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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Campus Party: Fórmula 1, games e 150 PCs fazem a alegria do pessoal no stand da Intel


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Intel Extreme Masters stand
Lucas Tavares

Quem veio à Campus Party2012, em São Paulo, pôde conferir o stand da Intelpara o Extreme Masters - campeonato de games que reúne os melhores jogadores do mundo pela primeira vez no Brasil.

O stand conta com 65 computadores equipados com a 2ª geração de processadores Intel para que o público experimente a velocidade dos novos chips. Outra área, destinada a games, tem cerca de 80 máquinas com os principais lançamentos do mundo dos jogos. Ou seja, no total, são 150 computadores à disposição dos visitantes.

Na área dos games, o público pode participar dos mini-campeonatos amadores, destinados a quem não é profissional. Todos os dias, 2 processadores Intel Core i7 Extreme Edition são sorteados para os vencedores dessa categoria. Quem preferir ficar só na brincadeira, pode curtir games como Skyrim, StarCraft II e Battlefield 3.

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Guilherme Tessi, técnico em informática, se divertia jogando o game Skyrim. "Nunca tinha participado da Campus Party. É realmente muito legal, só tem tecnologia de ponta. Essa é uma experiência única, só vindo até aqui para ver como é". Ele diz, ainda, que gostou bastante do telão em 3D e dos controles com sensor de movimento, parecidos com o Nintendo Wii.

Entre os mini-campeonatos está o de Unreal Tournament III e o do game Fórmula 1. No segundo caso, Jéssica Aoki, especialista em Trade Marketing da Intel, explica que "é possível sentir como é pilotar um carro de F1, já que o público conta com arcades em forma de carros, dando uma pitada a mais de realismo". Jéssica diz ainda que quem fizer o melhor tempo do dia, leva um processador para casa.

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Já na área de conteúdo, a empresa conta com alguns parceiros fazendo demonstrações de seus produtos e softwares de edição de imagens. "Eles farão uma apresentação desses softwares e mostrarão como os processadores Intel ajudam na rapidez e qualidade visual da edição de imagens", diz.

Além da área para o público testar os games e computadores, também está rolando o Extreme Masters, campeonato de StarCraft II. O número de pessoas na arquibancada é sempre grande.
O stand da Intel é aberto ao público em geral. Então, se estiver por perto do Anhembi, em São Paulo, passe na Campus Party e venha se divertir!


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A "morte" do Seu Barriga, do seriado "Chaves": veja como surgiu esse boato!



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Seu Barriga
Um triste fato atingiu os visitantes da Campus Party, pegos de surpresa com a seguinte notícia: Seu Barriga, o famoso gordinho brigão do seriado mexicano Chaves, faleceu na tarde desta quarta-feira (08/02). Seria algo chocante, não fosse por um pequeno detalhe: a informação é falsa!

Com certeza, pegamos muitos de vocês ao soltar nas redes sociais o acontecimento. Mas calma, pois tudo não passou de uma brincadeira encabeçada por Maurício Cid, do blog Não Salvo, que participou de uma palestra no evento nerd, em São Paulo.

A ideia era mostrar como uma notícia, veiculada por muitas pessoas na web, pode se tornar verdadeira em apenas poucos minutos. Cid sugeriu que inventássemos um boato para então soltá-lo em nossos sites pessoais, através de notebooks, tablets e smartphones. E deu certo! Em menos de 15 minutos, a "morte" do Senhor Barriga havia se espalhado pelo Twitter, e há pouco tempo, por volta das 15:15, a hashtag #RIPSEUBARRIGA alcançou os Trending Topics do Brasil e a frase "Seu Barriga" virou um dos assuntos mais comentados no mundo.



"Qualquer notícia bizarra que vocês tiverem, corram pra colocar na internet. Quanto mais bagunça, melhor, pois sou a favor do caos", declarou Cid.

O falecimento do ator Édgar Vivar também apareceu na Wikipedia. Até uma foto foi criada para aumentar ainda mais a veracidade da brincadeira.



Agora você percebe o poder da internet em nossas mãos?

Para não passar fome na Campus Party, tem que ter (muito) dinheiro!


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Campus Party
Stephanie Kohn

A Campus Party deste ano tem mais opções de lugares para se alimentar do que a edição de 2011. Porém, mesmo com diversas barraquinhas e até um restaurante por quilo disponíveis, os campuseiros sentem dificuldade para comer bem. O problema é, principalmente, o dinheiro.

Segundo Dênis Sena, de Curitiba (PR), só nesta terça-feira (07/02) ele desembolsou quase R$ 80 em alimentação. Isso porque ele optou em tomar café da manhã, almoçar e jantar. "No almoço eu comi no quilo e gastei quase R$ 40; no jantar pedi pizzas com uns amigos. Fora isso, comprei muitas águas e gastei uns R$ 20 só de bebida. O preço é abusivo", conta.

