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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Bill Gates ou Batman: quem é melhor?


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Bill Gates e Batman
Jon Stewart, apresentador do programa Daily Show, exibido pelo canal americano Comedy Central, virou piada nos EUA ao comentar o trabalho filantrópico de Bill Gates. A Bill & Melinda Gates Institution trabalha na erradicação da paralisia infantil em todo o mundo, e cria estratégias para melhorar a educação dos EUA. E, no discurso, Stewart comparou o ricaço ao herói Batman.

Porém, como há muita gente com tempo nesse mundo, não demorou para surgir na internet algumas brincadeiras com o fato. O site Furgal Dad fez um imenso infográfico mostrando que Gates não é o Batman, mas sim um homem bem melhor que o herói Bruce Wayne. De acordo com ele, Gates ajudou a salvar mais de 6 milhões de vidas por trazer vacinas para crianças, segundo o site Geekologie. Também doou 50% de seu patrimônio líquido de US$59 bilhões (cerca de R$104 bi) aos necessitados.

Assim, perto dele, Bruce Wayne parece apenas um cara comum com um capa nas costas. Segundo palavras do próprio infográfico, "enquanto Bill Gates pode não ter um Batmóvel ou gastar seu tempo batendo em bandidos, ele resolveu problemas reais do mundo". Veja abaixo o infográfico completo:

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Dia do IPv6: empresas marcam início do uso do protocolo para 6 de junho



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Internet IPv6
No dia 6 de junho, grandes empresas da internet como Facebook, Google, Bing e Yahoo! vão dar o pontapé inicial para a mudança de padrão de endereços da web - o IPv4 dará lugar para o IPv6. A mudança foi necessária por não haver mais espaço no IPv4, que possui um limite de 4,3 bilhões de endereços.

Para que a internet pudesse continuar a crescer, foi criado o IPv6, que, de acordo com a BBC, tem tanto espaço que "mesmo se todos os homens, mulheres e crianças da Terra tivessem bilhões de dispositivos cada, com endereços em IPv6, não chegaríamos nem perto do número de endereços disponíveis".

As mudanças serão feitas de forma que não prejudiquem em nada o consumidor. Por isso mesmo, as páginas continuarão a aceitar acessos de ambos os sistemas. Para Jay Parikh, vice-presidente de engenharia de infraestrutura do Facebook, "disponibilizar permanentemente o IPv6 é vital para manter a internet aberta e as pessoas conectadas, para que os números de usuários da internet e de dispositivos continuem a crescer".

Gigantes da tecnologia se unem para fazer frente ao serviço de nuvem da Amazon


cloud computing
Grandes empresas de tecnologia estão querendo tornar mais fácil a movimentação de dados de clientes disponíveis na nuvem. As companhias estão criando uma tecnologia padrão que irá permitir que todos movam suas aplicações de um serviço de cloud computing para o outro mais facilmente. O grupo em questão inclui empresas como a 3M, CA Technologies, Cisco, Citrix, EMC, IBM, Red Hat, SAP, Software AG e outras. Já empresas como Amazon, Microsoft e Google estão fora dessa lista - a Amazon, líder do setor, tem motivos óbvios.

Um dos maiores problemas da computação na nuvem é que algumas aplicações, especialmente destas grandes empresas que não fazem parte do grupo citado, exigem características tecnológicas bastante peculiares. Dessa forma, não é fácil ou barato para outras companhias obter esse mesmo conjunto de configurações de armazenamento para hospedar dados de seus clientes. Portanto, o novo modelo de computação na nuvem propõe justamente uma reformulação desses complexos sistemas para que se criem ambientes uniformes na nuvem, capazes de serem suportados por diversas companhias diferentes.

Segundo o site Business Insider, o novo padrão está se iniciando da maneira correta, sob o escudo do respeitado OASIS, um conjunto de regras que permite que aplicações da web compartilhem informações. Ele também traz algumas normas de segurança importantes da web e do formato OpenDocument, responsável pelo compartilhamento de textos, planilhas e outros documentos concorrentes do Office.

A ausência da Microsoft no grupo, no entanto, é surpreendente, uma vez que a companhia é um dos principais patrocinadores corporativos do grupo sem fins lucrativos OASIS. Já a omissão da Amazon é mais compreensível, pois a plataforma de computação na nuvem da empresa é predominante no mercado e não se baseia em padrões, justamente para que seus clientes não movam suas aplicações com tanta facilidade para outros serviços semelhantes.

Nada foi dito sobre o Google, mas, aparentemente, a ausência no grupo a favor da padronização da cloud computing se deu pela mesma razão da Amazon: impedir a movimentação de seus clientes.

Em 1 ano, acesso a aplicativos do Facebook em ambiente de trabalho triplicou


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Facebook no trabalho
Segundo uma pesquisa feita pela empresa de segurançaPalo Alto Networks, acessar o Facebook a partir do ambiente de trabalho é mais comum do que se imagina: o trafego dos apps da rede social usados durante o expediente triplicou entre 2010 e 2011.

A comparação, segundo o site ZDNet, foi feita ao analisar dados de 1600 empresas, entre outubro de 2010 e dezembro de 2011. A pesquisa também aponta que 80% do tráfego total do Facebook é originário de ambientes de trabalho.

