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terça-feira, 20 de março de 2012

Aplicativo do Windows 8 vai permitir que usuários controlem carros


Windows 8 (Divulgação)
Windows 8
Lançada no final de fevereiro com a versão de testes do Windows 8, a Windows Store, loja de aplicativos da Microsoft, traz até os usuários uma maneira mais fácil de descobrir apps e outros produtos.
Com os desenvolvedores se familiarizando com a nova plataforma, novos serviços são lançados a cada dia. Um dos mais recentes diz respeito aos carros: a empresa de soluções para segurança pública Modularis criou um app que permite que um tablet com Windows 8 seja usado para controlar um veículo, remotamente.
No vídeo abaixo, vemos uma rápida demonstração do programa em um carro de polícia. Baseado no Windows Azure - uma plataforma especial para execução de aplicativos e serviços, seguindo a linha de conceitos da computação em nuvem -, o app possui a interface do Windows 8, com as famosas "pastilhas" do sistema operacional. Ao clicar em uma delas, o usuário pode realizar comandos para acionar luzes, sirenes, freios e até abrir as portas do automóvel, mesmo à distância.
Ainda não há informações de quando a tecnologia estará disponível para o público em geral.

Pirataria: RapidShare vai ter que aumentar controle sobre arquivos hospedados, diz Corte


Reprodução
RapidShare
A justiça da Alemanha decidiu que o RapidShare precisa filtrar milhares de arquivos enviados por seus usuários para evitar que conteúdo protegido por direitos autorais continue sendo disponibilizado através do site de compartilhamento.
Assim como o MegaUpload, o RapidShare conta com dados enviados por seus usuários. Eles podem enviar um arquivo para a web e compartilhar com seus amigos. Muitos destes arquivos, porém, são protegidos por direitos autorais.
Nos últimos anos, o compartilhador cooperou com os proprietários dos direitos para garantir que conteúdo protegido por copyright não fosse enviado para os servidores do RapidShare, porém, muitos representantes da indústria do entretenimento começaram a processar o serviço por causa dos arquivos enviados.
A decisão judicial da corte alemã afirma que o RapidShare não fez o esforço necessário para previnir que material protegido fosse enviado para seus servidores. Assim, o site agora precisa controlar ainda mais o que é mandado para lá. Isso inclui a instalação de filtros e monitoramento de tudo o que é enviado.
O diretor da Associação de Vendedores de Livros da Alemanha, Alexander Skipis, responsável por uma das organizações que processaram o RapidShare, celebrou a decisão favorável à indústria. "Sites de internet não podem mais escapar das próprias responsabilidades, lucrar a partir de conteúdo protegido enviado por usuários anônimos", disse ao TorrentFreak.
Nos últimos meses, sites de compartilhamento de arquivos tornaram-se alvos de processos por parte de representantes dos direitos autorais. O MegaUpload foi fechado em janeiro pelo governo norte-americano que alegou que o serviço facilitava a pirataria. Outras plataformas similares, como o Uploaded.to, fecharam o acesso dos norte-americanos para impedir processos similares.

Caso B2W (Americanas, Submarino e Shoptime): qual foi o maior erro?


Reprodução
E-commerce


O caso envolvendo a B2W deve servir de reflexão tanto para quem é grande ou pequeno e que já se estabeleceu no comércio eletrônico quanto para quem, independentemente de seu porte, planeja ingressar nesse segmento. A empresa esteve, de forma negativa, na mídia nos últimos dias, depois que o Procon de São Paulo determinou a suspensão de suas vendas por 72 horas, o que não ocorreu pela conquista de uma liminar na Justiça. O que gerou o pedido de suspensão foi o expressivo aumento das queixas dos clientes, de 2,22 mil em 2010 para 6,23 mil em 2011. Segundo o Procon, a maior parte das reclamações é pela falta de entrega ou defeito do produto.

A questão aqui é colocada, porque o planejamento estratégico que se faz deve focar, em primeiro lugar, no atendimento e na satisfação do cliente. O restante, ou seja, investimentos, recursos humanos, fusões, parcerias, entre outros, precisam estar sempre direcionados ao foco principal.

