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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Adeus, SOPA: Lamar Smith, principal apoiador, desiste do projeto


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Adeus, SOPA
O dia de hoje, 20 de janeiro, deve ser lembrado como o dia em que os internautas venceram. O mundo inteiro fez diversas manifestações e protestos - desde ataques do Anonymous a sites do governo e órgãos relacionados à indústria do entretenimento, até empresas que deixaram seus sites fora do ar para mostrar-se contra o SOPA, ou Stop Online Piracy Act. Depois de tanto barulho, Lamar Smith, o principal apoiador do projeto de lei, abandonou a causa.

Segundo o Mashable, o Senador retirou o projeto "até que haja um amplo acordo sobre uma solução". Ele ainda comentou que o roubo de propriedade intelectual americana não é diferente de roubar um produto em uma loja, continua sendo ilegal e a lei tem que ser reforçada em ambos os aspectos.

Porém, Smith admite que há a necessidade de rever a abordagem a ser tomada para resolver o problema que, segundo ele, é causado por "ladrões estrangeiros que roubam e vendem produtos e invenções americanas".

De acordo com Smith, esse "roubo de propriedade intelectual americana" ocasiona um prejuízo de mais de US$100 bilhões (cerca de R$170 bi) anuais para a economia dos EUA, além de causar a diminuição de centenas de empregos no país.

Já a votação para o PIPA, ou Protect IP Act, foi adiada "devido aos recentes acontecimentos", segundo o Senador Harry Reid. O irônico, aqui, é que esse anúncio aconteceu apenas 2 dias após Reid dizer que não voltaria atrás com o SOPA.

Porém, baixada a poeira das comemorações da vitória da internet, os internautas não podem soltar as rédeas. Para o Anonymous, "o SOPA pode estar morto agora, mas a motivação para a promulgação das leis ainda está viva. Não parem de lutar por uma internet livre. Diga não à censura", concluíram.

O site da sua empresa foi atacado. E agora? O que fazer?


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Hackers


O time responsável pelos servidores de um site sempre sofre quando acontece um ataque virtual. Nessa onda de protestos do grupo de hackers como o Anonymous, por exemplo, tem muita empresa de infraestrutura web tendo que trabalhar dobrado para resolver os danos causados por esses impulsos. E os primeiros momentos da "guerra" exigem ações rápidas para evitar maiores danos.

Existem dois tipos de ataques: os de negação de serviço, conhecidos comoDDoS (Denial of Service, na sigla em inglês), e as invasões. Em cada um dos casos, a equipe que coordena os servidores deve agir de uma maneira diferente. Segundo Guilherme Bistolfi, analista de segurança da Ananke, nos ataques de negação, o fluxo de acessos do site muda - ou seja, de repente, um número de "pessoas" muito acima do normal tenta acessá-lo ao mesmo tempo. Portanto, é preciso identificar a causa dessa anormalidade.

Imaginem que o Olhar Digital está sendo atacado. O analista dos nossos servidores avalia de onde estão vindo os acessos, quem são as pessoas que estão acessando e quais as páginas que estão gerando esses acessos. Caso o motivo desse aumento de acessos não seja justificado por uma matéria bombástica (morte do Steve Jobs, por exemplo), eles percebem que estão sendo atacados.

Como os ataques DDoS utilizam uma rede de máquinas zumbis que tentam acessar ao mesmo tempo a página de um site, há uma sobrecarga no servidor que fica, então, impossibilitado de atender a todas as requisições simultâneas de acesso. É o mesmo que você abrir vários programas no seu computador ao mesmo tempo: uma hora, ele vai ficar lento e até travar. Para evitar que o servidor entre em colapso e pare de funcionar, o analista pede para que o seu fornecedor barre os acessos.

"É como se fosse um condomínio em que o prédio é o Data Center e o elevador é o link interno que leva as informações para o térreo (site). O que fazemos é pedir que o fornecedor barre os acessos desses computadores zumbis já na entrada do prédio, assim ele não cai. Imagine se o elevador fica lotado, o que pode acontecer”, brinca.

Já na invasão o esquema é bem diferente. De acordo com Guilherme, quando um hacker invade o site não há alteração do fluxo de acessos e é bem mais difícil identificar o ataque. Isso porque o hacker invade o site explorando uma falha na programação. Por se tratar de algo completamente diferente, as ações tomadas pelos analistas também divergem bastante. O primeiro passo das empresas de Data Center é iniciar um trabalho investigativo para encontrar o erro que foi explorado. "Se o site invadido tiver dados de terceiros o melhor a se fazer é tirá-lo do ar para encontrar com calma a vulnerabilidade e consertá-la", explica.

Na maioria dos casos de invasões, os responsáveis deixam mensagens dentro das páginas avisando que aquele site foi hackeado. Então, segundo Guilherme, o ideal é retirar essa mensagem do ar e monitorar o site para que, quando a pessoa voltar a inserir a mensagem, fique mais fácil de descubrir onde está a falha. "Se houver mensagem e se o site não possuir informações confidenciais, dá para aguardar o hacker invadir de novo e pegá-lo no flagra", comenta.

Ambos os casos são bastante comuns, segundo Guilherme. Mas, os métodos são utilizados em situação diferentes. Enquanto o DDoS tem conseqüência imediata (derruba o site), as invasões deixam seqüelas, especialmente se dados confidenciais do site forem roubados. Grupos como o Anonymous trabalham com as duas modalidades, porém, dependendo da situação eles avaliam qual é a melhor forma. Para fazer retaliações, como o que aconteceu com o site do FBI, eles optam por ataques rápidos e certeiros de DDoS. Já para expor corrupções ou fraudes, eles preferem perder um pouco mais de tempo e encontrar vulnerabilidades nos sites, assim, eles conseguem publicar informações confidenciais.

