domingo, 24 de fevereiro de 2013
Nasce Steve Jobs, fundador da Apple e e co-fundador
Era cerca de 22h de ontem quando cheguei em casa depois de uma descontraída reunião com amigos, deitei na cama, peguei meu iPad e fui checar se tinha alguma novidade no Guia do PC… e tinha. A notícia da morte de Steve Jobs estava escancarada na home do blog e foi um verdadeiro choque para este que vos escreve. E imagino que tenha sido também para todos aqueles que conhecem ao menos um pouco da história dele. Demorei um tempo para acreditar.
Steven Paul Jobs nasceu no dia 24 de fevereiro de 1955, em San Francisco, Califórnia. Seus pais biológicos chamam-se Joanne Simpson e Abdulfattah John Jandali, que o deram para adoção logo após o seu nascimento. O objetivo deles é que Steve fosse criado por pais graduados e que incutissem esse desejo nele. Seus pais adotivos se chamam Paul e Clara Jobs.
Em 1976, em parceria com o igualmente genial Steve Wozniak, Jobs fundou a Apple. Para dar vida a empresa, tiveram que levantar fundos. Steve vendeu sua Kombi e Woz uma calculadora muito avançada para a época. Com o conhecimento avançado de Wozniak na eletrônica, eles criaram o Apple I. Talvez o primeiro computador pessoal do mundo. Venderam 200 unidades a US$ 666,66.
Com a grande quantidade de dinheiro que entrava na empresa, Steve logo tinha muitos funcionários e podia dar andamento as suas ideias. Então ele criou duas vertentes dentro da companhia. Uma voltada somente para os computadores Apple e outra para o Macintosh. Jobs acreditava tanto no poder de inovação de Macintosh que em 1983 convidou John Sculley, então CEO da PepsiCO, para ser CEO da Apple. Ainda meio relutante, foi convecido com a célebre frase de Steve: “Você quer passar o resto da vida vendendo água com açúcar ou quer uma chance de mudar o mundo?”
Mesmo com todo o sucesso adquirido com o Machintosh e suas inovações, Jobs passou por períodos difícies na Apple. Suas ideias começaram a entrar em conflito com o alto escalão da companhia e numa briga de gigantes, ele acabou sendo expulso da empresa que fundou. Mesmo assim, Jobs não se deu por vencido e continuou sua vida.
Desde a saída de Jobs, a Apple vinha numa decadência que parecia não ter solução. Não era mais a mesma empresa inovadora e ousada de antes. Era só mais uma companhia querendo lucrar no mercado. À beira da falência, eles recorrem a Steve Jobs e pedem para que ele voltem a sua própria cria, a Apple.
Após sua cirurgia, que foi um sucesso, e sua recuperação, Jobs voltou ao comando da Apple e se preparou para mais uma vez abalar as estruturas do mundo tecnológico. Em uma keynote em 2007, Steve Jobs apresentou ao mundo sua obra prima: o iPhone. Até então, nenhum celular tinha abolido completamente o teclado físico em prol de uma tela de toque responsiva, nenhum celular tinha funções tão avançadas e fáceis de serem usadas, e nenhum deles tinha uma bateria que durasse tanto. Começou mais uma corrida. As grandes empresas tinham que se virar novamente para acompanhar a Apple.
O câncer, que havia sido tratado anos antes, reapareceu, desta vez no fígado. Visando vencer mais esta batalha, em 2009 ele se afastou da Apple e fez um transplante de fígado. Desde então, Jobs não quis mais falar sobre a doença e a cada nova keynote, a cada nova aparição ele se mostrava mais e mais debilitado. O mundo ficou mais desconfiado quando em 24 de agosto desse ano, Jobs entregou o cargo de CEO e se afastou da Apple. Até que ontem, 05 de outubro de 2011, ele não resistiu e sucumbiu ao câncer, contra o qual havia lutado durante anos.
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