Apesar da alto custo, Dênis diz que o restaurante é bom. A variedade de pratos é boa e os ingredientes têm qualidade. Porém, o problema é que o espaço é pequeno demais para comportar tantos campuseiros e visitantes famintos. Por conta disso e, também, pela correria do evento, muitos campuseiros optam pelo "fast food". Leandro Jonk, de Joinville (SC), diz que desde segunda-feira (06/02) só comeu sanduíches e, mesmo assim, tem gastado cerca de R$ 50 por dia. "Normalmente eu como direitinho, almoço arroz, feijão e carne. Mas, aqui, no meio da correria, acabo pegando algo rápido. Eu acho caro, mas não tem muito o que fazer", comenta.

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Um combo com X-Salada, refrigerante e bombom sai por cerca de R$ 15. Mas, segundo Leonardo Dias, de São Paulo (SP), a saciedade não dura muito. De duas em duas horas, ele acaba comprando alguma coisa para "mastigar" como o açaí, um dos quitutes preferidos entre os campuseiros. Cada pote de açaí não sai por menos de R$ 5 e, de acordo com Maria Menezes, vendedora da iguaria, os preços aumentaram muito. "No bairro em que vendemos normalmente, o pote custa R$ 3. Estamos com quatro carrinhos de açaí pelo evento e temos vendido bastante", conta. "Aumentamos o preço porque contratamos mais pessoas para as vendas", completa.

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Com o excesso de refrigerante, salgadinhos e hambúrgueres, a alimentação também deixa a desejar em termos de saúde. No entanto, Leonardo diz que ele compensa a má alimentação com exercícios. Ele não trouxe nenhum aparelho de ginástica ou faz caminhadas pela manhã. O exercício dele e de todos os campuseiros é a locomoção de um lado para o outro dentro do Anhembi. A Campus Party está estabelecida em uma área de 76 mil metros quadrados, dividida entre Zona Expo (aberta ao público geral), Arena (onde acontecem as palestras), e espaço reservado para as barracas. O espaço entre os palcos é grande, além de os banheiros e barracas de comida serem afastados das mesas principais, por isso, dá para se cansar. "Mesmo o pessoal que fica sentado boa parte do tempo jogando ou navegando na internet, acho que se movimenta mais do que em casa", brincou Leonardo.

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Como atrair capital de investimento para sua empresa?


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Campus Party
Rafael Arbulu

"Investidor nenhum vai te dar dinheiro simplesmente porque você merece".

Essa frase não só foi dita, como também esmiuçada em todos os seus detalhes, durante uma palestra sobre empreendedorismo e investimento de capital para startups na Campus Party2012. Os porta-vozes chamaram pessoas da plateia e exemplificaram situações que auxiliam o empreendedor a abordar e apresentar um projeto para investidores em potencial.

Em entrevista para o Olhar Digital, o professor Adalberto Brandão, COO do Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital da FGV e um dos convidados para falar sobre o tema no evento, nos mostrou quais são os principais problemas enfrentados por empreendedores brasileiros que, por um erro ou outro, não conseguem atrair investimento para seus projetos.

"Não existe uma receita básica para se fazer um pitch - uma abordagem para pedir investimentos. O que todo candidato tem que fazer é apresentar um modelo forte de negócios e saber provar para quem tem o dinheiro que a ideia tem potencial", diz Brandão. "Um bom pitch, porém, sempre tem que mostrar planos de ação, dados do mercado a ser abordado por aquela ideia, a escalabilidade e a possibilidade de crescimento do seu negócio - o investidor nunca tem tempo de pesquisar essas coisas pois a agenda sempre é lotada, então o ideal é que tudo isso seja apresentado rapidamente e da forma mais completa possível", diz.

De acordo com Brandão, o problema do empreendedor brasileiro é que ele "vive de extremos": "Tem gente cujo projeto nem saiu do papel e já se fala em 'propostas milionárias' ou que essa ideia 'vai mudar o mundo' - essa falta de bom senso afasta qualquer investidor logo de cara". Mas o aviso parece não ter sido absorvido pelos convidados: ao final da palestra, três pessoas diferentes o abordaram com "ideias realmente inovadoras". Brandão agradeceu a abordagem, ofereceu uma forma de contato, mas fez uma ressalva: "Cara, eu já ouvi duas ou três ideias inovadoras e a palesra acabou há cinco minutos".

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Para Brandão, a inovação é um fator importante, mas é apenas um lado da moeda. Em outras palavras, não dianta você chegar com a ideia mais mirabolante de todas, sem ter um plano certo para aplicá-la - algo que o acadêmico e investidor definiu como "pé no chão": "Se você não consegue ser razoável para apresentar um projeto no papel, como é que eu vou confiar na sua capacidade de executar essa ideia a longo prazo? Imagine só, um cara que já falou todo o projeto e terminou seu pitch, mas eu continuo sem entender o negócio dele. O pitch é, a grosso modo, o reflexo do que você quer executar. Erros graves, porém muito comuns, como não se dar ao trabalho de mensurar o seu mercado ou como rentabilizar uma ideia só servem para caracterizar a incapacidade do empreendedor brasileiro de apresentar alguma coisa".