Mas, ao que parece, o mural dos perfis não é visto durante o expediente, segundo pesquisas feitas anteriormente. O que, realmente, atrai a atenção dos funcionários são as publicações próprias, plugins e aplicativos. Só para se ter uma ideia, em dezembro de 2011, os apps eram acessados durante cerca de 14% do tempo, contra apenas 2% do tempo total gasto em postagens.

Aí você deve pensar: "Isso prejudica muito o trabalho e é perda de tempo". Bom, a pesquisa mostra algo diferente. Ao mesmo tempo em que os games são bastante acessados durante o trabalho, muitas empresas desenvolveram seus próprios apps para Facebook, em uma espécie de extensão de seus serviços.

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A Palo Alto Networks cita 5 exemplos de como os funcionários estão utilizando as redes sociais. A primeira é o aplicativo CareFirstDance. Nele, o cuidado com a saúde é bastante valorizado. Assim, esse app é ótimo para diminuir o número de faltas por problemas médicos. Além disso, a empresa de seguros de vida percebe quais são os segurados que precisam de menos atenção com sua saúde, diminuindo seus gastos.

O Ford Social e o Mustang Battle são 2 exemplos de como as empresas podem construir bem suas imagens e marcas nas redes sociais: games. Com esses dois apps, a Ford consegue atrair novos clientes e, ao mesmo tempo, manter uma boa relação com os já existentes, aumentando as vendas.

A Caterpillar, fabricante e vendedora de maquinários, utiliza um app para se engajar na vida pessoal e profissional dos usuários. Ela, por exemplo, fala de grandes empregos e projetos, fazendo com que os funcionários se sintam mais confortáveis com seus empregos.

Também há os aplicativos que têm apenas um objetivo: entreter. Porém, o sucesso é grande, já que ele representa 5% do total de tráfego na rede social, além de estar presente em 53% da empresas participantes da entrevista.

Já outro caso de sucesso é o app da Nike, o Nike+ Challenge. O app faz com que as pessoas que gostam de correr saiam de sua rotina de treinamento. Assim, há um desafio para esses corredores, que podem ver seu progresso, colocar atualizações e até encorajar outros corredores que participam da prova. Estudos mostram que, mesmo quando não estão correndo e sim, atualizando seu progresso de corrida, o funcionário fica mais produtivo.

Pesquisa: Apple já é a empresa que mais vende computadores no mundo


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Apple
Meg Whitman, CEO da HP, certa vez foi questionada sobre a possibilidade de, algum dia, a Apple dominar o mercado de computadores pessoais. A resposta da executiva: "é possível, se você incluir os tablets".
Dando mais veracidade à afirmação de Whitman, a empresa Asymco divulgou uma pesquisa que indica justamente aquilo que a CEO da HP apontara: a Apple, de fato, vendeu mais PCs que todas as outras fabricantes no mundo inteiro - tornando-se a maior do ramo em lucratividade nessas vendas. Mais além, a pesquisa ainda indica que, junto da Lenovo, a empresa fundada por Steve Jobs foi a única com real crescimento - as outras, mesmo aumentando vendas, só obtiveram prejuízos. Veja gráficos abaixo:

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De acordo com a Asymco, a Apple teve vendas estimadas em 5,2 milhões de Macs e 14,7 milhões de iPads comercializados ao redor do mundo. A mais próxima - a própria HP - vendeu 14,7 milhões de PCs.
A razão de ter-se incluído tablets na pesquisa se dá pelo fato de todas as funções do PC, segundo justificativa da Asymco, também poderem ser feitas via iPad.


Os cinco maiores erros que as empresas cometem nas redes sociais


Redes Sociais
Muito se fala sobre a importância das redes sociais para as empresas, mas poucas companhias tiram vantagem disso. Existe um grande potencial dentro das mídias sociais, especialmente para conhecer o mercado, os clientes e depender menos de pesquisas. Para ajudar as companhias nessa difícil tarefa de inclusão nas redes sociais, o CEO e co-fundador da Napkin Labs, Riley Gibson, publicou no siteMashable os maiores erros cometidos pela empresas na hora de usar as redes sociais. O presidente da startup, que ajuda as companhias a tirar das redes sociais insights valiosos para os seus negócios, ainda deu dicas de como usar essas ferramentas para o progresso da companhia. Veja abaixo.

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1 – Empresas esquecem de questionar os seus clientes

Clientes adoram dar opinião e influenciar as diretrizes das companhias, mas é improvável que eles façam isso sem serem solicitados primeiro. As empresas precisam ter o costume de utilizar o Facebook ou Twitter para questionar seus clientes sobre determinados produtos, estratégias de marketing ou qualquer coisa relevante. "Quando as pessoas responderem, vá fundo! Transforme qualquer ideia inicial em conversas e tente criar algo real em cima desses diálogos", sugere Gibson.

