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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Redes sociais: Entenda as diferenças entre elas e o que cada uma pode fazer por sua empresa



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Redes sociais
Que as redes sociaisexistem nos mais variados tipos, formas, quantidade de usuários e maneiras de uso, já sabemos. Mas, o que cada uma delas pode oferecer para seu negócio? Pensando nisso, a empresa Imbue Marketing criou um infográfico que explica as diferenças entre elas e como cada uma pode ajudar sua empresa.

No infográfico, dados como quantidade e sexo dos usuários, interesses, diferencial e até para que você pode utilizar as redes sociais são mostrados, comparando cada uma delas para você. O Youtube, por exemplo, possui 159 milhões de acessos por mês, sendo 50% de homens e 50% de mulheres. Ele serve para criar vídeos demonstrativos de produtos, documentar o processo de fabricação e até gravar eventos promocionais.

No caso do Facebook, o número é de 800 milhões de usuários. 55% deles são do sexo feminino e 45% do masculino. A rede serve para que sua empresa possa compartilhar novas notícias sobre a indústria, fazer perguntas e conhecer melhor os clientes e até compartilhar o conteúdo que você criou para outras plataformas.

Confira, abaixo, o infográfico completo (clique para ampliar):
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Orkut é passado: os números do Facebook no Brasil


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Facebook Brasil
Não é de hoje que oFacebook tem mostrado a que veio no Brasil. A rede social de Mark Zuckerberg cresceu 300% entre os brasileiros se compararmos com os números de 2008, ano em que o site começou a crescer em todo o mundo.

Hoje, nosso país é a quarta nação em número de usuários ativos, totalizando mais de 37 milhões - perdemos apenas para os Estados Unidos (157 milhões) e para Indonésia e Índia (41 milhões cada) - primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente.

O pessoal do Facebook brasileiro criou um infográfico com dados bem interessantes sobre o crescimento da rede social no país, e o resultado não poderia ser outro: desbancou sites da Microsoft e do Google, inclusive o próprio Orkut, que um dia foi o site de relacionamentos mais acessado pelos brasileiros. Acompanhe as informações abaixo.

(clique na imagem para ampliar)

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Audiência

- 37 milhões de usuários ativos, dos quais 12 milhões utilizam o Facebook por meio de dispositivos móveis
- 51% da população acessa o Facebook todos os dias
- A média de amigos por usuário é de 206 contatos
- 46% dos membros são do público masculino, contra 54% do feminino
- 33% dos usuários têm idade entre 18-24 anos, 29% entre 25-34, 14% entre 35-44, 13% entre 13-17, 7% entre 45-54 e 4% mais de 55 anos

Postagens mensais

- 996 vídeos colocados no site
- 2 milhões de check-ins feitos pelos usuários
- 160 milhões de mensagens nos Murais
- 339 milhões de atualizações de status
- 460 milhões de novas fotos colocadas na rede
- 715 milhões de mensagens enviadas entre os usuários
- 1,6 bilhão de comentários
- 1,6 bilhão de "curtir"

Tempo gasto mensalmente no Facebook e outros sites

- 06:57 horas são gastas e 997 páginas são vistas por cada usuário na rede social, todos os meses
- 04:41 horas são gastas e 203 sites da Microsoft são vistos no mesmo período
- 02:18 horas são gastas e 313 páginas do Google são vistas por mês
- 01:49 horas são gastas e 270 páginas do Orkut são vistas por cada usuário no mês

MIT lança curso universitário online para todo o mundo



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Cursos online
Quem prefere se dedicar aos estudos sem sair de casa, já tem como opção o famoso Instituito de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos. A organização anunciou o lançamento de um curso livre para todo o mundo, que pode ser inteiramente acompanhado e avaliado pela internet. Qualquer pessoa do planeta pode se inscrever - inclusive nós, brasileiros!

O projeto online, intitulado MITx, vai oferecer, por enquanto, apenas uma modalidade de aprendizagem, que começa em março. O curso interativo de eletrônica foi projetado para "quebrar barreiras na educação", pois o esquema inovador representa um passo significativo no uso da tecnologia para oferecer aulas de ensino superior.

A universidade não vai exigir dos alunos a necessidade de requisitos de entrada ou experiência em outras instituições. As matérias de estudo e grade horária com notas e aulas serão fornecidas inteiramente online, assim como um laboratório virtual, e-books, discussões na web e vídeos equivalentes a palestras. O esperado é que o curso tenha uma duração de quatro meses (caso se inicie em março), com carga horária de 10 horas por semana. Ao final dos estudos, os alunos recebem um certificado com a marca do MIT.