Os mesmos padrões devem ser levados em consideração independentemente de você procurar um banco de investimentos ou um angel investor - pode ser até mesmo uma pessoa física que dispõe de capital para investimento: "O investidor-anjo é o cara que não somente dá o dinheiro, mas funciona como um mentor para fazer seu negócio ter aquele crescimento inicial. Ele é mais indicado para quem está começando uma empresa, ao passo que um banco de investimentos é mais indicado para negócios amadurecidos - mas ambos necessitam do mesmo convencimento".

Esse tipo de dedicação de um candidato a um banco de investimentos, segundo Brandão, deve ser dobrado se o sonho do empreendedor reside em ser bem sucedido em um mercado saturado: "Vamos pegar o exemplo do jornalismo. Existem repórteres e empresas de mídia aos montes. Você tem que ter atitude para mostrar que você não é só mais um que quer dinheiro de investimento para 'fazer a empresa crescer' ou 'contratar mais funcionários'. Eu mesmo sempre dei destaque para aqueles que já começaram algo antes de me pedir qualquer ajuda. A atitude com a qual você aborda seu negócio diz muito de você - e é isso que o investidor olha primeiro". Ele ainda complementa, dizendo que "não basta você ter o melhor dos produtos se não souber de alguém que esteja disposto a pagar por ele".

Mas, para Brandão, o pior argumento de um candidato é o de que "não existem concorrentes para a sua inovadora ideia": "Olha, dinheiro nunca fica parado. Se eu não estou investindo em você, é porque estou investindo em outro. Todo mundo tem um concorrente e justamente por isso que você consegue contabilizar aplicações de mercado, quantificar dados e projetar a rentabilização", explica, mas com a ressalva de que isso não significa que acabaram as boas ideias: "Se pararmos para pensar, o Facebook nunca foi único, já que o Orkut veio antes. Mas foi Zuckerberg quem fez as coisas direito, como vemos hoje. Tudo depende de para que serve sua grande ideia. Ela resolve algum problema que os outros falharam em tocar? Essa pergunta é necessaria", finaliza.

Internet Explorer ganha versão voltada para crianças no Reino Unido


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Internet Explorer
A Microsoft firmou uma parceria com a Child Exploitation and Online Protection Center - CEOP, entidade de proteção a crianças no Reino Unido - para lançar uma nova versão de seu navegador, o Internet Explorer. Essa versão especial do browser, já disponível para download, possui acesso rápido a sites como o de denúncia de crimes infantis da entidade, além de oferecer maiores recursos de monitoramento por parte dos pais.

De acordo com Gabby Hegerty, da chefia de desenvolvimento do Internet Explorer no Reino Unido, uma das maiores prioridades da Microsoft é prover seus usuários com as ferramentas necessárias para um uso divertido e seguro da internet. "A rede virou uma peça central na vida de adultos e crianças, estando presente desde educação e comunicação até ao game online", disse a porta-voz.

Para fazer o download do navegador, clique aqui.

Casal monta enquete no Facebook para escolher o nome da filha


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Facebook
Quem foi ou ainda vai ser pai ou mãe, certamente deve enfrentar dificuldades na hora de escolher um nome para o futuro bebê. A fim de acabar com esse dilema, um casal da cidade de Illinois (Estados Unidos) abriu uma votação no Facebook para que seus amigos, familiares e até mesmo desconhecidos os ajudassem a escolher, entre três opções disponíveis, o nome da criança.

Dave e Lindsey Meske, de 27 e 24 anos, respectivamente, já haviam decidido o nome caso o bebê fosse um menino. Mas, como os exames de ultrassonografia provaram que eles esperavam uma menina, o casal decidiu pedir a ajuda dos usuários da rede social, criando uma enquete chamada de "Name My Child" ("Dê um nome ao meu bebê").

Segundo o site Huffington Post, o casal estava em dúvida entre quatro nomes: McKenna, Madelyn, Emily e Addilynne. Mais de quatro mil pessoas votaram na pesquisa e 1.310 delas escolheram Madelyn. Em segundo lugar ficou Emily (1.265 votos) e, em quarto lugar, McKenna (983 votos). Addilyne ficou em último lugar com 687 votos.

"Como o Facebook tomou um grande espaço de nossa cultura, nos pareceu o melhor lugar para buscar ajuda", explicou Dave ao CBS Chicago.

Madelyn Rae Meske, nasceu no último dia 31 de janeiro e pode ser considerada a primeira criança a ser "batizada" pelo Facebook. Hoje, o casal criou uma página no site com o mesmo nome da antiga enquete, onde postou fotos da filha.

Campus Party: Você já ouviu falar no cibridismo?


Perfil Virtual
Cibridismo


Durante a Campus Party 2012, a consultora em marketing digital e social media, Martha Gabriel, debateu um assunto que será tendência para os próximos anos: o cibridismo. O termo conceitua um movimento que está se intensificando a cada ano, a união do mundo virtual e digital. Segundo a especialista, todos nós estamos nos tornando ciber híbridos, ou seja, permanecemos on e off ao mesmo tempo, passeando entre os mundos.