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2 – Empresas usam as mídias sociais para se auto-promover

Normalmente é o departamento de marketing que controla as atividades da empresa dentro das redes sociais. Por isso, não é surpresa para ninguém que a maioria das informações que as companhias dividem na rede seja sobre seus próprios produtos ou serviços. O problema, segundo Gibson, é que tuítes e posts promocionais não geram uma conversa útil com os clientes. As companhias precisam entender que nem tudo deve girar ao redor delas. O ideal é postar conteúdos engraçados, inteligentes, interessantes, além de enquetes e perguntas. Dessa maneira, os clientes vão perceber que a companhia se importa com suas opiniões e que ela tem personalidade o suficiente para falar sobre outros assuntos.

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3 – Empresas se prendem ao tempo e à mão de obra

Muitas companhia acreditam que teriam um melhor desempenho nas redes sociais se tivessem mais pessoas e tempo para trabalhar com as ferramentas. Apesar disso fazer certo sentido, Gibson acredita que não é preciso tanto tempo nas redes sociais para criar um envolvimento efetivo. Na maioria dos casos, aqueles que administram esses canais sociais só precisam de um pouco de direcionamento e foco. Se reunir frequentemente com o time de desenvolvimento de produtos ou atendimento ao cliente, por exemplo, ajuda a equipe responsável pelas redes a definir um rumo que valha o tempo e esforço gastos.

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4 – Empresas se satisfazem com feedbacks positivos

Gibson comenta que quando conversa sobre as respostas obtidas nas redes sociais, a maioria das empresas diz estar muito feliz com a quantidade de feedbacks positivos que recebe. Claro que saber que os negócios vão bem é sempre bom, porém as companhias precisam mais do que um feedback positivo para ajudar a impulsionar os negócios. Para se obter informações mais úteis para seus negócios, as empresas devem postar e tuitar assuntos relevantes para sua área, serviços e produtos. Respostas para uma pergunta que questiona o tipo de design que combina mais com um produto pode ser mais eficaz do que um elogio sobre a beleza de algo já existente.

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5 – Empresas recebem feedbacks, mas não fazem nada a respeito

Normalmente os times que administram as redes sociais das empresas não são as mesmas pessoas que tomam as decisões sobre os rumos da companhia. Isso significa que muitas ideias valiosas, coletadas por meio das redes sociais, podem se perder. De acordo com Gibson, para aproveitar todas as vantagens que os sites de relacionamento proporcionam, é necessário criar um sistema que garanta que as ideias e feedbacks provenientes de clientes sejam repassados para os executivos que comandam. A comunicação interna da companhia é essencial para que os dados coletados gerem mudanças positivas na empresa. Além disso, Gibson lembra que, uma vez que os clientes perceberem que suas opiniões e ideias estão sendo aceitas, eles terão mais vontade de contribuir com o desenvolvimento da companhia.

Quer se aprofundar no assunto e contribuir para que sua empresa aproveite todas as vantagens oferecidas pelas redes sociais? Leia aqui mais cinco dicas para tornar os seus negócios mais interativos nas redes sociais e descubraaqui se você está pronto para coordenar sua empresa dentro dos sites de relacionamento.

Em rumo ao sucesso: sua empresa é conectada?


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SoMoClo


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Como as mensagens-chave da sua empresa são passadas para os seus funcionários? E para o público-alvo? Essa é uma dúvida que reside na mente de todo empresário, seja grande ou pequeno. As opções de comunicação são tão variadas que, por muitas vezes, o empreendedor não sabe como ou por onde começar.

De acordo com estudo feito pelo grupo Aberdeen, 46% das empresas mais bem-sucedidas possuem recursos dedicados à integração de comunicação. Isto é, dedicar-se a criar um ambiente onde todos os colaboradores são ouvidos e opinantes. Mais além, também entra nesse conceito (o qual a Aberdeen chama de "SoMoClo" - ou "Social Mobile Cloud") a questão de sustentabilidade empresarial: você se beneficia de soluções virtuais, como hospedagem em nuvem, para economia de espaço e recursos naturais? Qual a influência que seus funcionários têm no desenvolvimento de novas ideias?

Leia também: SoMoClo: Social media, mobilidade e cloud computing como estratégia para sua empresa


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Tudo isso, segundo o estudo, não é necessariamente conectado hoje, mas empresas inovadoras e mais promissoras já começam a integrar essas vertentes com o intuito de criar um ambiente empresarial dinâmico. Basicamente, o estudo leva em consideração a ideia de que "as comunicações são uma tecnologia social por definição, mas no contexto do SoMoClo, o futuro das comunicações devem incluir uma conectividade onipresente, além de acesso facilitado a informações-chave e aplicações que permitam colaboração".

A Aberdeen baseou-se em três pilares, no formato de perguntas, para determinar os caminhos que podem caracterizar a inovação empresarial nos anos vindouros:
  • Quão social é sua empresa?
    Existe algum percalço que barre a colaboração que você gostaria de ter dentro da sua companhia? Ideias produtivas morrem pelos corredores, ou são levadas em consideração por pessoas que podem tranformá-las em realidade? Projetos fica parados por causa de falta de recursos e afins?
  • Quão móvel é a sua empresa?
    Empregados remotos são vistos como desatualizados e sem compromisso? Você tem a necessidade de levar sua empresa ao nível global e multicultural? Seus empregados tentam equilibrar a vida pessoal com o trabalho?
  • Quão "na nuvem" a sua empresa está?
    Você se preocupa com assuntos como problemas de armazenamento e acesso a dados? Escalabilidade e máximo desempenho são desafios para a sua empresa? Consegue trabalhar sem se preocupar com atrasos de sistemas? Suas aplicações estão prontamente disponíveis, distribuídas e protegidas de potenciais descontinuidades de serviços?
Pela pesquisa, 60% das empresas mais pontuadas possuem formas de levar essa integração interna para o consumidor - em sua maioria, no formato de help desks interativos e relacionamento direto do público-alvo com executivos e gerentes.