Você já foi atacado ou invadido? Conte nos comentários abaixo o que você fez

Intel bate recordes com receita de US$54 bilhões em 2011


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Intel
A Intel anunciou nesta quinta-feira (19/01) seus balanço correspondente ao ano de 2011. A companhia, novamente, bateu seu recorde em receita com US$54 bilhões (cerca de R$91,8 bi).

Outros recordes também foram quebrados. É o caso do lucro operacional de US$ 17,5 bilhões (cerca de R$29,7 bi), lucro liquido de US$12,9 bilhões (cerca de R$21,9 bi) e lucros por ação de US$2,39 (cerca de R$4).

Assim, US$21 bilhões (cerca de R$35,7 bi) em caixa de operações foram gerados. Outros US$ 4,1 bilhões (cerca de R$6,9 bi) foram usados para pagar dívidas e US$ 14,1 bilhões (cerca de R$23,9 bi) para comprar de volta 642 milhões de ações.

No 4º trimestre, a Intel teve um receita de US$13,9 bilhões (cerca de R$23,6 bi), com alta de apenas 6%, devido às enchentes na Tailândia, que devastaram as produções e vendas de computadores. Nesse período, a receita liquida foi de US$3,4 bilhões (cerca de R$5,7 bi), lucro de operações de US$4,6 bilhões (cerca de R$7,9 bi) e lucro por ação de 64 centavos de dólar (cerca de R$1).

Paul Otellini, CEO e presidente da Intel, disse que "2011 foi um ano excepcional para nossa empresa. Com ótimos produtos e tecnologias para 2012, estamos animados com o crescimento de oportunidades globais apresentado pelos sistemas dos Ultrabooks, os datacenters, a segurança e a introdução de smartphones e tablets da Intel".

Será 2012 o ano dos negócios sociais?



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Social Business
Quais páginas de empresas você curte no Facebook? Que perfis oficiais você segue no Twitter ou acompanha postagens no Google+? Quando as redes sociais começaram a se popularizar, as grandes empresas perceberam que, para um melhor relacionamento com o seu público alvo, seria necessário estudar uma forma dinâmica para entrar nas redes sociais. Isso levou à popularização de um novo modelo de negócios - o social business.

Ao contrário do que muita gente pensa, o conceito de negócios sociais não é tão novo. Na verdade, as empresas estudam formas de se relacionar com seus clientes de forma direta há exatas três décadas. E, de lá para cá, muita coisa evoluiu. O grupo Global Dawn pesquisou e elaborou um infográfico detalhado, mostrando como essa linha de raciocínio corporativo foi mudando e se adaptando com o passar dos anos:

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Como o infográfico mostra, o ramo tecnológico começou a se "socializar" com a incursão do software livre, na década de 1980. Desde então, diversas soluções foram implementadas para variadas necessidades, como o compartilhamento peer-to-peer e o licenciamento Creative Commons de propriedade intelectual.

Mais ou menos na mesma época, o marketing começou a atacar mídias sociais e criar programas
de fidelidade, ao passo que os ecossistemas móveis começam a ser criados para abarcar todas essas ideias.

Tudo o que nos é rotina hoje: AppStore, jogos online, marketing digital, é derivativo dessas inovações listadas na imagem acima.

Conte sua história para o Youtube e tenha a chance de levar US$500 mil pra casa


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Your Film Festival, do Youtube
Você, que possui uma boa ideia para rodar um filme: já pensou em ter sua história transformada em um fenômeno mundial? Pois o Youtube pode te ajudar. Com a competição Your Film Festival, o site premiará o melhor contador de histórias com um "pequeno" presente: US$500 mil (cerca de R$850 mil) para a produção do filme. Outro prêmio para o vencedor será a ajuda de ninguém menos que Ridley Scott, diretor de Gladiador e Alien, na produção do filme.

Você tem 15 minutos para contar a sua história. Qualquer gênero e formato será aceito: ação, animação, documentário, episódio de série para web, piloto de programa de TV e outros.

As únicas exigências do Youtube são: você precisa ter 18 anos ou mais, o vídeo precisa ter um enredo e não pode ter sido visto por nenhum público antes do dia 1º de janeiro de 2010. Assim, dentre todos os candidatos, 50 vão para as semi-finais, onde serão julgados por uma audiência global.

Depois disso, apenas 10 candidatos seguirão em frente. Os filmes desses finalistas serão exibidos no Festival de Cinema de Veneza de 2012, que acontecerá entre os dias 31 de agosto a 10 de setembro, em Veneza, na Ítalia. Um grupo de jurados liderado por Ridley vai escolher o finalista, que levará para cara os R$850 mil e uma fama global.

O Youtube quer que sua história seja vista, então envie seu vídeo até o dia 31 de março e tente a sorte. Vai que o novo contador do histórias do Youtube Your Film Festival seja você...

Veja abaixo um vídeo de divulgação da competição:


Funcionário é demitido por ter depressão e ganha exército de "advogados" no Twitter



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Demissão
A história de Roy Ward mostra como a internet e, principalmente as redes sociais e microblogs, têm força. Roy era vendedor em uma pequena empresa e, após dizer à sua chefe que estava com depressão, perguntando onde e como poderia ter ajuda, foi demitido. Após o ocorrido, reclamou e expôs seu caso no Twitter, ganhando o apoio e ajuda de diversas pessoas, incluindo políticos.

Com o tweet: "Querido Twitter, eu acabei de me abrir com minha chefe sobre minha depressão e ela disse que tinha que me demitir. Ahnn, ajuda?" e com oupload de sua carta de demissão, que deixa claro que a empresa não quer um funcionário que não venda, diversas pessoas foram tentadas a ajudá-lo, segundo o jornal inglês The Telegraph.

Após algumas horas, a hashtag com o seu nickname (#badlydrawnroy)já estava nos Trending Topics, tópicos mais comentados do dia no microblog. Assim, uma deputada inglesa, um médico psiquiatra e até um instituto de RH e desenvolvimento profissional, além de mais centenas de pessoas, começaram a dar suporte para Roy.