"Isto está acontecendo porque o on e off sozinhos se tornaram mancos e limita o que fazemos em um único espaço", explica. Um dos exemplos citados foi sua própria palestra, onde Martha teve que abrir mão do on por alguns minutos para no mundo offline conhecer pessoa e atrai-las para seu mundo online como o Twitter, Facebook ou seu site. "Nós vivemos a realidade mista, pegamos dados do digital para melhorar a experiência aqui", disse.

Para Martha, confrontar as duas vidas é perder a integração entre elas e as oportunidades que ambas oferecem. Portanto, ficar encanado com a quantidade ou intesidade de uso de ambos mundos não vale a pena. Os questionamentos, aliás, só acontecem porque estamos em um processo em que tudo do digital virou moda, porém, em breve, isso vai passar a ser comum. "É como a eletricidade, quando ela foi criada todos acharam incrível, porém, hoje em dia, não prestamos mais atenção nela e sim no que fazemos com ela", comentou.

Por conta disso, Martha acredita que o importante é ter uma vida boa sem se importar se ela é on ou off line. "Quanto mais tecnologia a gente tem na vida, mais ético e humano a gente tem que ser", concluiu.

E aí, o que você acha do cibridismo? Esta mistura dos mundos nos ajuda ou nos atrapalha? Deixe suas opiniões nos comentários abaixo.

Campus Party: Quer criar seu próprio encurtador de links?


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URLs

Com a popularização dasredes sociais e dos microbloggings, os encurtadores de links tem se tornado cada vez mais comuns. Por conta disso, aCampus Party 2012 apresentou uma oficina para quem quer criar a sua própria ferramenta.

Segundo Marcel Dias, blogueiro formado em sistemas de informação, primeiramente você precisar ter seu próprio endereço. Esse domínio tem que ser curto, ou seja, quando menor ele for, menor vai ser seu encurtador. Depois disso, você precisa definir os objetivos de seu encurtador. Para escolher o nome, tenha foco. Ele tem que estar relacionado a seu tema, pois, segundo Marcel, isso chama a atenção do público.

Feito isso, existem três maneiras de criar seu próprio encurtador. O primeiro requer que você tenha conhecimento em programação, já que você irá começar do zero a ferramenta. Já as otras opções utilizam serviços que já fazem essa parte difícil. Marcel menciona o Bitly e o Yourls, sites que encurtarão os seus links usando o nome do seu encurtador. Entre os dois, Marcel prefere o Youris. Isso porque o Bitly cria uma espécia de "filho" do encurtador padrão da empresa e, assim, você deixa de ser dono de suas URLs.

Com o encurtador criado, vem a pergunta: dá para ganhar dinheiro com isso? De acordo com Marcel, o mercado de URLs está bastante saturado, pois existem diversos serviços parecidos. Por isso, ele aconselha apostar em diferenciais como oferecer a criação de e-mails personalizados, estatísticas, contagens de cliquess, gráficos e até URLs personalizadas. Neste último caso, Marcel explica que pode haver um risco de esgotamento dos termos e os links encurtados não seriam permanentes.

"O mercado de encurtadores funciona como qualquer outro mercado. Se você quer fazer algo novo para 'roubar' os usuários e clientes de serviços já existentes, tem que oferecer algo inovador e diferente", explica. Ele ainda conta que serviços como o Migre.me possuem links patrocinados para monetizar a página. Assim, empresas e marcam vêm que, caso eles necessitem de RTs ou cliques, eles podem colocar seu link ali para atingir o público.

Apesar de parecer fácil criar um seu próprio encurtador, Marcel alerta que todo o cuidado é pouco. Como em qualquer outro serviço online, há sempre o risco de um ataque, seja ele de phishing, trojans e fraudes. Ele também explica que se um criminoso encurtar um link malicioso no seu encurtador, o responsável será você.

A parte da manutenção de sua ferramenta também é coisa séria. O risco de links quebrados, banco de dados com problemas e outros tipos de erros podem ocorrer. É sempre bom ficar atento a essa parte para não se dar mal. Além disso, caso seu encurtador se torne popular, é necessário pensar em servidores, bandas maiores e todo equipamento necessário para o serviço não cair.
"Lembre-se que você está oferecendo um serviço que todo mundo poderá usar. Se acontecer qualquer coisa, a responsabilidade cairá nas suas costas", concluiu.

Gostou das dicas? Já pensa em criar o seu próprio encurtador?

Campus Party Kids: gênios mirins dão um show de inteligência na festa nerd


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Crianças no computador


Não é só de nerds e muitos viciados em computadores e videogames que a Campus Party é feita. Pessoas "comuns", visitantes e apaixonados por tecnologia também marcam presença no maior evento mundial sobre o assunto, que visa atrair mais de sete mil pessoas até o último dia, no próximo domingo (12/02).

Mas, se há um público que tem chamado a atenção, e isso só nos dois primeiros dias da feira, este é, sem dúvida, o das crianças. Esses mini-gênios que provavelmente irão ocupar o nosso lugar daqui alguns anos dão um show diante das câmeras, gravadores e desbancam muito marmanjo na hora de falar sobre o universo tecnológico, mercado de PCs e em jogos como Guitar Hero. Eu mesmo fui um deles, e acabei perdendo para um menino de 6 anos, o Mateus.