Vale tudo pelo primeiro lugar no ranking e absorver o maior potencial consumidor? Pode valer, mas todo cuidado é pouco para não ser o primeiro também em problemas. Quanto maior o universo de vendas, maior pode ser o de reclamações. Quem quer ser o maior em quantidade, pode pecar na qualidade. E quando se juntam estratégias diferenciadas, algum buraco pode ficar vazio.

Por que todo esse discurso? Quando a Booknet transformou o Submarino, a Americanas e o Shoptime (sem falar dos outros, como Blockbuster, por exemplo) na B2W, grande mudanças ocorreram no comércio eletrônico. Isso aconteceu em 2006. O resultado, na ocasião, foi que a nova empresa passou a abocanhar 70% de todo o mercado. Os 30% restantes ficaram para o Ponto Frio, Magazine Luiza, Saraiva e outros de médio e pequeno portes. Em relação à tecnologia, à logística, ao preço e ao market share, não havia mais termos de comparação: a soberania da B2W no e-commerce estava instalada.

E isso duraria muito tempo? Claro que não! As reações da concorrência não tardariam a vir, o que era esperado. Em 2009 surgiu a Nova Pontocom, empresa controlada pelo Grupo Pão de Açucar que reúne operações de e-commerce das plataformas Extra, Ponto Frio e Casas Bahia. Em 2010 fechou o ano com crescimento de 56% em relação ao ano anterior. Em 2011 o volume de vendas cresceu 31,5% sobre 2010. Outro concorrente de peso é o Magazine Luiza, cujas vendas cresceram cerca de 50% neste último ano.

Mas, e as ações do consumidor, será que foram previstas? Um mesmo cliente, em um único momento, pode comprar uma TV, um liquidificador, um jogo de lençóis, um acessório para carro, um livro e um carrinho de bebê. Se pensarmos que cada tipo de produto precisa de um armazenamento diferenciado, entenderemos que não ficarão (necessariamente) em um único local e, algumas vezes, nem em um único centro de distribuição. E mais, cada CD tem sua própria gestão e pode ter estratégias diferenciadas de recebimento e entrega de mercadorias. Sendo assim, como fica o consumidor, que estava acostumado a ter seus produtos entregues com um ou dois dias da compra?

Associado a tudo isso, estão as redes sociais, que podem ser grandes parceiras na solução dos problemas, porque promovem a aproximação entre empresa e cliente. Porém, para isso é preciso ser transparente, o que é difícil, porque ninguém quer mostrar publicamente suas fragilidades, até porque isso seria um prato cheio para a concorrência.

Sendo assim, o consumidor, mais do que ir ao Procon e à imprensa, vai às redes sociais da internet. Claro, é muito mais fácil e rápido. E, com isso, o cerco está armado. O que fazer agora? Primeiro, apagar incêndio, ou seja, resolver os problemas imediatos do consumidor, nem que para isso seja necessário o gerente utilizar seu próprio veículo. Há lojas que até devolvem o dinheiro e entregam o produto gratuitamente. Tudo é válido para satisfazer o consumidor.

No caso da B2W, como o volume de reclamações é extraordinariamente alto, cria-se um “corpo de bombeiros” próprio, com equipe e foco exclusivos. Em seguida, ou em paralelo, o ideal é desenvolver estratégias, utilizando as lições aprendidas e a quebra de paradigmas, pensando sempre em integração, seja de sistemas, de gestões e, sobretudo, de comunicação.

Curiosidade: quanto se gasta para manter toda a internet ativa?