A deputada chegou a chamar a atitude da empresa de "espantosa", e o médico completou dizendo que se foi aquilo que realmente ocorreu, "ainda estamos na idade das trevas". Como sugestão, diversas pessoas disseram para Roy levar o caso aos tribunais. Por enquanto, o jovem agradece seu novo exército online e "está analisando as opções".

Tecnologia e diálogo na tomada de decisões



carreira
* Por Marcelo Cardoso

Dia após dia aumentam as cobranças para que líderes e gestores sejam cada vez mais completos, seguros e exemplares. Hoje, não bastam currículos atualizados, cargos de destaque e fluência em idiomas. A conduta na empresa conta, tanto dentro como fora dela, e a exigência chegou a ponto de haver cursos de pós-graduação e MBAs focados na forma de conduzir equipes e tomar decisões.

Como já diria o filósofo Peter Drucker, a tomada de decisão sem ação não passa de mera intenção. Sem dúvida, decidir é o ponto crucial para o funcionamento de uma empresa, exigindo competências específicas.

Existem líderes que, ao tomar uma decisão incorreta, culpam subordinados e vice-versa. Há quem diga que esse tipo de problema aconteça por insegurança, porém acredito que seja a consequência de um problema mais complexo: a falta de compreensão do que realmente acontece ao seu redor.

Em geral, esse erro ocorre porque o ser humano, na necessidade de buscar uma justificativa, apega-se à resposta mais óbvia. E, quando encontra uma causa razoavelmente satisfatória, logo deixa de investigar as demais. Penso que a mentalidade aberta e o trabalho em equipe podem minimizar esses mal entendidos. Para tanto, entendo que o primeiro ponto é o diálogo.

Aquele ditado que diz que duas cabeças pensam melhor do que uma é a mais pura verdade. Quando há condição mínima para o diálogo, a mente se abre. Surgem ideias sobre oportunidades, riscos, ações, métodos, ferramentas. Tudo é considerado e amadurecido. Por isso, o primeiro passo para ser um líder inspirador é, sempre que possível, incentivar o diálogo.

Atitudes como estabelecer um ambiente sem divisórias podem parecer simples, mas são de grande auxílio, uma vez que os colaboradores podem se comunicar melhor, fazendo com que todo o time se reporte o quanto antes ao gestor. É melhor deixar salas com portas fechadas só para situações em que a natureza do trabalho exija sigilo. Outra saída é patrocinar ou apoiar eventos que promovam a troca de ideias e o desenvolvimento de networking. É interessante que sejam abertos não somente para quem já é da casa, mas também para clientes, parceiros, fornecedores e, em alguns casos, até concorrentes.

Da mesma forma, as informações que a empresa deseja divulgar devem estar disponíveis para quem, em primeiro momento, não tem vínculo algum com ela. Ferramentas eletrônicas, comunidades virtuais e blogs são muito úteis nesse sentido. Principalmente quando estão sob um sólido trabalho de comunicação.

O diálogo cria condição para um segundo ponto crucial, a formação de um time ao redor de um propósito. Todos precisam saber por que a empresa segue determinado caminho e qual a importância de sua participação nesse trajeto. Outro ponto importante são as ferramentas de colaboração e metodologias de gestão de projeto com apelo para o trabalho em equipe, como a tecnologia Scrum. Elas fortalecem as melhores tomadas de decisão em grupo. Dessa forma, os princípios estabelecidos pelo time atrairão mais gente que pensa e age de forma parecida, mas não de forma igual. Quando cada um trouxer algo com o que colaborar, os valores da empresa certamente se fortalecerão.

Construir e manter uma empresa é uma constante. Para atingir a excelência nesse processo é preciso muito trabalho, disciplina, interesse pelas opiniões das pessoas com quem se trabalha e controle emocional. Logo mais vêm outras prioridades, como estudar, ler e até buscar condicionamento físico. Enfim, para decidir corretamente é necessário melhorar alguma coisa todos os dias, é um aprendizado constante, individual e em equipe.

* Marcelo Cardoso é diretor da Gonow Tecnologia, especialista em outsourcing TI

Microsoft vê queda nos lucros no fim de 2011, apesar de crescimento na receita


Microsoft (Reprodução)
Microsoft
A Microsoft teve um aumento de 5% na receita no último trimestre de 2011, de acordo com balanço divulgado pela empresa. Apesar disso, o lucro operacional e o líquido apresentaram queda de 2% e 0,2%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2011.

A receita da empresa no período foi de US$ 20,89 bilhões, enquanto o lucro operacional e o líquido foram de US$ 7,99 bilhões e US$ 6,62 bilhões, respectivamente. O ganho por ação foi de US$ 0,78.

A divisão de entretenimento foi a principal responsável pelo desempenho da empresa no período. A receita do segmento foi de US$ 4,24 bilhões, um aumento de 15% em relação a 2010. A Xbox LIVE teve um crescimento de 33% nas assinaturas no ano, e superou a marca de 40 milhões de usuários. Ao todo, foram vendidos 8,2 bilhões de Xbox em 2011, 25% a mais do que em 2010.

Por outro lado, a divisão responsável pelo Windows teve uma queda de 6% no faturamento, atingindo US$ 4,74 bilhões. As vendas de computadores para consumidores caíram 6% em relação a 2010. Segundo a Microsoft, incertezas econômicas e fatores de competitividade (principalmente o crescimento de tablets) foram responsáveis pelo desempenho ruim da divisão.

Entre outras divisões da Microsoft, a de serviços online teve crescimento de 10% no faturamento e atingiu US$ 780 milhões. A receita com publicidade teve um crescimento de 13% no período, e o buscador Bing chegou a 15,1% do mercado nos Estados Unidos.

Sensor japonês detecta informações de temperatura e posta dados no Twitter



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Tsubyuaky Sensor
A empresa japonesa UC Technology desenvolveu um sensor que se conecta a redes sem fio e posta dados automaticamente no Twitter, de acordo com oTechCrunch.