Para garantir o comprometimento dos alunos virtuais, o MIT fará o código de honra, uma espécie de contrato onde os estudantes em casa garantem que terão um comportamento honesto durante o aprendizado. No futuro, a universidade pretende implementar mecanismos de verificação de identidade e trabalhos facultativos de cada um dos usuários para apontar possíveis plágios.

De acordo com a BBC, embora não existam requisitos iniciais para começar o curso de eletrônica, o professor Anant Agarwal, diretor do laboratório de ciências da computação e inteligência artifical do MIT, afirma que os estudantes precisam ter conhecimento mínimo em matemática e ciências.

Na próxima segunda-feira, os responsáveis pela novidade devem definir como outras modalidades serão colocadas em prática. Isso inclui cursos que hoje são oferecidos no campus da universidade com um modelo feito exclusivamente para a internet. Além disso, o MIT planeja lançar outras disciplinas inteiramente online, como biologia, matemática e física.

Rafael Reif, reitor do MIT, diz que a universidade quer ter essa experiência como uma forma de descobrir o que pode ser entregue aos alunos por meio de cursos ministrados na web, como também acreditar que esse mecanismo de ensino pode ser valioso para a formação de profissionais no futuro. Isso tudo sem contar o despertar para o interesse em estudar no próprio campus da universidade, em Massachusetts, formando um grupo bem maior de estudantes internacionais.

Você consegue mais informações sobre como se inscrever, além de ver a lista dos cursos oferecidos, clicando aqui.

A economia por trás do cybercrime


Vírus
Vírus
Igor Lopes, de Cancun, México*

O número de pragas virtuais não para de crescer em todo o mundo. Estimativas da Kaspersky, empresa de segurança online, apontam que em 2004, 1 novo vírus era descoberto a cada hora. Em 2006, já era 1 novo vírus a cada minuto. Hoje, temos 1 vírus desenvolvido a cada segundo. E ao final de 2012, qual será a realidade do mundo online? Este parece ser um cenário bastante perigoso para nós, que dependemos da Internet em nosso dia a dia, já que especialistas afirmam que 99% desses criminosos só querem uma coisa: o seu dinheiro.

Ainda de acordo com a Kaspersky, o cybercrime chegou a movimentar em torno de 1 trilhão de dólares em 2011. Só para se ter uma ideia, o tsunami no Japão causou um prejuízo de 300 bilhões de dólares aos cofres daquele país. É como se o mundo sofresse a perda de 3 tsunamis por ano, só na internet.

Mas eu não tenho dinheiro. Ainda assim, posso ser vítima?

"É claro! Você pode não ter dinheiro, mas tem amigos. E por que os criminosos não mandariam spam para eles, através de sua lista de emails ou sua rede social, para tentar infectá-los? Algum deles, certamente, terá um troco", alerta Stefan Tanase, pesquisador de segurança da Kaspersky. Esta acaba sendo uma parte importante no trabalho dos criadores de vírus: quanto mais espalharem a praga, mais chances têm de ganhar dinheiro, já que mais pessoas podem cair no golpe. "É uma situação complicada. É como um dragão: corta-se uma cabeça mas nascem outras duas. A pessoa pode desinfectar seu PC, mas já contaminou outros 2. E assim a coisa se espalha", completa.

Tanase afirma que já conheceu vírus que renderam 6 mil dólares por semana para quem o desenvolveu. E as formas de enganar as pessoas são várias. Uma das mais comuns são as mensagens falsas na web, que afirmam que seu PC está contaminado. O usuário inadvertido clica ali, compra o produto falso e tem a sensação de que foi salvo da praga. Na verdade, ao comprar o software falso, ele estava adquirindo um produto sem eficácia alguma, e ainda clicou em um link que pode ser malicioso por si só, abrindo as portas de sua máquina para outros ataques. Hoje, também já existem QR Codes maliciosos, que te direcionam para sites contendo vírus. Há, ainda, os chamados SMS Trojans, que mandam mensagens para "números premium" - aqueles utilizados para venda de serviços via telefone. Dessa forma, a sua conta no final do mês traz valores estranhos, mas, mesmo assim, você paga junto de sua conta do celular. Pronto. Você foi vítima de um golpe virtual sem nem ao menos ter notado.