Reprodução
Banda Larga
Você já parou para pensar quanto as empresas gastam para manter a internet no ar? A Forbes levantou dados sobre os investimentos anuais que fazem com que a web esteja ativa, entre custo de servidores, redes de dados, banda e proteção.
Em 2011, a empresa de marketing e pesquisas de mercado IBIS World afirmou que o gasto total da indústria do ISP (Internet Service Provider) em 2011 foi de US$ 196 bilhões de dólares. Para mais estimativas, um outro relatório da First Research diz que 2012 já acumula US$ 45 bilhões de investimento na internet em seus pouco menos de três meses.
Dessa forma, o gasto anual para manter os computadores conectados deve ultrapassar os 200 bilhões. Por um lado, esse é um número baixo, levando em consideração que as empresas e outros negócios têm parte de seus lucros concentrados em receitas desse mercado tecnológico. Por outro, é um número alto, já que parte das atividades realizadas na internet são feitas por governos e instituições sem fins lucrativos (como universidades, por exemplo), estes sendo deixados de fora da contabilidade das indústrias.
Cara ou não, a internet parece uma das poucas ferramentas que se manterá ativa pelos próximos anos. Michio Kaku, mais conhecido como o "físico do impossível", prevê que, daqui dez anos, os computadores que conhecemos serão extintos e tudo será a internet: nossas lentes de contato, óculos, roupas, carros e até mesmo os órgãos do nosso corpo. Já as companhias pretendem aproveitar a popularidade da web para promover suas marcas.
Benéfica para nós, lucrativa para as empresas. Será? E você? Acha que esses US$ 200 bilhões são suficientes ou ainda falta investimento nesse universo virtual?

Google já supera jornais dos EUA em receita com publicidade



Google (Reprodução)
Google
A receita do Google com publicidade já supera o faturamento de todos os jornais e revistas dos Estados Unidos com anúncios, segundo o The Guardian.
Com um crescimento de 29% em um ano, o Google superou todas as publicações impressas dos EUA com a receita em publicidade.
Os rendimentos com anúncios publicitários caíram 7,3% em 2011 nos jornais norte-americanos em relação a 2010. A indústria teve receita de US$ 23,9 bilhões. No ano anterior, o valor tinha sido US$ 1,9 bilhões superior.
Os números são da Newspaper Association of America (NAA, da sigla em inglês), que não registra valores de todos os veículos de mídia dos EUA. Porém, a Poynter estima que a receita com publicidade de toda a indústria é de US$ 34 bilhões.
Enquanto isso, o Google registrou um novo recorde na área de publicidade com receita de US$ 37,9 bilhões. Em 2010, esse número era de US$ 28 bilhões.

Marketing e comunicação em tempo real: um tapa na cara!


Reprodução
Social Business
Ler o livro "Marketing e Comunicação em Tempo Real" de David Meerman Scott, publicado pela Editora Évora, foi um tapa na cara. Todo profissional de marketing e comunicação precisa ler esse livro... várias vezes.

A minha primeira reação foi uma vontade enorme de jogar no lixo o meu exemplar da 3a. edição do livro "Administração de Marketing" de Philip Kotler, impresso em 1994, cheinho de marcações pessoais, que eu ainda guardo na minha estante empoeirada. Depois pensei em escondê-lo para não correr o risco de um estudante qualquer reaproveita-lo. Enfim, é claro que estou brincando, mas David Meerman Scott questiona seriamente dogmas instituídos pelos profetas do marketing, alguns julgados incontestáveis e apresentados como pilares inabaláveis em qualquer curso de marketing e comunicação. A bem da verdade, o tal dos 4 P's de marketing já vêm sendo questionados há muito tempo. Já apareceram outros Ps como "People", "Process", "Perception", Personalização, Pesquisa e todos os outros "Ps" que os estudiosos de marketing conseguiram encontrar no dicionário.

Porém, ninguém havia falado até então de forma tão contundente sobre a relevância do Tempo na atividade de marketing e comunicação, a ponto de escrever um livro sobre o tema. E isso muda muita coisa. O Tempo faz o velho ditado "O excelente é inimigo do bom" funcionar como uma base do marketing moderno. Ser ágil pode ser muito mais importante do que ser preciso. Chegar primeiro pode fazer toda a diferença, mesmo que você chegue de bermuda e camiseta numa festa de smoking. Por trás disso está a internet. Como citado no livro, "a internet mudou fundamentalmente a escala de tempo dos negócios". Essa mudança no ritmo da sociedade, não só dos negócios, tem por detrás "a diminuição drástica do fator tempo, amplificando radicalmente a importância da velocidade". O problema é que as empresas ainda são comandadas por pessoas da era pré-internet, enquanto que a nova geração de consumidores e funcionários nasceram, vivem e respiram a internet a cada minuto. Por conta disso, as expectativas dessa nova sociedade estão aumentando. A geração Y é o principal exemplo, já que tempo de espera é algo não assimilado por essa geração. Esse choque de perspectivas vem causando transformações interessantes no mundo dos negócios e do trabalho.