O Tsubyuaku Sensor foi desenvolvido para ser usado em depósitos de comida, fábricas ou adegas de vinho. Ele consegue detectar informações como temperatura, umidade, iluminação e níveis de radiação, e coloca esses dados no Twitter.

Com uma bateria que dura até um ano - de acordo com informações da fabricante - o sensor será lançado ainda em janeiro no Japão e custará US$ 560 pela base e US$ 286 por cada um dos sensores.

O vídeo abaixo mostra o funcionamento da tecnologia:


IBM fecha 2011 com crescimento no último trimestre



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IBM
A IBM divulgou seu balanço relativo ao último trimestre de 2011 e os resultados da empresa no período entre outubro e dezembro do ano passado foram positivos, de acordo com o VentureBeat.

A companhia registrou receita de US$ 29,5 bilhões, número 2% superior ao mesmo período de 2010, e o lucro líquido ficou em US$ 4,4 bilhões, um acréscimo de 4% em relação ao ano anterior. Apesar do crescimento, a receita ficou pouco abaixo da expectativa da empresa, que era de US$ 29,7 bilhões. O lucro por ação foi de US$ 4,78.

O resultado positivo foi devido ao crescimento de alguns dos setores da empresa, como as divisões de serviços e softwares, que tiveram aumento de 3% e 9%, respectivamente, em relação a 2010. Já o segmento de hardware teve uma queda de 8% nas receitas.

A IBM comemorou o resultado positivo, que seguiu a tendência de crescimento da empresa em 2011. A CEO Virginia Rommety afirmou que a empresa segue em seu planejamento de longo prazo de operar com ganhos de US$ 20 por ação até 2015.

Conheça o datacenter do Facebook



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Facebook
Fileiras de servidores de alta performance, com sistemas inteligentes de consumo de energia, estendendo-se até onde a vista enxerga. Esse é o coração do Facebook. Ou, em termos mais diretos, odatacenter da rede social, situado no Oregon, Estados Unidos. É aqui que todas as informações atreladas aos mais de 800 milhões de usuários da rede social inventada por Mark Zuckerberg são devidamente processadas.

O Facebook, em parceria com a Intel, construiu placas de servidores especialmente desenhadas para o consumo inteligente de energia e a redução de diversos parâmetros: segundo os engenheiros que trabalharam na criação do datacenter (que foi levantado do zero, sendo que, antes, o Facebook alugava espaços de outras empresas), a ideia é criar um ambiente simplista, sem a necessidade de objetivos específicos na construção. Paredes concretadas da mesma forma que você faz na sua casa servem perfeitamente para o Facebook.

As placas em si são inteligentes e customizadas: o Facebook não informa a quantidade de processadores, servidores ou mesmo a quantidade de armazenamento disponível, mas garante passar das "dezenas de milhares",conforme visto na página de imprensa da Intel.

E não para por aí: ainda na página de imprensa da fabricante de processadores, reside a informação de que mais dois centros de processamento estão em construção. O próximo deve entrar em funcionamento ainda este ano, na Carolina do Norte, também nos EUA.

Entenda a investigação que levou ao fechamento do MegaUpload



megaupload
O governo dos Estados Unidos fechou ontem (19/01) o site de compartilhamento de arquivos MegaUpload, acusando o serviço de facilitar a troca de conteúdo protegido por direitos autorais e prendendo seus fundadores e funcionários por incentivar a pirataria.

Cobertura dos ataques em tempo real: acesse

Apesar do serviço usar servidores nos Estados Unidos, os indiciados pelo FBI não são residentes dos EUA. Em um release disponibilizado pela agência norte-americana, são citados os nomes de Kim Schmitz, o fundador do serviço, que é morador de Hong Kong e Nova Zelândia; Finn Batato, gerente de marketing que mora na Alemanha; Julius Bencko, designer que mora na Eslováquia; Sven Echternach, gerente de negócios residente na Alemanha; Andrus Nomm, programador da Estônia; e Bram van der Kolk, responsável pela rede do MegaUpload que mora também na Nova Zelândia.

Os três que moram na Nova Zelândia foram presos ontem mesmo pela polícia neozelandeza. O site está sendo acusado de dever mais de US$ 500 milhões para detentores de direitos autorais. Os fundadores se defendem afirmando que sempre retiram material ilegal quando é feito um pedido por parte das empresas detentoras do conteúdo.

Investigação

Segundo o GigaOM, o MegaUpload era hospedado principalmente na Virginia, nos Estados Unidos, em um local com mais de 1000 servidores que tinham mais de 25 petabytes de conteúdo enviado pelos usuários do serviço. A Holanda sediava outros mais de 700 servidores que hospedavam os arquivos do site.

Além de enviar arquivos, os usuários do MegaUpload também pagaram mais de US$ 110 milhões para os fundadores via PayPal. O FBI e autoridades internacionais encontraram mais de 60 contas bancárias espalhadas pelo mundo e vários cadastros no PayPal em nome do serviço. Em nome dos fundadores do MegaUpload também existem cerca de 30 carros e motocicletas, incluindo modelos da Mercedes-Benz com placas como GUILTY (culpado, em inglês), MAFIA, HACKER, GOOD (bom) e EVIL (mal).

Segundo arquivos do FBI, os próprios funcionários do MegaUpload se aproveitavam do conteúdo enviado pelos usuários para baixar arquivos ilegalmente. E-mails trocados entre executivos do serviço mostram discussões sobre cópias de diversos álbuns e episódios de séries como The Sopranos baixados a partir de links colocados por membros do site. Em conversas, eles chegaram a afirmar que possuem "um negócio divertido... somos piratas dos tempos modernos."