Outro fator importante como ponto de distinção é a capacidade da empresa em se movimentar: não apenas abrir escritórios em diversas localidades e tornar-se multinacional, mas também até onde cada funcionário pode ir e o que ele pode fazer quando não puder estar à mesa no escritório. Home office é um exemplo bastante citado.

E você, o que acha? É um exagero do estudo ou as empresas de fato precisam integrar mais suas áreas para uma melhor comunicação? E mais: a sua empresa é integrada o suficiente?

Quarta-feira no escuro: conheça os sites que "apagaram as luzes" contra o SOPA


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Protestos SOPA


Hoje, quarta-feira (18/01), é uma data importante, tanto para nós, internautas, quando para todas as empresas que dependem da internet para viver. Chamado de "Blackout Wednesday", o dia de hoje representa um grande protesto contra oSOPA, projeto de lei estadunidense que visa diminuir a pirataria na internet, mas que é considerado um grande golpe contra a liberdade de expressão na web. Diversos sites aderiram à manifestação, cada um à sua maneira, tirando conteúdo do ar ou colocando tarjas pretas em suas páginas.

O Google não ficou de fora dessa. Porém, ao invés de adotar o blackout, escolheu outra forma de protesto. Sua página inicial (global) está normal, mas há um link, logo abaixo do campo de pesquisa do buscador, com os dizeres "Diga ao congresso: Por favor, não censurem a web!". Esse link leva o usuário a outra página que contém informações e dados sobre o Stop Online Piracy Act.
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A Wikipedia garantiu seu lugar contra o SOPA. Ao tentar entrar em sua página global, o usuário é automaticamente redirecionado para outro endereço. Nele, a frase "Imagine um mundo sem conhecimento gratuito" está estampada, seguida de outra que diz: "Por mais de uma década, gastamos milhões de horas contruindo a maior enciclopédia da história humana. Agora, o congresso dos EUA está considerando uma legislação que pode danificar fatalmente a liberdade e abertura da internet". Também há um link para se informar melhor sobre o projeto de lei.

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O 4chan, famoso site onde qualquer usuário pode postar imagens e comentários, também aderiu ao protesto anti-SOPA. Ele também achou seu jeitinho para mostrar sua indignação: colocou uma tarja preta em cima do logo, com os dizeres "Abaixo a censura!", além de um link para a página Sopastrike.com. O 4chan também colocou tarjas pretas em cima de todos os comentários do site, mas eles podem ser visualizados ao repousar o cursor sobre o texto.

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O 9GAG, site semelhante ao 4chan e tão famoso quanto, também aderiu ao protesto anti-SOPA. No site de compartilhamento de imagens "divertidas", o fundo, que antes era branco, agora está todo preto. Acima, há a pergunta "Por que o 9GAG está preto?". Colocando o cursor em cima da questão, a frase "Diga não ao SOPA" aparece, contendo um link para outra página que contém uma tirinha no estilo do site, explicando o que é o SOPA e por que todos devem se preocupar com ele.

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Outra página que quis mostrar que também não apóia o projeto de lei foi oCraigsList. O site de classificados e anúncios online também decidiu ficar fora do ar. Ao entrar em sua página global e clicar em uma das categorias de classificados, uma página preta aparece. Nela, os dizeres "Pare o PIPA e o SOPA", seguido de "imagine um mundo sem craigslist, Wikipedia, Google, [seus sites favoritos aqui]". Também há links para o usuário conseguir mais informações a respeito do projeto de lei.

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O Reddit, site que possui conteúdo postado pelos próprios usuários, aderiu ao Blackout. Ao entrar em sua homepage, vemos outro visual: um fundo preto com os dizeres: "SOPA e PIPA danificam a Internet. Hoje, nós damos o troco". Aqui, há bastante conteúdo. Vídeos, textos explicativos, diversos links para informações e luta contra o projeto e até um campo onde aparecem comentários de usuários sobre o SOPA.

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Protestos SOPA



A página do Mozilla também quis bater de frente com o congresso americano, ficando fora do ar. Em letras grandes e brancas, contrastantes com o fundo negro, os dizeres "Proteja a internet! Nos ajude a parar a legislação de censura a internet" mostram o empenho da empresa contra o Stop Online Piracy Act. Também há links para que o usuário se informe.

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Outro grande da internet, o Twitpic, site de hospedagem de imagens, também entrou na briga, de uma forma mais discreta, mas não menos importante. Em seu site, o fundo está preto e uma tarja preta com os dizeres "Pare a censura” cobre o logo do site.