Segundo David, o planejamento de marketing continua sendo importante, mas a flexibilidade e a capacidade de reação passam a ser uma vantagem competitiva indispensável. Isso sempre foi coberto pelos livros dos gurus de marketing, mas quase sempre no rodapé das páginas e de forma marginal. Qualquer planejamento é feito em cima de um cenário estático e de um conjunto de premissas, mas o mercado é dinâmico, o mundo online em tempo real da web faz tudo mudar o tempo todo. Reconhecer "uma situação com potencial para se tornar um bola de neve, avaliar os possíveis desdobramentos" e estar preparado para reagir passa a ser um diferencial importante para as empresas, independentemente se essa situação for uma ameaça ou uma oportunidade para a organização. Saber aproveitar cada momento é a nova dinâmica do mercado extremamente competitivo que vivemos hoje.

David afirma que "a mentalidade em tempo real não está na agenda corporativa ou no currículo das escolas de negócios". E isso parece ser verdade mesmo. Os executivos, de forma geral, não gostam de tomar decisões rápidas. Eles procrastinam pois super valorizam os riscos e minimizam os possíveis benefícios. Querem ter todos os detalhes avaliados, escritos no papel, antes de qualquer tomada de ação. Mas não é só isso. As empresas cada vez têm organizações mais complexas, onde as decisões normalmente não ficam nas mãos de uma única pessoa. Decisões corporativas exigem reuniões, avaliações dos "especialistas", aprovações de várias linhas organizacionais, e enquanto a empresa fica no "vai e fica", aquela oportunidade especial de mercado escorre pelo ralo. Isso ocorre todos os dias nas empresas.
Mesmo com todas as ferramentas tecnológicas modernas de comunicação, as empresas ainda patinam em suas estruturas funcionais e no tradicional excesso de cautela. Na nova equação de competitividade, a empresa moderna terá que saber combinar melhor planejamento e análise com velocidade e agilidade. Mas essa equação não funciona em qualquer organização. Para uma empresa ganhar velocidade e agilidade, ela precisa trabalhar de forma descentralizada, dar mais autonomia e poderes para os seus funcionários, fazer a organização funcionar de forma mais fluida, cultivando a cultura da co-responsabilidade e do foco total no cliente. Isso significa uma cultura de transparência e colaboração.

Como esperar que uma empresa fechada, com cultura hierárquica, tenha velocidade? Como uma empresa pode ter agilidade se tudo passa pela aprovação do chefe? Ou seja, a cultura corporativa pode ser uma barreira e tanto. As empresas devem estimular os funcionários a tomarem decisões, com rapidez, mesmo que sejam decisões individuais se necessário, tendo a certeza que sua empresa apoia e admira esse tipo de atitude. Criar um ambiente colaborativo, onde os funcionários se sentem confiantes para agir com autonomia, nas situações imprevistas e nas oportunidades, assumindo riscos, pode exigir uma mudança cultural da empresa, o que não é simples e fácil. É aí que as empresas caem numa armadilha, pois muitas delas confundem mentalidade em tempo real e colaboração com a implementação de ferramentas. As empresas criam uma página no Facebook e se põem no twitter, mas esses são apenas os meios, o importante é mudar a mentalidade ao novo ambiente que essas ferramentas propiciam. Caímos de novo na vertente da cultura corporativa.

Uma das conseqüências mais fascinantes do marketing em tempo real é a quebra de um conceito antigo: a separação das disciplinas de marketing e comunicação. Muitas empresas ainda privilegiam comunicação externa (RP) em detrimento da comunicação interna. RP para algumas empresas é Relações com a Imprensa, o que é muito diferente do RP de Relações Públicas. No mundo atual tudo isto está se misturando numa velocidade incrível. A separação das disciplinas é algo com os dias contados. As empresas ainda vão demorar um tempo para descobrir isso em função da inércia corporativa, mas a confluência e a junção das disciplinas serão inevitáveis.