Mateus me puxou pelo braço, ansioso e bastante animado em querer jogar uma partida do game musical e mal me deixou perguntar sobre o que ele mais gosta na tecnologia. A resposta, claro, só poderia ser uma: videogames. Foi aí que a irmã mais velha dele me falou um pouco sobre como essa esfera futurista está englobada no cotidiano do irmão. Eu teria ouvido melhor se Mateus não tivesse insistido tanto para que fôssemos jogar.

Já para o Enzo, um garoto de onze anos que também estava testando os jogos de um console portátil, a tecnologia já é algo natural, em especial pelo fato de que sua família trabalha com mídias sociais. Ele veio para a Campus Party porque "aqui tem muuuuito nerd", além de assistir a palestras e acompanhar um conteúdo variado e interessante. E se ele se mantém seguro enquanto navega na internet? Claro! "Adoro me divertir, mas a segurança sempre é mais importante", disse.

E se você acha que gostar dessa área é uma exclusividade dos meninos, se engana. É claro que elas estão em menor quantidade, mas ainda sim as meninas também estão curtindo a festa nerd. Lilian, de doze anos de idade, veio ao evento para conhecer pessoas mais inteligentes que ela, especialmente nas falas dos palestrantes. E a garota é bem integrada nas redes sociais. "Tenho perfis no Orkut, Facebook, Twitter e em sites de jogos online. Na escola, fazemos pesquisas no Google e checamos nosso e-mail."

Enquanto isso, seu amigo Antônio, também de doze anos, disse que está envolvido com a tecnologia tanto pelo computador quanto pelo celular. Ambos acham a Campus Party fundamental para o aprendizado porque, além de oferecerem vários espaços com jogos e brincadeiras - o que toda criança gosta -, também porporcionam um ambiente onde podem interagir com o conhecimento. E como eles imaginam a internet daqui dez anos? A resposta é simples: vai ser bem melhor, muito mais avançado e com muita coisa nova, principalmente nos e-mails.

Mas foi o Carlos Eduardo Camargo Sanches quem mais atraiu os olhares da nossa equipe. Ele, que vai completar 12 anos nesta sexta-feia (10/02), disse estar muito feliz de poder comemorar o aniversário na Campus Party. Carlos veio com o irmão, que já participou da quarta edição do evento, e decidiu pesquisar na internet sobre a feira. Não demorou muito para se interessar pelas palestras de tecnologia, computação e informática.

"O evento é bem o que eu imaginava, pois você interage com todos. E é até legal você ficar acampado em um lugar que não é a sua casa", explicou.

Sobre a segurança na internet Carlos se mostrou bastante responsável, principalmente levando em consideração o dia mundial da internet segura (07/02). "Acho que, a partir do momento que você ensina os jovens a acessar a internet de forma segura, você garante que eles usem a rede de forma correta. Acho que tem todos temos que lembrar que se fizermos coisas erradas, teremos consequências no futuro", concluiu.

Os jovens menores de idade só podem participar da Campus Party se tiverem acompanhados de algum responsável. Para isso, durante o processo de inscrição dos campuseiros, é necessário apresentar diversos documentos e estar alerta às regras como a restrição de circulação fora da área principal ou do acampamento.

E aí, você é menor de idade e tem vontade de participar da Campus Party? Conte para gente nos comentários abaixo o que você gostaria de ver por aqui.

Campus Party: Governo estuda "internet 0800" e quer 4G em 2013



Cristiano Sant'Anna
Paulo Bernardo

Imagine um serviço de internet "a cobrar", nos moldes do sistema telefônico 0800, no qual o receptor da conexão é quem paga para o usuário se conectar. Um projeto desses está sendo discutido pelo Governo Federal e deve começar a ser testado nos próximos meses, de acordo com o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

O projeto está sendo discutido entre o Ministério das Comunicações, o Comitê Gestor da Internet (CGI.br) e a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e deve entrar em testes a partir de março na região de Varjão (Brasília) afirmou o ministro durante entrevista na Campus Party nesta terça-feira (07/02).

"Queremos criar uma conexão não tarifada como existe na telefonia. O usuário entra no site e quem paga é a empresa responsável por ele", explicou. "É uma espécie de 0800 digital. Pode ser uma alternativa para bancos, que estimulam o acesso eletrônico, e para serviços de call center", explicou o ministro.

Paulo Bernardo não deu muitos detalhes, mas afirmou que o projeto piloto pode indicar os caminhos que a internet 0800 deve seguir.

4G

O leilão para a venda da faixa 2,5GHz, voltada para conexões móveis 4G, deverá ser realizado em maio, afirmou o ministro. Paulo Bernardo disse que o edital será publicado no dia 16 de abril com prazo de 30 dias. Com isso, o leilão deve atrasar suas semanas. A presidenta Dilma Rousseff queria tudo pronto para 30 de abril.

A venda da faixa permitirá a exploração das redes LTE no Brasil. O Governo Federal espera que as primeiras redes comerciais estejam disponíveis em 2013 nas cidades que serão sede da Copa das Confederações e até o fim do ano em todas as que receberão jogos da Copa do Mundo de 2014. Depois disso, a expansão para outras regiões do país deve ser lenta.