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Mark Zuckerberg, do Facebook, também se pronunciou a respeito. Por meio deum post em seu perfil na rede social, ele disse que "não podemos deixar que leis medíocres atrapalhem o desenvolvimento da Internet. O Facebook é contra o SOPA e o PIPA, e sempre seremos contra leis que tentem violar os direitos da internet".


Aqui no Brasil, também há manifestação de sites contra o SOPA. É o caso do IDEC, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. Ao entrar no site do órgão, uma pequena janela aparece ao centro, deixando o site escuro. Nela, há os dizeres “blackout contra o #SOPA” e outros dizendo que o IDEC apóia os protestos anti-SOPA.

Microsoft divulga exigências técnicas do Windows 8 para tablets


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Windows 8
A Microsoft anunciou as exigências técnicas de computadores e tablets que usarão o Windows 8. A empresa criou regras específicas para tablets que, se não seguirem as recomendações, não poderão ser comercializados com o sistema.

Tablets e computadores touch screen terão que usar tecnologia que permita no mínimo cinco toques simultâneos na tela. Com isso, a Microsoft quer garantir que os dispositivos tenham recursos de reconhecimento de gestos, já que ao menos todos os dedos de uma mão têm que ser detectados simultaneamente.

Os dispositivos também terão que, no mínimo, contar com quatro teclas: um botão Power, uma chave para ativar ou desativar o modo de rotação, a tecla Windows e um botão para aumentar/abaixar o volume. Uma novidade é que o botão Power, pressionado ao mesmo tempo da tecla Windows, funcionará como o tradicional combo CTRL + ALT + DEL.

Já em relação ao hardware, tanto os dispositivos com processadores Intel quanto os com ARM precisarão de, no mínimo, 10GB de armazenamento para o sistema, além de firmware da BIOS no padrão UEFI, rede compatível com WLAN e Bluetooth 4.0, placa gráfica compatível com Direct3D 10, resolução de 1366x768, câmera com qualidade 720p, acelerômtro, giroscópio, portas USB 2.0 e alto-falantes.

A Microsoft ainda não divulgou a data de lançamento da versão final do Windows 8, mas, ao que tudo indica, o sistema chegará ao mercado em outubro. Até o fim do ano devem surgir as primeiras máquinas desenvolvidas especialmente para rodar o sistema, contando PCs e tablets.

Internet em 2010 e 2011: veja a transformação da rede em apenas 1 ano


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Internet
Você tem ideia de como a internet se transformou no período de um ano? Os pesquisadores do Royal Pingdom fizeram um estudo que mostra as diferenças na rede entre 2010 e 2011 em diversos pontos, como número de usuários, uso de redes sociais e quantidade de sites, por exemplo.

Em 2010, o Facebook atingiu a marca de 600 milhões de usuários, sendo que 250 milhões se registraram na rede social naquele ano. Já em 2011, cerca de 200 milhões de novos usuários entraram no serviço, que superou os 800 milhões de cadastros. Em outubro de 2011, o Facebook se tornou maior do que era a internet em 2004, de acordo com o oReadWriteWeb.

Já o Twitter terminou 2010 com 175 milhões de usuários e 25 bilhões de tuítes enviados por seus membros. A Lady Gaga tinha a conta mais seguida do microblog, com 7,7 milhões de seguidores. Em 2011, ela se manteve como a mais popular da rede social e mais do que dobrou sua quantidade de seguidores - atingiu 18,1 milhões. 50 milhões de pessoas se registraram no serviço, que conta, atualmente, com 225 milhões de contas, mas apenas 100 milhões de usuários ativos.

Em 2010, a Ásia se tornou o continente com mais usuários de internet, com 42% dos acessos do mundo. Em 2011, a população da internet cresceu na Ásia, que chegou a 44% dos usuários da rede. A Europa caiu de 24,2% para 23%. A América do Norte caiu de 13,5% para 13%, enquanto a África subiu de 5,6% para 6%. Oceania (1%), América Latina e Caribe (10%) e Oriente Médio (3%) mantiveram mais ou menos o mesmo patamar de 2010.

Já em relação à quantidade de sites na rede, o ano de 2010 terminou com 255 milhões de domínios. O número mais do que dobrou em 2011, atingindo 555 milhões. Os registros .COM subiram de 88,8 milhões para 95,5 milhões. Os novos domínios .info e .biz ganharam 7,6 milhões e 2,1 milhões de registros, respectivamente.

O número total de usuários também surpreende: hoje, somos 2,1 bilhões de seres humanos conectados - ou 2 em cada 7 no mundo.

Quem quiser ver os números completos, pode acessar o relatório do Royal Pingdom para 2010 e 2011. E alguém arrisca números para o final de 2012? :)

Bill Veghte é o novo vice-presidente de estratégias da HP


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HP
A HP nomeou Bill Veghte como novo vice-presidente de estratégia da empresa. Essa iniciativa faz parte da reestruturação que a companhia vem fazendo no seu comando após problemas enfrentados em 2011.

Veghet, que trabalhou por anos na Microsoft, chegou à HP em 2010 e, desde então, é vice-presidente executivo da empresa, cargo que continuará exercendo mesmo com a nova nomeação. Ele substituirá Shane Robinson, que deixou a empresa há dois meses.