Um dos momentos em que as empresas descobrem que está tudo misturado é na crise. São nos períodos de dificuldade que as diversas áreas de uma organização têm que sentar juntas para se coordenar. Por que, então, não trabalhar também juntas nas oportunidades? Aliás, são nas crises que a mentalidade em tempo real aparece com mais força nas empresas. As mídias sociais trataram de aumentar essa criticidade. Mas, como diz David, "se são nas mídias sociais onde o fogo da crise se alastra primeiro e mais rápido, também é ali que estão as substâncias que retardam o fogo". "A empresa precisa atuar de forma ágil, honesta, abrangente, segura, tanto nas mídias que controla (seu site, sua página no Facebook, seu twitter, etc) quanto nas comunidades abertas". Numa crise, têm determinados momentos que a sociedade e seus clientes esperam pela resposta e pelo posicionamento da empresa. Não deixe passar esse momento. Depois Inês estará mais do que morta.

David apresenta uma proposta ousada, que eu simplesmente adorei: a criação de um cargo sênior chamado "diretor de comunicações em tempo real". O conceito é simples. A implementação do marketing e comunicação em tempo real é tão desafiante e complexa, que a maioria das empresas vai realmente precisar de um profissional de alto nível, com autonomia e capilaridade de atuação, e também com legitimidade perante o ecossistema de entidades que se relaciona com a empresa (clientes, fornecedores, parceiros, etc). David lembra que na década de 1990, quando as empresas falavam na necessidade de um novo profissional, surgiu o webmaster. Lembra disso? Hoje, as empresas estão nomeando especialistas e estrategistas de mídias sociais, mas isso é pouco para o desafio que se espera na área dentro das empresas. O cargo somente ganhará importância, relevância e eficácia se vier atrelado com autonomia, recursos e compromisso da organização. Será uma jornada de transformação, e por isso a tarefa não poderá ser liderada por qualquer pessoa, tem que ser por alguém sênior e experiente. Ironicamente, no tempo da publicação desse livro, muitas empresas ainda entregam sua estratégia e execução em mídias sociais para estagiários e funcionários com pouca experiência e bagagem profissional. Essa é uma mensagem muito ruim para a organização e para os seus clientes.
Ao analisarmos os dez sites com maior tráfego na internet no mundo, descobrimos que sete são sites de mídia social e três são sites de busca. Apesar das empresas ainda realizarem um acanhado investimento publicitário nas mídias sociais, elas já descobriram que o futuro na atividade de relacionamento com os clientes está ali. Uma pesquisa publicada no final de 2010 concluiu que mais de 70% dos consumidores apontam as mídias sociais como o melhor canal para se relacionar com as empresas. Isso é ótimo, pois as mídias sociais permitem às empresas conhecer melhor seus clientes, suas preferências, sua avaliação sobre a marca, produtos e serviços. Mas como capturar milhares ou milhões de feedbacks e percepções esparsas na grande web e transforma-los em conhecimento e relacionamento de real valor? David desenvolve o conceito de Web Social, que é a aplicação de tecnologias de busca, classificação, análise semântica e de inteligência de negócios para analisar as conversas distribuídas sobre um produto ou empresa, com intuito em quantificar a tendência da percepção e influência de cada conversa. O marketing, com claro viés de publicidade, sempre foi muito de falar via sua propaganda e pouco de ouvir os clientes. Agora entramos na era de escutar e conversar, em tempo real. Bem-vindo ao novo marketing!

Acredito firmemente que os líderes de marketing e comunicação das empresas já estão mais do que conscientes de que velocidade e agilidade são importantes para o seu sucesso, mas a grande dificuldade por trás disso é a tomada de decisão. Na maioria das vezes, o verdadeiro dilema é a falta de elementos e informações para uma avaliação adequada, rápida e "mais ou menos" segura. Tomar decisão no escuro é muito difícil, por isso o marketing cada vez mais será encarado como uma ciência. Vai aumentar tremendamente o foco na coleta e análise de dados. Ferramentas tecnológicas, softwares e plataformas, cada vez mais sofisticadas, estão sendo adotadas pelas empresas, independentemente do tamanho da organização. Conhecer melhor cada cliente e o mercado, suas preferências e necessidades, será uma ciência analítica e o profissional de marketing do futuro será um sujeito apaixonado por isso.