"Até a Copa do Mundo, todas as cidades com 500 mil habitantes terão 4G", disse Bernardo. "Estamos preocupados em atender também quem não tem acesso. Hoje temos 3G em 3 mil municípios e dificilmente chegaremos aos outros a curto prazo."

Para regiões rurais, o Governo Federal fará o leilão da faixa 450MHz, que permite uma conexão mais lenta, porém mais fácil de ser implementada. "O 450MHz é antigo. Vai servir para atender pequenas comunidades. A tendência é ter serviço de melhor qualidade no futuro", disse.

O Governo Federal tenta vincular o leilão do 450MHz ao do 2,5GHz, mas enfrenta resistência das operadoras de Telecom. "Estamos fazendo a consulta pública, vamos ouvir todas as partes, e se tiver que mudar para melhor, vamos fazer", concluiu.

Apple no Brasil: Eike Batista se reúne com Tim Cook


Fábio Pozzebom/ABr
EikeBatista
Desde o final do ano passado, rumores apontamque o empresário brasileiro Eike Batista estaria em negociações com a Apple e a Foxconn para viabilizar a manufatura de iGadgets por aqui. Batista estaria disposto a desembolsar US$ 500 milhões para financiar a construção da fábrica no Brasil, e o acordo entre as partes estaria próximo de ser concretizado.

Hoje, por meio de sua conta no Twitter, Eike deu mais indícios de que essa conversa anda caminhando muito bem: "Acabo de encontrar o Tim Cook da Apple! Adorei! Acredito que sob sua liderança a Apple continuará surpreendendo". O empresário também disse que a conversa girou em torno da montagem de produtos da Apple no Brasil para oferecer os gadgets a preços "civilizados". Reprodução
Agora, só nos resta torcer para que essa conversa saia realmente do papel. Vale lembrar que a Foxconn já conta, inclusive, com incentivos fiscais para produzir o iPad no Brasil.

Campus Party: Smartphones devem receber benefícios fiscais


Cristiano Sant'Anna
Paulo Bernardo


Os smartphones devem ser incluídos na Lei do Bem para receber os mesmos benefícios de tablets e PCs e ajudar na popularização dos aparelhos, de acordo com o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Ele também acredita que o preço dos tablets deve começar a cair em breve e acha que o mercado de games envolve políticas diferentes dos PCs ou celulares.
Em entrevista concedida durante a Campus Party, Bernardo afirmou que existe um plano dentro do Governo Federal de colocar os celulares também na lei que isenta produtos produzidos no país de impostos, mas por enquanto essa questão ainda está em debate interno e não tem previsão para ser colocada em prática.
Com a medida, os celulares passariam a custar menos para o consumidor final, ajudando em sua popularização. Computadores e outros equipamentos de informática já fazem parte da Lei do Bem, e recentemente tablets também foram incluídos nos benefícios fiscais.
Sobre os tablets, Bernardo afirmou que, como as empresas interessadas em produzir dispositivos no Brasil se instalaram recentemente no Brasil, a redução do preço ainda não aconteceu, mas ele acredita que isso deve acontecer em pouco tempo. "As empresas estão se preparando para receber os incentivos. Temos que aguardar", disse.
O ministro também comentou sobre o projeto de incentivos para a produção de consoles de videogame no Brasil, mas acredita que isso será mais complicado do que com tablets ou smartphones.
"Consoles são fabricados em poucos lugares e temos que trabalhar em um jeito de discutir isso. Se não conseguirmos com o hardware, vamos para softwares", disse. Ele acredita que é possível desenvolver um grande mercado de produção de jogos no Brasil. "Vamos incorporar software. Tem muita gente que produz aqui e vende para empresas no exterior", disse.
Porém, Bernardo ressaltou que o projeto ainda tem muito caminho pela frente antes de se concretizar. "Temos uma concordância de que precisamos fazer isso, mas não sabemos de que jeito. Essas empresas tem uma política mais fechada do que em computadores, celulares ou tablets."

Campus Party 2012: Existe mercado para desenvolvedores de games no Brasil?


Reprodução
Videogames


O Brasil já é a quarta potência no mercado mundial de jogos, atrás apenas de EUA, Japão e Reino Unido. Somos 35 milhões de jogadores - casuais e hardcore -, quase um sexto da população brasileira inteira, inseridos em um setor que, globalmente, já lucra US$ 74 bilhões (valor de 2011) - um faturamento que já supera a soma das indústrias cinematográfica e fonográfica.

E quem nos conta tudo isso é Alvaro Gabriele, professor e coordenador do curso de Desenvolvimento de Jogos da FATEC Carapicuíba. Em palestra durante a Campus Party, o acadêmico falou sobre a crescente evolução do setor de profissionais do desenvolvimento e criação de games - e sobre como este é um setor importante para prestarmos atenção desde já.