Em sua nova função, Veghte administrará iniciativas cloud e o desenvolvimento do sistema móvel webOS, que, recentemente, teve o código aberto pela HP.

A HP passa por mudanças entre os executivos do alto escalão após políticas consideradas equivocadas nos últimos anos. Em setembro, Meg Whitman assumiu o posto de CEO da empresa após a demissão de Leo Apotheker.

Jerry Yang, Co-fundador do Yahoo! deixa a empresa


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Jerry Yang
Co-fundador do Yahoo!, Jerry Yang deixou o seu cargo na direção do portal e se desligou da empresa, de acordo com anúncio feito ontem (17/01). Ele também renunciou aos seus cargos no Yahoo Japan Corporation e no Alibaba Group, ambos vinculados ao Yahoo!.

"Meu tempo no Yahoo!, desde a sua fundação até o presente, incluiu algumas das mais excitantes e recompensadoras experiências da minha vida. Porém, chegou a hora de procurar outros interesses longe do Yahoo!. Deixo a empresa que fundei há cerca de 17 anos e estou satisfeito com a indicação de Scott Thompson como CEO e com a sua habilidade, junto com todo o grupo de liderança do Yahoo!", escreveu Yang em uma carta para o diretor do Yahoo!, Roy Bostock.

Yang fez parte da direção do Yahoo! desde março de 1995, quando fundou a empresa ao lado de David Filo, e foi o CEO da empresa entre junho de 2007 e janeiro de 2009. Ele não deu informações sobre qual será o seu futuro - se pretende fundar uma nova empresa ou se tem algum plano diferente para a sua carreira.

O Yahoo! atravessa uma crise e chegou a considerar recentemente a venda ou fusão com outra empresa. No começo de janeiro, Scott Thompson, ex-executivo do PayPal, assumiu o cargo de CEO do portal no lugar de Carol Bartz, que deixou o Yahoo! em setembro de 2011.

MPAA diz que paralisação de sites em protesto ao SOPA é "abuso de poder"


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sopa


Através de documento oficial (veja PDF em inglês aqui), a MPAA (Motion Picture Association of America), a associação de estúdios e outros profissionais do cinema, chamou os protestos contra o SOPA de "abuso de poder". Segundo a entidade, que defende o projeto de lei estadunidense, todos os canais que hoje estão paralisando seus serviços, como Wikipedia e diversos blogs, ou que estão publicando mensagens de protesto ao ato, como o Google, estão "desvirtuando informações para ganhar o público, tendo em vista seus interesses corporativos".

O SOPA - sigla para Stop Online Piracy Act - é um projeto de Lei da Constituição dos Estados Unidos. Funciona de forma complementar ao PIPA - Protect IP Act -, estendendo o poder de censura à veiculação de informação na internet para empresas produtoras de conteúdo, como estúdios de cinema, produtoras de video games e gravadoras. Segundo a normativa do SOPA, essas empresas podem exigir bloqueio ao acesso do site que, supostamente, viola direitos autorais, além de remover os resultados que levam a ele por buscadores como o Google e links relacionados de redes sociais. Em casos mais extremos, o site pode ser terminantemente fechado e o proprietário, preso.

Mais: Saiba se e como o SOPA pode afetar a internet brasileira

Protestos contra o ato já foram anunciados por diversas empresas da internet, como Google, Wikipedia e Facebook. Embora o Google tenha mudado seus planos e tenha escrito um manifesto (intitulado "Acabe com a Pirataria, mas não com a Liberdade" - veja aqui), a enciclopédia online criada por Jimmy Wales exibe apenas uma página negra com os dizeres "Imagine um mundo sem o conhecimento livre" (veja imagem abaixo).

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O SOPA ainda não foi aprovado pelo Congresso estadunidense. A votação, que estava prevista para acontecer hoje (daí a razão dos protestos), 18 de janeiro, foi adiada em seis dias. Agora, o projeto passa por análise em 24 de janeiro - há quem ache que a posição do time administrativo de Barack Obama e a Casa Branca tenha influência no adiamento. Alguns usuários em fóruns já questionam se, no dia 24, haverá uma nova onda de protestos, mas até o fechamento desta nota, ninguém havia se manifestado.

Uma breve "aula" sobre o SOPA

Projeto que tramita em votação pelo Congresso norte-americano, o Stop Online Piracy Act visa punir canais que sejam reconhecidos por autoridades e empresas privadas como distribuidores ilegais de conteúdo protegido. Entretanto, além daqueles que, obviamente, serão enquadrados (como sites de arquivos torrent e similares), o SOPA também ataca o acesso a eles, barrando resultados de buscas e negando serviços de DNS, o que impede o direcionamento à página supostamente ofensora.

A lei prevê:
  • Pena de até cinco anos de prisão para organizadores e mantenedores de sites que, por dez vezes ou mais, tenham veiculado propriedade intelectual de forma irrestrita
  • Negação de acesso oriundo de buscadores como Google e Bing
  • Negação de acesso oriundo de links compartilhados, como em redes sociais
  • Negação de serviços de pagamento online atrelados a sites ofensores, como anulação de fundos arrecadados via PayPal
  • Cancelamento dos serviços de provedor
  • Possibilidade de extinção de site ofensor, dependendo da gravidade
Com base em tudo isso, o Olhar Digital pergunta: qual é a sua opinião sobre SOPA?