Imagino o profissional de marketing sentado na frente de um cockpit, tomando suas decisões com base em indicadores e informação online. Parece um sonho? Não, não é um sonho. As empresas estão inundadas de dados. A grande dificuldade delas é juntar tudo que tem disponível de forma organizada, confiável e "real time". Esse é o futuro. E esse futuro vem a galope. Softwares de "automação de marketing", que conseguem analisar enormes quantidades de dados, já estão aparecendo e ficando disponíveis. Quanto maior o conhecimento e a disponibilidade de dados você tiver, maior será a sua capacidade para tomar decisões inteligentes no tempo correto, de forma ágil e segura.

Mas e a imagem daquele tradicional profissional de marketing criativo e intuitivo, como fica? Não se desespere. Isso ainda será muito necessário. Mas nem isso ficará imune aos novos tempos. Se você é profissional de marketing, vai lá nos seus velhos livros na estante e veja os capítulos que falam sobre gestão de marca. Você vai ver que muita coisa mudou e continua mudando. Os métodos e processos tradicionais, muitos deles ainda aplicados pelas empresas, parecem estar desconectados com o mundo em que vivemos.

Agora, a marca não pertence mais à empresa. Ela é construída e reconstruída em "real time" pelos seus clientes, são eles que falam e moldam a sua marca. A empresa não tem mais a propriedade da marca. Infelizmente o orçamento de marketing das organizações, especialmente o publicitário, não consegue mais ser tão eficaz quanto nas décadas passadas. E tende a piorar. Bem-vindo ao futuro. Enfim, acho melhor eu procurar um outro emprego pois o marketing não é mais aquele que aprendi na escola e nos meus anos de trabalho.

É do Brasil: produtos Norton começam a ser fabricados por aqui


Reprodução
Symantec
A Symantec, empresa de segurança, anunciou nesta segunda-feira (19/03) que começará a produzir no Brasilprodutos da linha Norton, entre eles o AntiVirus, 360, Ghost e Mobile, Tablet e Internet Security.

Com a mudança, a empresaespera ter uma redução de mais de 70% no prazo de entrega. Assim, produtos que demoravam cerca de 25 dias para chegarem às casas dos consumidores passarão a levar apenas 7 dias.

Segundo o jornal O Globo, a fabricação nacional também aumentará em 20% as vendas no varejo dos produtos da Symantec. A mudança também fará com que o lançamento de produtos seja em sincronia com o dos EUA.

Cingapura, Estados Unidos, China e República Checa são os outros – e únicos – países a possuírem fabricação nacional de produtos. Agora, o Brasil entrou na lista.

A mesa virou? Por erro, Kim Dotcom pode resgatar R$44 milhões confiscados


Reprodução
Kim Dotcom
Kim Dotcom, o dono e fundador do Megaupload, foi vítima de um grande erro por parte das autoridades da Nova Zelândia. A justiça do país anunciou que, devido ao erro de procedimento, Dotcom poderá reaver US$24,6 milhões (cerca de R$44 milhões) de seu patrimônio.

Segundo o juiz que presidiu o caso, a ordem para confiscar os bens de Kim foi "nula e sem efeito", não tendo "nenhum efeito legal", segundo oMashable. Do total, US$17,8 milhões (cerca de R$32 milhões) são de bens apreendidos e outros US$6,8 milhões (cerca de R$12 milhões) são de dinheiro congelado.

A policia tentou corrigir a ordem judicial assim que confiscou os bens de Kim. Por enquanto, a decisão é apenas temporária. Mas, em breve, um juiz será encarregado de decidir se o dono do Megaupload pode ou não pegar seus bens de volta.

Dotcom havia sido preso por liderar "uma mega conspiração, uma organização criminosa mundial cujos membros estavam engajados em violação de direitos autorais e lavagem de dinheiro em grande escala", segundo o Departamento de Justiça dos EUA, que pediu a prisão de Kim.