Cada vez mais fortes

"Quanto mais dinheiro os cibercriminosos ganham, mais verba eles têm para reinvestir em pesquisa. Assim, conseguem criar pragas cada vez mais elaboradas e de difícil detecção", afirma Tanasse. "Já investiguei pragas tão elaboradas que os criminosos programaram para receber, todos os dias pela manhã, um SMS informando a quantidade que arrecadaram no dia anterior! O Koobface rendia 2 milhões de dólares por ano quando foi descoberto", completa.

Os especialistas afirmam que os projetos de vírus estão cada vez mais organizados, com organogramas e diversos profissionais envolvidos. "Eles já provaram que são sem escrúpulos. E se, um dia, uma rede terrorista resolver empregá-los? É preciso ficar de olho", conclui, em um tom apocalíptico.

Distrito Federal será sede dos testes da "internet 0800" em março


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Internet
O governo brasileiro anunciou nesta segunda-feira (13/02) que os testes de implantação e acesso da chamada internet por meio de tarifação reversa, ou a "internet 0800", já possuem local e data para serem realizados. Eles acontecerão em Varjão, no Distrito Federal, em março. Os testes serão comandados pela Anatel, pelo Ministério das Comunicações e pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).

Esse novo modelo parece o serviço de ligação por telefone com prefixo 0800, aqueles em que as empresas prestadoras de serviço pagam pela ligação, segundo a Agência Brasil. No caso da "web 0800", o site conectado pagará as tarifas. A conexão com tarifação inversa poderá ser usada por lojas, bancos e atendimento ao consumidor.

Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, diz que o modelo é 100% brasileiro. Ele explica que "a ideia é tentar desenvolver uma conexão de internet em que a pessoa entra para fazer uma reclamação, pedir atendimento em call center, compras ou operação em um banco", possibilitando que o cliente faça uma conexão tarifada para a empresa.

"Se der certo, pode ser uma alternativa para a empresa que tem um call center. Ela pode desenvolver um portal para fazer um autoatendimento", diz Paulo, explicando que o serviço por telefone não se extinguirá, só haverá uma alternativa com baixo custo: "Acho que pode funcionar e ser até mais barato", explica.

Maria Inês Dolci, advogada e coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), diz que "hoje, o consumidor já paga uma das tarifas mais altas de internet entre inúmeros países. É uma questão de acompanhamento do governo, para que o consumidor não tenha essa gratuidade e acabe pagando tarifas mais caras por conta disso".

Hotmail possui o melhor filtro anti-spam, de acordo com estudo


spam
O Hotmail é o melhor serviço para quem não gosta de receber spam, de acordo com um estudo feito pela Cascade Insights publicado pelo Mashable. O email da Microsoft possui um filtro para mensagens indesejadas melhor que o do Gmail, segundo a pesquisa.

As caixas de entrada doHotmail possuem 48,57% de spam, enquanto no Gmail esse número é de 48,88%. Já quem usa o Yahoo Mail sofre mais com mensagens indesejadas: 58% das mensagens recebidas são spam.

Os números são altos, mas apontam a capacidade de cada serviço de filtrar os spams. Se as caixas de entrada do Hotmail possuem menos spams do que no Gmail, significa que o sistema de detecção de mensagens indesejadas criado pela Microsoft é mais eficaz do que o do Google, segundo a Cascade Insights.

Para realizar o estudo, a Cascade criou contas nos três serviços com o mesmo nome de usuário. Depois, criou cadastros em sites que costumam atrair spampara o email, como páginas no Facebook, comentários em blogs e sites de relacionamentos. Para as mensagens consideradas desejadas, os emails foram cadastrados em newsletters e outros anúncios que não vão direto para o lixo eletrônico.

Em 2009, um estudo idêntico feito pelo mesmo grupo apontou que o Gmailpossuia o melhor serviço anti-spam entre os emails gratuitos, com o Hotmailem segundo. Nos últimos anos, porém, a Microsoft parece ter melhorado o filtro do seu serviço e superou o do Google.

Primeira Microsoft Store fora dos EUA será aberta no Canadá


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Microsoft Store
A Microsoft está com planos de expandir sua rede de lojas físicas dentro dos Estados Unidos e, também, fora dele. A empresa vai abrir sua primeira MicrosoftStore internacional ainda este ano. A cidade escolhida é Toronto, no Canadá.

Segundo o site The Verge, a loja será aberta antes das festas de fim de ano de 2012 e, novamente, poderá ser aberta perto de uma Apple Store. Fontes próximas da empresa disseram que outras 4 lojas nos EUA serão abertas até a metade do ano.