Intel e LG iniciam parceria para produção de TVs 3D ainda mais inteligentes


Seog-ho Ro e Hee-Sung Lee
Seog-ho Ro e Hee-Sung Lee
As empresas LG Electronics e Intel firmaram uma aliança estratégica para adoção e promoção conjuntas da tecnologia Wireless Display (WiDi), desenvolvida pela Intel.

A WiDi é uma interface de conectividade sem fio que permite a visualização instantânea e transferência em alta definição de conteúdos armazenados em notebooks, telas, TVs, projetores, monitores e outros dispositivos móveis externos. Isso sem a necessidade de uma conexão de internet para transferir dados entre um aparelho e outro.

De acordo com a assessoria de imprensa da LG, a tecnologia da Intel será integrada à linha Cinema 3D/Smart, primeira série de TVs conectadas do mercado a dispor dessa ferramenta. O WiDi estará disponível no Brasil já em 2012 para televisores, notebooks e smartphones da empresa coreana.

Para Seog-ho Ro, vice-presidente sênior da divisão de TVs da LG Home Entertainment Company, os usuários terão acesso a uma variedade maior de conteúdo, de forma mais conveniente.

Além de viabilizar o compartilhamento de conteúdos armazenados, o WiDi ainda permite que inúmeros conteúdos on-line – como vídeos do YouTube e programas de TV transmitidos via streaming –, acessados via notebooks e outros aparelhos portáteis móveis, sejam transferidos para as TVs de alta definição da LG.

"A Intel planeja levar a tecnologia WiDi a vários outros dispositivos, proporcionando aos consumidores uma experiência de uso integrada e mais inteligente. Como resultado dessa parceria com a LG Electronics, os usuários das TVs conectadas poderão se beneficiar da WiDi sem precisarem comprar um adaptador externo", disse Hee-Sung Lee, presidente da Intel Coreia.

Sony divulga vídeo misterioso de uma nova tecnologia que está por vir


Dot Switch (Reprodução)
Sony Dot Switch
Para provocar os usuários do mundo da tecnologia, a Sony divulgou um clipe misterioso de uma nova ferramenta interativa que será anunciada no dia 21 de fevereiro.

No vídeo disponibilizado nosite da Sony, a companhia apresenta um recurso chamado Dot Switch, que parece permitir o controle de vários dispositivos a partir de uma única fonte. De acordo com o filme de trinta segundos, os comandos serão feitos por um smartphone da linha Xperia.

O clipe começa com uma pessoa tocando um grande botão que brilha na tela do celular. O usuário, então, atravessa uma sala contendo alguns aparelhos que são ativados conforme o indivíduo aponta o smartphone na direção de cada um deles. Os dispositivos vão desde um gramofone e canhões de confete, até uma TV de tela plana e um sistema de ativação de luzes inteligentes.

Ao final da prévia, os internautas visualizam a frase "Novo entretenimento da Sony", apontando o nome Dot Switch e a data 21 de fevereiro, que é quando a tecnologia será anunciada pela empresa. Segundo o Twitter oficial da marca, o produto será "uma nova tela de multi-entretenimento".

Ainda não se sabe que tipo de ferramentas serão fornecidas aos usuários. O que dá para perceber é que, no clipe do Dot Switch, todos os periféricos - gramofone, canhões de confete, TV e sistema de luzes - possuem algum tipo de software integrado ao celular, onde podemos perceber uma luz verde no suporte dos produtos. Ao ativá-los, as funções de cada dispositivo são analisadas e então reproduzidas a partir dos comandos feitos pelo smartphone.

Essa seria a possível conclusão do Four-Screen, um projeto anunciado pela Sony no ano passado, que mostrava o conceito de múltiplas plataformas ligadas entre si, permitindo a comunicação umas com as outras. Isso incluiria itens como TVs, computadores, tablets e aparelhos telefônicos.

O jeito agora é esperar até o dia 21 do próximo mês, quando saberemos o que a empresa japonesa está preparando. Enquanto isso, assista ao vídeo do Dot Switch e tire as próprias conclusões:


Página do Google não ficará fora do ar hoje (18/01), mas exibirá protesto contra SOPA


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Google
O Google usará de uma meio um pouco diferente de outros sites e empresas, que tirarão suas páginas do ar amanhã (18/01), para mostrar que são contra o SOPA, projeto de lei que visa proteger produtores de conteúdo intelectual contra a pirataria de seus produtos. Um link na home do buscador redirecionará os usuários para um site onde eles poderão encontrar mais informações e dados sobre o assunto.
Para saber mais sobre o SOPA, olha aqui baixo.

Você tem medo do SOPA?

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SOPA
"Para promover a prosperidade, criatividade, entretenimento e inovação através do combate ao roubo da propriedade dos EUA e outros propósitos". Esta é a súmula que define oSOPA - ou Stop Online Piracy Act, um projeto de Lei que está em votação no congresso dos Estados Unidos, que visa, segundo os próprios redatores do projeto, proteger produtores de conteúdo intelectual contra a pirataria de seus produtos.