Anonymous

Em represália ao fechamento do serviço, e também como forma de protesto ao SOPA e ao PIPA, o grupo hacker Anonymous fez a sua maior ação. Em poucas horas, eles derrubaram os sites da RIAA (Record Industry Association of America), da MPAA (Motion Picture Association of America), da Universal Music (responsável pela acusação de pirataria do Megaupload), do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, do US Copyright Office, da Warner Music Group e até mesmo o do FBI. Hoje (20/01), 2 alvos já caíram: a loja da MGM e do Ministério da Justiça da Nova Zelândia.

Durante os ataques do grupo, o tráfego na internet chegou a ficar 24% superior ao normal para o horário.

Para saber mais:

Veja como o Brasil está se preparando para possíveis guerras cibernéticas
Entenda como se dá um ataque hacker, como o dos Anonymous
SOPA/PIPA: os protestos funcionaram? Veja alguns números

"Cambistas" de domínios: veja como eles agem na web



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Domínios na web: novas regras

O título da matéria pode soar um pouco estranho, mas você leu direitinho: tem gente registrando domínios interessantes apenas para vendê-los mais tarde, assim como acontece com ingressos de shows concorridos. O internauta cria um site com um nome atrativo e aguarda até que uma empresa ou pessoa interessada faça a oferta. Este é um mercado super comum fora do Brasil, mas que está se popularizando cada vez mais no país. E o motivo é simples: os domínios na internet são como endereços físicos: se você compra um domínio com uma palavra-chave muito boa, é o mesmo que comprar um terreno no ponto mais badalado de sua cidade.

Para entender melhor como esse mercado funciona é preciso conhecer as duas formas de se comercializar domínios. A primeira delas é a mais comum. Uma pessoa registra um domínio qualquer, como por exemplo, www.wifi.com.br e o coloca a venda. O interesse pode surgir espontaneamente, quando uma pessoa física ou jurídica decide comprar o domínio; mas às vezes é necessário correr atrás da venda. O dono do registro sai em busca de um possível comprador, entrando em contato com empresas do ramo que, possivelmente, gostariam de adquirir o endereço. "Já saí ligando para companhias e deu certo. Na terceira ligação vendi meu domínio", conta Antonio Ventura, empresário que gastou R$ 30 para fazer o registro e faturou cerca de R$ 3 mil na venda do endereço citado.

A outra maneira é ainda mais fácil, pois não exige nem mesmo a criatividade do futuro proprietário. Segundo Antonio, o Registro.br faz leilões de domínios que estão abandonados por falta de pagamento, ou simplesmente foram abandonados pelos seus donos (estima-se que 3 em cada 4 domínios registrados são abandonados ao final da anuidade). De tempos em tempos eles listam uma quantidade absurda de endereços parados que podem ser adquiridos por R$ 30. "Eu escolho o nome que mais me agrada e dou meu lance. Se ninguém quiser disputar comigo, eu compro o domínio por R$ 30. Mas, se mais alguém quiser o domínio também, eu devo aguardar o novo leilão. Caso haja disputa pelo nome por mais de três leilões, o endereço é congelado", explica Antonio.

O mercado negro dos domínios

Como o registro de domínios funciona no esquema "quem pegar primeiro, leva", não há nenhum impedimento legal em comprar nomes genéricos para vendê-los depois. Na verdade, nem mesmo é proibido registrar domínios com nomes de marcas ou empresas. De acordo com Demi Getschko, diretor presidente do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do .br), para registrar um domínio é necessário CPF ou CNPJ, mas qualquer pessoa pode registrar o que quiser, desde que esse endereço esteja ligado a ela ou a sua empresa.

Porém, se alguém compra um domínio com nome de marca ou empresa alheia, pode sofrer um processo e será obrigado a transferir o endereço para a pessoa ou companhia responsável pelo nome. "Na hora do registro não tem como checarmos se o nome registrado no endereço é mesmo da pessoa ou empresa, mas o proprietário está ciente de que se registrar uma marca ou nome próprio, a empresa lesada pode processá-lo", completa.

Esse tipo de registro é bastante comum, mas é visto como antiético dentro do mercado de comercialização de domínios. O internauta se apropria de nomes de marcas, adicionando o .com.br (ele compra, por exemplo, owww.apple.com.br ou www.cocacola.com.br antes mesmo das companhias), e torce para que a empresa em questão precise desse endereço um dia e, obviamente, pague um bom dinheiro por ele. "O problema é que há uma forma de não ser processado mesmo usando o nome alheio. Se a pessoa vincula o nome a alguma coisa diferente da marca ou empresa [por exemplo, inventa 2 bonequinhos chamados 'Coca' e 'Cola', e coloca-os ilustrando o site de historinhas para crianças], ela pode conseguir ficar com o endereço. Então, ela consegue que a empresa pague um preço pela venda do domínio", conta Antonio.

Segundo Antonio, já aconteceu de domínios com nomes de programas televisivos serem comprados por um bom dinheiro e também terem sido retirados do proprietário após um processo. Ao mesmo tempo, na modalidade ética de comercialização, muita gente também já embolsou muito dinheiro criando domínios atrativos - como é o caso do imóveis.com.br, que rendeu ao registrante inicial US$ 300 mil; e do trabalhar.com, que foi vendido por US$ 20 mil.

Fazendo a coisa certa
Se você se interessou por esse mercado, acesse os leilões de domínios ou use a criatividade para registrar um bom nome. Caso você queira comprar domínios já registrados para iniciar seu site, busque pelo proprietário do endereço e pague pela transferência do domínio. Há também a possibilidade de comprar o site inteiro com todo seu conteúdo. Saiba mais sobre essa modalidade clicandoaqui.

Já pensou em vender seu site?



site


Imagine que você decidiu criar um blog sobre esportes. Você compra um domínio legal, contrata um programador, ou, se for o caso, programa você mesmo, cria um design e o coloca no ar. Nos primeiros meses, você é um escritor assíduo e consegue reunir um bom número de leitores, mas o tempo vai passando e a sua atividade principal te toma todo o tempo. Aos poucos, você vai deixando o blog de lado e escrevendo cada vez menos. Em alguns meses seu site está completamente abandonado e todo tempo e dinheiro investido nele foi por água abaixo. Aí você pensa: o que devo fazer?

Nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, as pessoas têm, cada vez mais, comercializado seus "estabelecimentos vituais". Um blog ou site que está parado pode ser colocado à venda. O esquema é simples, o internauta se cadastra em sites como o Flippa, por exemplo, e descreve o que querem vender: o domínio, o site com todo o conteúdo ou apenas a tecnologia e programação por trás da página. Então, o dono precifica, levando em consideração alguns pontos, e aguarda um interessado. Caso a venda seja concluída, a pessoa embolsa uma graninha e ainda pode ver seu trabalho sendo ressuscitado por outra pessoa.

"Um site ou blog é um ponto comercial, que as pessoas podem comprar. Quem quer algo já em andamento com design pronto, leitores e menções no Google, pode procurar um site pronto para comprar. Às vezes vale mais a pena", explica, Daniel Neves, diretor do grupo da TreeMedia, empresa responsável pela Flipit, loja brasileira de venda de sites e domínios.

O jornalista Pedro R. Doria, autor do livro "Manual para Internet", também compartilha desse pensamento. Para ele, o espaço virtual é o ambiente da internet. Então, se voltarmos à noção de cidade, dizemos que o ciberespaço é o local onde os habitantes da cidade vivem. "Quando uma empresa registra um domínio e neste domínio cria uma página onde exerce atividade econômica, de forma profissional, para produção ou circulação de bens e serviços, estaríamos perante um estabelecimento ou de um ponto comercial", conclui.

No Flipit, que está no ar há pouco mais de quatro meses, as negociações ainda são feitas gratuitamente. Ou seja, se você quer vender um site ou domínio, é possível cadastrá-lo e vendê-lo sem pagar taxas. O acordo é feito diretamente entre as partes interessadas. O comprador, aliás, pode avaliar se o site à venda realmente vale a pena com a ajuda de algumas informações disponíveis. É possível ver quantos links no Google ou Bing a página tem, menções no Twitter ou Facebook, dados de tráfego, cópias, enfim, dá para checar se o site em questão realmente vale o preço que está sendo pedido e se tem projeção de faturamento.

"Assim que os brasileiros adquirirem o hábito de comercializar sites e domínios, vamos tornar o Flipit rentável. A ideia é que no futuro a gente ganhe comissão das vendas e tenha um sistema de pagamento dentro do site. Também queremos colaborar para a rentabilidade, vendendo publicidade para o site comprado", explica Neves.

E aí, o que você acha dessa modalidade de negócios que está chegando no Brasil? Já pensou em vender seu blog, site ou domínio? Deixe sua opinião nos comentários abaixo.

Rumor: Huffington Post deve lançar canal de TV on-line com notícias 24 horas por dia


Arianna Huffington (Reprodução
Arianna Huffington
Pouco depois da Reuters anunciar um canal de TV interativo 24 horas no YouTube, surgem rumores de que o Huffington Post Media Group, da AOL, também está desenvolvendo uma plataforma para oferecer conteúdos em vídeos on-line diariamente.

Segundo os sites Mashablee Forbes, o grupo planeja lançar um canal com programação 24 horas ao vivo chamado Huffington Post Streaming Network (HPSN), no estilo da CNN. Até o momento, a equipe de produção do projeto, que conta com mais de trezentas pessoas envolvidas, visa oferecer comentários durante todo o dia, e as filmagens das matérias e reportagens serão divididas em pequenos clipes, para que sejam incorporadas ao site da emissora. Além disso, os telespectadores serão informados sobre as reuniões editoriais da empresa, para que possam participar e visualizar a captação de notícias.

Apesar da proposta, essa não é uma novidade. Hoje, tanto o Wall Street Journal quanto a Fox News oferecem uma programação on-line de notícias. A Bloomberg também tem um canal próprio para a transmissão de notícias ao vivo, disponível 24 horas por dia.

O único porém é que esses canais são limitados, e não transmitem informações durante um dia inteiro, como é o caso da CNN. A ideia do futuro HPSN é justamente se diferenciar das concorrentes e oferecer aos internautas o streaming de notícias a todo o momento.

Mario Ruiz, vice-presidente de comunicações da AOL, não confirmou nenhum detalhe sobre o possível canal de vídeos, mas disse que informações serão anunciadas em uma coletiva de imprensa que será realizada em Nova York, em 02 de fevereiro.

Trajetória: a importância de Sam Palmisano, ex-CEO da IBM, para o crescimento da empresa


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Sam Palmisano
Se existe algum CEO que tenha deixado seu cargo com um enorme sorriso de satisfação pessoal, essa pessoa é Samuel J. Palmisano, da IBM. Ele, que deixou seu cargo de presidente executivo em dezembro de 2011 e hoje apenas ocupa uma posição de liderança no conselho administrativo da empresa, sai de cena com a IBM contabilizando 21% de crescimento em relação a 2010, além de um valor de mercado de US$ 218 bilhões.

A trajetória desse executivo é digna de exibição pelo que ela pode ensinar a empresários de qualquer categoria nos tempos atuais. Quando Palmisano assumiu o cargo de CEO da IBM, em março de 2002, a empresa tinha um modelo hierárquico antiquado, baseado na estrutura do "chefe manda, operário trabalha". Vendo que esse tipo de governança não funcionaria nos tempos atuais, Palmisano instituiu uma mudança radical na forma como os funcionários da IBM trabalhavam: ao invés de exigir as obrigações de cada um, o executivo optou por criar um ambiente que incentivasse a colaboração de todos, com ideias a serem ouvidas pelos executivos e cuidadosamente ponderadas e creditadas.