"É fato que ainda temos muito o que evoluir: é importante para um profissional deste setor ser um gamer hardcore, mas isso não é tudo. Um bom profissional tem que se interessar pela história dos jogos eletrônicos, além de ter um conhecimento básico sobre o mercado. Isso se sobressai no Brasil, já que nós, na maioria, somos produtores independentes que se especializam emReproduçãoadvergames, games para smartphone e redes sociais - empresa nenhuma vai contratar seus serviços se você nao tiver ideia de projeções de venda para a sua criação", diz Alvaro.

Segundo ele, o mais importante - e mais difícil - para se diferenciar um bomdeveloper do resto dos profissionais é "ter a capacidade de enxergar tudo em slow motion". Tudo, na opinião de Álvaro, é pano de fundo para se fazer um jogo, e ter a sagacidade de enxergar formas de aproveitar essas nuances é algo que ajuda você a se sobressair da concorrência. Mas a parte educacional do processo também tem sua influência: "Ainda é dificil formar um profissional 100% capacitado pois os cursos atuais ainda não abordam as áreas fundamentais do setor: Design, Engenharia e Programação. Acho que isso depende muito do interesse de quem quer entrar neste mercado depende muito do que nós fazemos com os alunos que estão se formando agora - devido à baixa remuneração e pouco reconhecimento no Brasil, existe aquele estigma de que as mentes brilhantes sempre vão trabalhar no exterior", explica o acadêmico.

Para Álvaro, o que falta de verdade para o Brasil se consolidar como uma potência real mercado de jogos é um pouco de 'pés no chão': "Somos o quarto maior mercado consumidor de jogos no mundo, mas poderíamos facilmente ser o terceiro, pelo menos. O problema é que estamos no caminho certo, mas não temos ainda as condições de criarmos o que se chama de 'material Triple A' - jogos para console são produtos que ainda deveriam estar fora da nossa alçada". A falta de informações quantificadas também é um problma, tendo em vista que, embora todos saibam que é muito grande, o consumo de produtos piratas e cmpras de material contrabandeado ainda tem um número incerto pelas nossas terras tupiniquins.

"A pirataria também afeta o trabalho dos desenvlvedores, por uma questão de credibilidade", diz Álvaro, que complementa: "Hoje já não existe mais aquela crença boba de que videogame é coisa de criança ou de vagabundo, mas, em compensação, o Brasil como um todo é tido como uma terra sem lei para o mercado global. Nossa credibilidade é minada e isso canibaliza os profissionais sérios".

E mesmo diante desse quadro levemente assustador, Álvaro consegue ver uma luz no fim do túnel: "O Brasil tem a capacidade de se desenvolver um 'Triple A', mas não acho que somos capazes - ou mesmo deveríamos - colocá-los no mercado. O que precisamos é estimular o setor, pagando melhores remunerações e exigindo mais dos profissionais. Se houver foco no que podemos desenvolver e 'marquetear' hoje, eu diria que nosso momento enquanto mercado é ótimo".

Campus Party 2012: O que esperar do Intel Extreme Masters?


Reproducão
Intel Extreme Masters
Rafael Arbulu

Uma das principais atrações da Campus Party 2012 é oIntel Extreme Masters, um torneio para jogadores de PC organizado e patrocinado pela Intel, onde o vencedor sairá com "apenas" US$ 21 mil no bolso, sem contar o prestígio de se gabar ao ganhar uma viagem para a Alemanha, para disputar a final mundial.

Segundo Diniz "Gruntar" Albieri, que vai narrar o torneio, "a ideia é mostrar que o Brasil é a 'bola da vez', que é bom para as empresas investirem aqui e ajudar na evolução do mercado de jogos". O Extreme Masters, que terá início na manhã de quarta-feira, 8/2 (veja agenda completa aqui), será inteiramente focado no game StarCraft II, o que Diniz justifica: "É o jogo do momento para quem curte partidas online. Em 2011, torneios que tiveram esse jogo em seu acervo foram os que mais premiaram jogadores no mundo inteiro - e aqui no Brasil, serão US$ 21 mil".

A expectativa entre os jogadores também é enorme, segundo Diniz. Para o narrador, os estrangeiros têm a vantagem de treinar o tempo todo, enquanto nós brasileiros temos que conciliar as horas de jogo com trabalho e estudo. Entretanto, ele parece confiante no desempenho verde e amarelo: "A competição está bem acirrada, mas temos fé na classificação dos nossos representantes. Serão partidas de um contra um, em regime 'melhor de três', onde os 16 jogadores serão divididos em quatro grupos de quatro membros - dos quais apenas dois se classificarão para as finais".

O estande da Intel, que vai sediar o torneio, está situado na chamada "áreafree" da Campus Party, ou seja, mesmo os não-pagantes poderão comparecer. Para quem estiver impossibilitado, Diniz indica o live streaming do torneio, que será dividio em diversos horários ao longo de toda a duração do evento. Quem quiser acompanhar pela internet, basta clicar aqui.

Campus Party: Calor e falta de água marcam segundo dia de festa


Reprodução
Campus Party


O segundo dia da Campus Party Brasil 2012 começou um pouco tenso para os campuseiros. Com apenas quatro bebedouros instalados na área destinada ao acampamento, os participantes reclamaram no Twitter e Facebook da escassez da água e a falta de estrutura para suportar o forte calor.