As 2 primeiras serão abertas até abril deste ano em Palo Alto, Califórnia, e Austin, no Texas. Logo em seguida, Bridgewater e Freehold, ambas cidades localizadas em New Jersey, ganharão suas versões. Ao que tudo indica, também ficarão localizadas próximo a Apple Stores.

Kevin Turner, diretor de operações da Microsoft, disse ainda que a empresa tem planos de abrir 75 novas Microsoft Stores em 2 anos.

Policiamento 2.0: como autoridades podem usar as redes sociais contra o crime?


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Policia nas Redes


Não é incomum vermos notícias sobre prisões de criminosos sendo obtidas pelas autoridades internacionais através das redes sociais: seja um vacilo em uma publicação no Facebook (como um traficante italiano preso após postar fotos de seu paradeiro - veja aqui) ou uma extensa investigação de indivíduo suspeito, é fato que as redes sociais fazem bem mais do que causar a interação entre amigos.

O Olhar Digital, em conversa com o delegado e especialista em cibercrimes da Polícia Civil de São Paulo, José Mariano de Araújo Filho, tenta trazer a você uma breve análise da realidade do nosso sistema de policiamento brasileiro, quando comparado com instituições internacionais, como o Federal Bureau of Investigation (FBI), a Scotland Yard e a Interpol. Mariano, que também dá aulas sobre cibercrime na Academia de Polícia do Estado de São Paulo, pinta um quadro não muito favorável ao nosso país, mas a conclusão da entrevista abaixo ainda é: a Polícia está de olho.

"Nós temos, hoje, algumas instituições policiais que usam as redes sociais a certo grau", diz José Mariano. "Normalmente, fazemos isso com o intuito de coletar informações. Essas informações, por sua vez, podem ajudar em uma investigação previamente iniciada ou ainda iniciar uma investigação própria". Mariano, porém, confirma o que todos suspeitam: ainda estamos bem atrasados: "esse tipo de uso demanda alto conhecimento em redes e banco de dados - duas vertentes em que ainda estamos bem atrás se nos compararmos com países de primeiro mundo".

Para ilustrar esse "atraso", Mariano cita uma ferramenta que é usada ocasionalmente pela Polícia Civil paulistana: "Dada a burocracia legislativa daqui, a polícia tem dificuldades em obter, por exemplo, seu endereço de IP para determinar de onde você está publicando material ofensivo. Supondo que eu precise dessa informação, uma tática que se usa é enviarmos um e-mail nos passando por simpatizantes, por exemplo, do compartilhamento de imagens de pedofilia. Eu abordo a pessoa de forma amigável ao crime e ofereço um determnado link para clicar, com a Reproduçãopromessa de mais fotos do tipo: apenas por clicar no link, eu consigo tirar um snapshotdo IP do agressor. Isso é uma forma rudimentar de investigação e, acredite, a maior parte do nosso policiamente não está equipado nem mesmo para isso".

Em outras palavras, Mariano nos passa a mensagem de que as redes sociais no Brasil funcionam como uma ferramenta complementar - e muito raramente para se identificar um crime em si. E, para mudar isso, seria necessário uma reformulação completa no sistema de policiamento: "antes de tudo, a polícia teria que se especializar no uso da tecnologia, e, em seguida, precisaríamos formular uma legislação de apoio. Hoje, o policial quase não tem ferramentas legais para investigação em âmbito virtual - e quando um policial não tem base legal para fazer seu trabalho, ele dá com a 'cara' em uma parede", diz Mariano. Mas a mudança mais profunda, segundo o especialista, seria a atual falta grave da habilidade policial de acompanhar toda a evolução da tecnologia, atualizando seus recursos de acordo.

E enquanto essa revolução legislativa não vem, Mariano coloca outro fator na equação: os provedores de serviços de redes sociais, como Google e Facebook: "Acho que o papel deles é fundamental nesse ponto, pois não se fala em trabalho policial facilitado se quem administra essas redes oferece resistência na passagem de informações de usuários ofensivos. Para eles, é inconveniente você ser taxado com uma entidade que ajuda a polícia. É aquela mentalidade errônea de confundir 'privacidade online' com 'anonimato virtual', usando os termos de compromisso como escudo: as pessoas confundem 'moralidade' com 'dever cívico' - se você vê alguém cometendo um crime na rua, você é obrigado a reportar isso às autoridades, e o mesmo vale para as redes sociais. Acredito que os termos de compromisso para permissão de uso de canais de relacionamento deveriam ter uma exceção de repasse de informações de usuário em caso de solicitação judicial. Bater de frente com esses contratos é o que chamamos de 'instabilidade jurídica'".