Disso, saiu a política que a IBM emprega até hoje: entregar produtos que são cuidadosamente projetados para atender à necessidade de seus consumidores. Com isso, Palmisano mudou o regime, onde as células da empresa em outros países operavam de forma independente e competiam entre si ao invés de trabalharem em conjunto. Desta forma, os 440 mil empregados espalhados por mais de 170 países puderam aprimorar a experiência de usuários em todos os ramos da empresa: hardware, software e propriedade intelectual.

Depois disso, Palmisano decidiu dissolver os comitês executivos locais, que chefiavam os braços da IBM ao redor do globo, e convocou todos os funcionários para uma conferência interativa que durou 72 horas. Nestes três dias, foram criados os conceitos que levaram a IBM a recuperar o tamanho pelo qual a conhecemos hoje:

Humildade e abertura: ouvir empregados e conversar com consumidores eram duas atividades que ocupavam boa parte da agenda do CEO. O intuito era o de ganhar a confiança de eventuais fornecedores e pessoal terceirizado que, antes, recusavam-se a trabalhar com a marca IBM.

Paciência e visão de longo prazo: Palmisano não era muito fã de favorecimentos a acionistas, por acreditar que os benefícios que vinham deles eram de curto prazo. Ao invés disso, o executivo preferia construir longos relacionamentos com os outros setores da IBM e apostando suas fichas Reproduçãoem projetos que poderiam conferir pequeno crescimento agora, mas que teriam enormes frutos em uma ou duas décadas.

Seja direto: As reuniões de orçamento e definição de verbas na IBM costumavam durar um bimestre inteiro. Palmisano reduziu isso para seis dias. Além disso, ele abandonou a norma de avaliações formais de funcionários, trocando-as por eventuais conversas de corredor, focadas em iniciativas mais urgentes e concentradas.

Pragmatismo: Quando o governo dos Estados Unidos cortou incentivos trabalhistas a cidadãos estrangeiros, diversos empregados de origem indiana da IBM foram forçados a voltar para sua terra natal. Palmisano compensou essa perda movendo a divisão de software da IBM quase em sua totalidade para a Índia, onde a mão de obra disponível aumentou de 3 mil para 100 mil empregados. Isso, aliado à política de produção globalizada e colaborativa, permitiu à empresa manter-se lucrativa enquanto outras gigantes como Microsoft e Cisco começaram a dar prejuízo.

Palmisano levou a IBM de volta ao topo do mercado tecnológico, centralizando seus produtos na necessidade do consumidor e mudando as políticas trabalhistas da empresa para que sua sucessora, Virginia Rometty, assumisse a companhia já com uma enorme vantagem

Por que é tão difícil encontrar um bom sinal Wi-Fi em hotéis?


divulgação
Wi-Fi


A tecnologia 802.11 avançou muito nos últimos 10 anos – hoje é mais robusta, mais rápida e mais escalável. Porém, um problema ainda assombra o Wi-Fi: a confiabilidade.

Não tem nada mais frustrante para o administrador da rede de um hotel do que hóspedes que reclamam do fraco desempenho do Wi-Fi, da cobertura irregular e das conexões instáveis. A maior dificuldade: o ambiente Wi-Fi é invisível e está mudando constantemente, e essas mudanças são causadas pela frequência de rádio (RF).

Os hóspedes de qualquer hotel viajam com uma grande variedade de dispositivos e esperam sinais fortes de Wi-Fi, cobertura total, conexões cada vez melhores e mais estáveis e um desempenho consistente.

Praticamente qualquer dispositivo que emite sinais eletromagnéticos - desde telefones sem fio até fones de ouvido Bluetooth, microondas e até mesmo medidores inteligentes - pode gerar interferência RF. Mas a maioria dos hotéis não sabe que a maior fonte de interferência Wi-Fi é sua própria rede Wi-Fi.

Ao contrário do espectro licenciado que vende uma determinada largura de banda à empresa que oferece o maior lance, o Wi-Fi é um meio compartilhado por todos e que opera em frequências de rádio (RF) não licenciadas dentro da faixa de 2.4GHz a 5GHz.

Quando um dispositivo cliente 802.11 encontra um novo sinal, seja um sinal Wi-Fi ou qualquer outro, ele para de transmitir. A interferência que ocorre durante a transmissão de dados também causa a perda de pacotes, o que requer a retransmissão dos mesmos pacotes por meio da rede Wi-Fi. Essas retransmissões reduzem a taxa de transferência, reduzindo o desempenho da rede para todos os usuários que compartilham o mesmo ponto de acesso.

Soluções Comuns para Administrar Interferências

Existem três soluções mais comuns para administrar a interferência RF: reduzir a taxa de transmissão física de dados (PHY), reduzir a potência de transmissão do AP afetado ou alterar o canal atribuído ao AP. Cada uma dessas soluções pode resolver parte do problema, mas nenhuma delas resolve o problema fundamental da interferência RF.

Parece nada lógico, mas um AP configurado para transmitir dados usando taxas de transferências menores, e com isso reduzir o número de pacotes perdidos, pode piorar a situação. Com a taxa de transmissão mais lenta, os pacotes passam mais tempo no ar. Ou seja, existe uma chance maior de perdê-los, já que demoram mais para serem recebidos e, por esse motivo, são mais suscetíveis a interferências pontuais.

Uma nova abordagem Wi-Fi, divulgada e patenteada pela Ruckus Wireless, utiliza uma matriz de antenas adaptativas e adota uma metodologia baseada em uma série de testes de desempenho que levam em conta três fatores presentes em hotéis: as taxas de transferência, a relação sinal-ruído e o tipo de aplicação da rede. Dessa forma, é possível oferecer o melhor desempenho possível.

A técnica de mudar o canal de transmissão é útil para reduzir interferências constantes em determinada frequência, mas a interferência tende a ser altamente variável e intermitente. Com um número limitado de canais à nossa disposição, essa técnica pode criar mais problemas do que soluções.