Basicamente, o SOPA dará ao governo um papel maior na questão de violação de propriedade intelectual. Se antes um site recebia notificação de remoção de conteúdo protegido, hoje, o governo poderá exigir o bloqueio ao acesso daquele site, sob a mesma acusação.

E será que haverá aprovação? De acordo com o Dr. Victor Haikal, advogado especializado em Direito Digital do escritório Patrícia Peck Advogados, "fatalmente, ele será aprovado. O governo estadunidense está otimista quanto à validação dessa Lei". O jurista acha difícil dizer, ao menos neste primeiro momento, que o SOPA será de fato eficaz. Para ele, sem dúvida, pessoas que ganhem dinheiro através de conteúdo protegido serão penalizadas, mas o funcionamento dessa lei - ou a adoção dela - a longo prazo ainda é algo incerto.

"Ele é diferente de todos os outros métodos que combatem pirataria pela internet. É uma nova abordagem para combater uma atividade ilegal", diz Haikal, quando questionado sobre sua opinião em relação ao SOPA. "O que tinha antes era um modelo de punição de usuário, mas hoje, outros podem ser penalizados, como sites de busca, provedores de conteúdo, meios de pagamento online etc.". No que dependesse do advogado, uma solução envolvendo acordo de ambas as partes talvez fosse mais interessante: "um modelo de assinatura com taxas mensais ou anuais para órgãos internacionais, que cubram o direito de consumo do internauta, talvez seja mais viável, mas aí já se mexe com uma indústria muito forte".

Indústria essa que está em plena guerra: se dentro do Congresso a animação em relação à aprovação da Lei parece constante, o mesmo não pode ser dito para o lado de fora: gigantes do entretenimento, como gravadoras, estúdios cinematográficos e produtoras de jogos eletrônicos argumentam constantemente a favor do SOPA, uma opinião que não é partilhada por quem depende da internet para viver, como Google e Facebook. Os titãs da internet alegam que o SOPA vai, metaforicamente, aleijar os negócios online. Afinal, boa parte do que pode ser considerado "violação de direitos autorais" pelos preceitos do SOPA residem nos links patrocinados do Google, como remédios proibidos nos EUA, mas que podem ser importados sem receita de outros países.

"Para o cenário macro-econômico e jurídico presente nos EUA, já existem formas de proteger o consumo deles, o modo de vida deles", diz Viktor. "Não dá para dizer qué é injusta uma medida aprovada pelo congresso nacional deles. Dizer que o SOPA está errado, bem, não está - quem produz conteúdo tem o direito de protegê-lo da reprodução indevida. Agora, também não dá para dizer que é a forma mais correta de combate: ao invés de solucionar um problema, o congresso pode estar é trazendo outro. Essa política de brigar com a pirataria a ferro e fogo talvez não seja a melhor solução, pois as pessoas tentarão burlar isso. Se hackers lançarem satélites no espaço, por exemplo, ninguém poderá mandar na informação transmitida por ele".

Mas então, o que muda com o SOPA? O advogado explica: "ainda é válido o método de um produtor de determinado conteúdo notificar um site da infração cometida e pedir pela remoção da ofensa. Se eu pegar um clipe de uma banda, eu não tenho direito sobre ele, mas nada me impede de postá-lo no Youtube, assim como nada impede o Youtube de removê-lo mediante pedido dos reais donos do vídeo. Isso ainda não muda. O problema é quando você começa a ganhar dinheiro com isso: um link patrocinado do Facebook, por exemplo, pode apontar para um conteúdo que apresente violação de direitos autorais. Neste caso, é a rede social quem passa a ser penalizada".

Apesar desse quadro de atenção, o advogado salienta que, por mais que se diga o contrário, juridicamente falando, o Brasil não terá muito o que se preocupar com a nova Lei, ao menos por enquanto: "O que se confunde é a questão de 'fechar o site' e 'bloquear o site'. Ninguém poderá, por exemplo, mandar fechar um site, mas sim barrar o acesso a ele de um determinado ponto. Por exemplo: se um site brasileiro publicar conteúdo inapropriado, ele poderá ficar inacessível de dentro dos EUA. Não quer dizer que o site deixou de existir. É similar ao que a China faz com o Facebook, por exemplo".

Para o advogado, o combate direto pode não ser a melhor solução, o que pode afetar o SOPA a longo prazo. Na opinião de Viktor, seria muito mais interessante que a solução fosse beneficamente conjunta tanto para quem cria o conteúdo como para quem o consome. Para ele, as opiniões jurídicas sobre o SOPA são ambíguas: "como advogado, eu sou, por definição, contra tudo o que é ilegal, como a pirataria. Agora, pode criar-se um ambiente insustentável o fato de uma Lei colocar a neutralidade da internet em xeque em vista de proteger práticas que, para a sociedade, já deixaram de ser rotineiras. Este é o momento ideal para se procurar um acordo desse tipo, mas, infelizmente, este não parece ser o caminho que está sendo trilhado"