GoogleBot vai ficar mais inteligente para combater métodos abusivos de SEO


Google (Reprodução)
Google
O Google vai modificar o robô GoogleBot das buscas para impedir que técnicas de SEO modifiquem os resultados mostrados para as pesquisas feitas no mecanismo, segundo a CNET.
As técnicas de SEO - search engine optimization, ou otimização de mecanismo de busca - permitem que sites melhorem o ranking nas buscas do Google. Mas não é de hoje que técnicas duvidosas são usadas e, para acabar com isso, o Google decidiu penalizar sites que usam métodos de otimização excessiva.
Engenheiros do Google procuram uma forma de neutralizar os excessos que "claramente prejudicam a otimização de buscas". A ideia é dar espaço para resultados que tenham bom conteúdo e que não exagerem nas medidas de SEO.
"Queremos fazer o GoogleBot mais inteligente, fazer nossa relevância melhorar, e também estamos de olho em quem abusa disso, com métodos como muitas palavras-chave em uma página", disse o engenheiro do Google, Matt Cutts.
As mudanças devem começar a entrar em vigor nas próximas semanas. O Googletambém está preparando a maior reformulação da história do seu sistema de busca para torná-lo mais eficiente para os usuários, segundo o The Wall Street Journal.

Apple anuncia pagamento de dívidas e recompra de ações


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Apple
A Apple anunciou nesta segunda-feira (19/03) que vai realizar o pagamento de suas dívidas do trimestre a partir de julho deste ano. O dinheiro será usado para a recompra de US$10 bilhões (cerca de R$18 bilhões) em ações, que será feita quando o ano fiscal de 2013 começar.

Segundo a Reuters, essa recompra de ações se estenderá por 3 anos, minimizando o impacto quando seus funcionários optarem ou receberem concessões de ações. Tim Cook, CEO da Apple, diz que parte dos investimentos atuais da empresa são gastos em pesquisas e desenvolvimento, aquisições, novas lojas, pagamentos antecipados e investimentos em suprimentos e infraestrutura.

Ele ainda diz que a Apple usará cerca de US$45 bilhões (cerca de R$81 bilhões) para a recompra de ações e pagamentos de dívidas nos 3 anos de programa. Mas, segundo ele, a companhia ainda tem "reservas de guerra" para possíveis futuros investimentos.

Em julho, quando as dívidas começarem a serem liquidadas, US$2,65 (cerca de R$4,7) por ação será pago aos dividendos. A última vez que a empresa decidiu pagar suas dívidas foi em 1995.

Apple vende 3 milhões de unidades do Novo iPad no fim de semana de lançamento


iPad 3
A Apple anunciou nesta segunda-feira (19/03) alguns números impressionantes sobre a venda do Novo iPad. Segundo a fabricante, foram vendidos 3 milhões de tablets só no último fim de semana. O aparelho foi apresentado pela companhia no dia 7 de março e começou a ser vendido no dia 16 do mesmo mês.

De acordo com Philip Schiller, vice-presidente de marketing global da Apple, este foi o melhor lançamento do tablet desde sua primeira edição. Com o iPad 1, a companhia comercializou de 350 a 400 mil unidades no fim de semana de lançamento, enquanto o iPad 2 atingiu cerca de 1 milhão, mesmo com os problemas de distribuição que atravancaram parte das vendas.
Mais 25 países receberão o novo iPad no dia 23 de março. O tablet já está disponível nos Estados Unidos, Austrália, Canadá, França, Alemanha, Hong Kong, Japão, Cingapura, Suíça e Reino Unido.

Rumor: Windows 8 será lançado em outubro


Windows 8 (Divulgação)
Windows 8
A Microsoft pretende finalizar o Windows 8 até o meio do ano para lançá-lo oficialmente para o consumidor no final em outubro, de acordo com aBloomberg.
A primeira leva de aparelhos com a nova plataforma da Microsoft deve chegar ao mercado junto com o Windows 8. Nos primeiros meses será mais fácil encontrar PCs do que tablets com o sistema operacional.
Um dos motivos é o controle rígido de padrões de qualidade que a empresa definiu para dispositivos com processadores ARM, os mais usados em tablets.
Já os computadores com chips Intel devem dominar o mercado nos primeiros meses. Cerca de 40 modelos estariam preparados para serem lançados juntos com a plataforma.
A Microsoft estaria preparando um evento para parceiros da indústria em abril, no qual daria os últimos detalhes do Windows 8 incluindo a data de lançamento e a estratégia de marketing para o novo sistema.