Mariano ainda indica que a situação piora muito no caso de redes que não tenham representação oficial no Brasil. Enquanto Google e Facebook possuem escritórios abertos aqui, o que em tese facilita esse tipo de trâmite legal, um gigante como o Twitter ainda não tem CNPJ: "Aí complica", diz Mariano. "O procedimento correto é que eu acione o sistema de policiamento do país correspondente e ele me auxilie na investigação. Entretanto, o Brasil é um dos países que não aderiram à Convenção de Budapeste [NA: "Convenção de Budapeste" ou "Convenção Internacional sobre o Cibercrime" foi uma convenção realizada em Budapeste com o objetivo de padronizar leis internacionais de combate ao crime na internet], e nós, por vezes, somos impedidos de pedir apoio internacional, o que desacelera a obtenção de informações e provas e nos força a fazer acordos unilaterais de colaboração, onde não há nenhum benefício direto para o Brasil".

Entre tantas dificuldades, Mariano aponta uma melhora: "Hoje, provas vindas de pesquisas em redes sociais já são bem aceitas em juízo, não é algo que um magistrado vá torcer o nariz. O problema é quando a prova é coletada de forma errada: o processo certo deve conter um pedido de busca e apreensão dos bens de informática para pesquisa em uma instituição coerente. Se isso não for obedecido, por mais que a prova seja verdadeira, ela tem um valor nulo perante a Lei".

Para Mariano, a população também tem que ajudar, denunciando e participando sempre que possível, para minimizar os danos causados pelos cibercrimes: "Nem sempre a força policial será 100% eficaz. Hoje, você falha em reportar um crime, mas amanhã, se você for lesado por um, não vai querer que essa mesma negligência o atinja".

Distrito Federal incentiva uso de software livre em órgãos públicos


linux
O Governo do Distrito Federal vai adotar o software livre como política de TI para seus órgãos de administração. A decisão foi publicada ontem (13/02) no Diário Oficial do DF.

A Estratégia Geral de Tecnologia da Informação (EGTI) prvê que, em 120 dias, os órgãos governamentais produzam Planos Diretores de TI com incentivo ao uso e desenvolvimento de software livre. A decisão privilegia o uso do software livre "sempre que possível" e, quando um órgão decidir algo contrário, precisará apresentar uma justificativa.

Com software livre, as áreas de TI dos órgãos públicos do Distrito Federal podem diminuir custos e aumentar a independência administrativa. O objetivo é aprimorar o gerenciamento da área de TI e torná-la transparente e interativa com os cidadãos. A medida também devolve ao governo o controle do setor, que há anos é terceirizado.

Com uso de software livre, os órgãos públicos terão menos gastos com licenças de soluções proprietárias e ainda podem incentivar a pesquisa e desenvolvimento de software livre.

Brasil pode ser o primeiro país a sofrer censura do Twitter


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Twitter Brasil
Há alguns dias, noticiamos que o Twitter, por iniciativa própria, informou que vaibloquear mensagens em certos países que podem considerá-las ofensivas - apesar de permitir que usuários de outras partes do mundo possam ler os tuítes sem problemas. Isso, segundo a empresa, é necessário devido a diferentes leis ao redor do mundo, influenciadas por fatores históricos e culturais.

Agora, uma informação pode nos deixar ainda mais atentos quanto às novas políticas do microblog. De acordo com o site Digital Trends, o Brasil pode se tornar o primeiro país do planeta a adotar as medidas impostas pelo Twitter, que planeja censurar as postagens envolvendo assuntos relacionados ao trânsito, como limites de velocidade, bloqueios em estradas e postos policiais para checar motoristas alcoolizados.

O governo brasileiro entrou com um pedido de liminar para que a companhia bloqueie essas mensagens. As autoridades acreditam que a censura dos tuítes sobre operações policiais no tráfego podem ajudar nos esforços para melhorar a segurança nas estradas e reduzir os acidentes de trânsito, como também auxiliar na busca e apreensão de ladrões de carros ou contrabandistas de mercadorias ilegais.

O Brasil parece ser o primeiro país a avançar com planos para bloquear tuítes. Segundo o Twitter, os posts não serão removidos - a menos que haja um pedido de funcionários do governo ou de outro partido que acreditem na ilegalidade da mensagem -, mas sim substituídos por um aviso de censura. Caso o juiz responsável pelo caso conceda a liminar, qualquer um que violar a lei pode receber uma multa de R$ 500 mil reais por dia.

A decisão deve acontecer na semana que vem.