Atenuando Interferências com Antenas Inteligentes

O objetivo maior do Wi-Fi é enviar um sinal Wi-Fi diretamente para o usuário e monitorar esse sinal para garantir a melhor taxa de transferência possível – enquanto isso, as transmissões de Wi-Fi são constantemente redirecionadas por caminhos sem interferência e sem mudar de canal.

Esses sistemas adotam padrões de antena diferentes para cada cliente, mudando o padrão ao detectar qualquer problema. Por exemplo, ao detectar uma interferência, a antena inteligente pode selecionar um padrão de sinal com atenuação direcionada para a interferência, aumentando a SINR e eliminando a necessidade de reduzir a taxa física de dados.

Antenas baseadas na formação de feixes utilizam vários elementos direcionais da antena para criar milhares de padrões de antena, ou caminhos, entre o AP e o cliente. Com isso, a energia RF é irradiada pelo melhor caminho que produz a maior taxa de dados com a menor perda de pacotes.

Mas talvez o maior benefício dessa nova tecnologia seja o fato de funcionar sem sintonia manual ou intervenção humana. Outros benefícios incluem:

• Os funcionários do hotel podem usar dispositivos Wi-Fi para acessar as ferramentas de reservas e administração de forma segura e em qualquer lugar do hotel, garantindo níveis mais elevados de serviço;

• Os sistemas de ponto de venda (PoS) sem fio permitem realizar pedidos de alimentos e outras amenidades na beira da piscina ou em outras áreas do hotel;

• A comunicação de voz sem fio entre os funcionários do hotel pode ajudar a manter o hotel funcionando perfeitamente;

• Dispositivos portáteis podem ser usados para fazer o check-in do hóspede na hora de deixar o carro com o manobrista;

• Os hotéis podem oferecer Wi-Fi gratuito ou como parte de um pacote de comunicação no quarto do hóspede ou em áreas comuns;

• Os hóspedes podem usar o Wi-Fi em seus dispositivos de áudio e vídeo em alta definição, como iPods ou tablets.

Para administrar a interferência RF no futuro, é preciso entender as principais tendências dessa tecnologia. Mas, para isso, precisamos de uma abordagem mais inteligente e flexível para administrar as frequências de rádio que estão fora de controle e que causam esse tipo de interferência.

Ataques dos Anonymous: entenda como funciona o sistema para derrubar os grandes sites



anonymous
DDoS
Uma espécie de guerra virtual começou após o fechamento do Megaupload pelo FBI, na tarde desta quinta-feira (19/01). Logo em seguida, o grupo de hackers Anonymous iniciou uma série de ataques a outros sites - Universal Music, Departamento de Justiça dos Estados Unidos, US Copyright Office, Warner Music Group e até o próprio FBI -, em protesto ao fim do conhecido site de arquivos digitais.

Mas como fuciona esse sistema usado pelo Anonymous para atacar e derrubar grandes portais? Por mais complicado que pareça, é tudo bem simples, e conhecido popularmente como ataque de negação de serviço, ou simplesmente DDoS (Denial of Service, na sigla em inglês).

Para realizar as invasões, os hackers utilizam uma rede de máquinas zumbis, formada por milhares de computadores. Essas redes zumbis são criadas quando usuários acessam links contaminados por códigos maliciosos. A partir daí, o hacker passa a controlar remotamente essas máquinas.

Por meio de um comando que parte de uma ou várias "máquinas mestres", o hacker ordena que os PCs zumbis acessem um endereço específico na mesma data e horário. Esse servidor pode ser responsável por diferentes tipos de serviços - como manter uma página de internet ativa, completar transações bancárias online, entre outras. O mais comum é que os ataques aconteçam nos servidores web, onde estão hospedados os sites de uma empresa.

Como um número muito grande de computadores tenta acessar ao mesmo tempo a página de um site, há uma sobrecarga no servidor, que fica, então, impossibilitado de atender a todas as requisições simultâneas de acesso dos "usuários". Alguns desses servidores podem simplesmente reiniciar ou parar de funcionar.
Reprodução



Vale lembrar que não é só um site que pode sair do ar com um ataque DDos. Serviços de e-mail, cloud computing e outros serviços que estejam no mesmo servidor também pode ser atacados.

Continue acompanhando a nossa cobertura em tempo real dos ataques do Anonymous

iPad 2 destravado, afinal?


iPad 2


O hacker "pod2g", que vem aparecendo nas páginas doOlhar Digital em uma série de notícias recentes (veja mais aqui), publicou novo post em seu blog pessoal, intitulado "iPad2 untethered", seguido de uma imagem do tablet da Apple e os dizeres "No more to say!" ("Nada mais a dizer", em português), dando indicação de que o aparelho foi, enfim, desbloqueado.

Entretanto, não há qualquer lançamento do software Ultrasn0w no blog Iphone Dev, cuja última postagem data dos últimos dias de dezembro de 2011. Pelo fato da postagem de pod2g não dar nenhum detalhe, não há certeza de que o tablet feito pela empresa de Cupertino esteja publicamente desbloqueado ou se, a exemplo do iPhone 4S, é um jailbreak restrito apenas a desenvolvedores.

Os termos "tethered"e "untethered" fazem alusão ao que, no Brasil, é conhecido como "desbloqueio parcial"e "desbloqueio completo": o primeiro exige que todo o procedimento de desbloqueio do iTreco seja refeito toda vez que o celular é desligado - pela vontade do usuário ou falta de bateria. Já o segundo é a versão liberada pelos hackers, completa e permanente.

Atualmente, apenas os aparelhos com chip de processamento A5 - no caso, iPhone 4S e iPad 2 - permanecem bloqueados pela Apple. Os hackers, porém, alegam estarem fazendo grandes progressos ao fuçar no sistema operacional.

E você, o que nos diz? Estaria o hacker tentando chamar atenção? Ou será que, de fato, veremos um jailbreak completo do iPad? Conte-nos nos comentários abaixo!