"Existem ventiladores no teto, mas como o pé direito é alto não adianta nada. Já a água é quente, suja e os bebedouros ficam com filas enormes", conta Rosana Damasceno, que está pela segunda vez no evento. "Eu tenho que vir até a área principal para comprar água e fica bem difícil. Uma garrafinha custa R$ 3", completa.

Devido as reclamações, o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que estava no evento para uma coletiva de imprensa e palestra, anunciou que havia pedido à Sabesp para fornecer água potável para os campuseiros. Até agora, segundo a organização do evento, a Sabesp não respondeu a solicitação. No entanto, a coordenação da Campus Party já está se preparando para instalar mais quatro bebedouros na área de acampamento e 40 ventiladores na área principal.

Além dos problemas com a água e calor, durante a chuva que começou no fim da tarde, alguns panos que cobriam a estrutura do evento caíram. A coordenação passou a impedir que algumas pessoas saíssem da área principal com medo de que os fortes ventos derrubassem parte da estrutura. A temperatura dentro do Anhembi só amenizou com a chegada da chuva.

Veja abaixo o vídeo da água oferecida nos bebedouros.


Campus Party: Inovação é importante para o governo, diz Ministro das Comunicações



Cristiano Sant'Anna
Paulo Bernardo


O investimento em tecnologia é visto como fundamental para o governo Dilma, portanto, facilitar o acesso à internet pode contribuir para o desenvolvimento do Brasil, afirmou o ministro das comunicações Paulo Bernardo durante palestra realizada na Campus Partyrasil 2012.

O debate sobre o papel da inovação no desenvolvimento do Brasil também contou com participação de Demi Getshko, diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do PontoBR (NIC.br) e Antônio Carlos Valente, presidente da Telefônica Vivo. Em pauta estava o papel do investimento em tecnologia para o crescimento do paísa, além da participação do governo e do setor privado no incentivo à inovação.

Bernardo destacou que o governo federal faz esforços para incentivar a inovação no país. "Estamos colocando no FINEP um orçamento de R$ 6 bilhões para Ciência e Tecnologia, quase o dobro do que foi ano passado", afirmou, referindo-se ao órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação que disponibiliza financiamento para projetos inovadores. "Queremos diminuir a burocracia e achamos isso importante para o desenvolvimento do país. Empresas inovadoras melhoram a produtividade, a qualidade do trabalho e oferecem soluções melhores para a sociedade", disse.

Uma das principais ações de Paulo Bernardo desde que assumiu o Ministério das Comunicações em 2011, no início do governo de Dilma Rousseff, foi colocar em prática o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), idealizado no governo Lula, mas com algumas alterações. Foi Bernardo quem aumentou a velocidade mínima dos planos populares de 512Kbps para 1Mbps, mas ainda assim o projeto foi alvo de críticas por oferecer uma internet de velocidade considerada baixa por muitos. O ministro defendeu o PNBL.

"A nossa tarefa central é a banda larga, mas o plano vai muito além disso. Em muitas regiões não existe disponibilidade de banda larga e em alguns lugares chega a custar mais de R$ 250 por uma conexão com menos de 1 Mbps", disse. "Não achamos que só isso vai resolver. Precisamos incorporar novas tecnologias", completou.

O ministro também destacou que o governo tem planos para levar conexão de banda larga para áreas rurais, que normalmente não entram nos planos da iniciativa privada. "Empresas têm prioridade de explorar locais que têm renda e lucratividade", afirmou, referindo-se a regiões como o sul e sudeste, que normalmente possuem mais investimentos das teles em relação a regiões mais pobres do país. "Precisamos de um plano para um todo", ressaltou.

Inovação

Para Demi Getschko, "inovação é quase sinônimo de internet". Ele acredita que a web representa um ambiente propício para experimentos e que ela deve continuar livre para a criatividade não ser prejudicada. "Uma regulação pesada ou inadequada pode tolher a criatividade dos internautas", comentou.

Do ponto de vista da iniciativa privada, a internet coloca em risco empresas gigantes do passado que não se adaptaram aos avanços tecnológicos. "Empresas precisam evoluir. Duvido que alguém fabrique máquina de escrever hoje em dia", disse. Para Getschko, a internet precisa ser vista como uma ferramenta fundamental na vida do ser humano, assim como uma caneta ou um caderno. "Você tem que ter um computador e integrá-lo ao seu dia a dia e crir uma mentalidade de que isso faz parte da sua vida", afirmou.

Já segundo Antônio Carlos Valente, a inovação é fundamental para criar uma sociedade mais justa. "Uma empresa tem dois vetores importantes no processo de inovação. Um deles é quando ela se envolve em projetos como oferta de banda super rápida, ou internet por fibra óptica", disse, afirmando que a Telefônica já oferece este tipo de conexão para cerca de 60 mil domicílios. "Outro vetor é o empreendedorismo da ótica da empresa. São muitas experiências bem sucedidas neste caso", disse.

"Uma série de ações empreendedoras se desenvolvem e, se usados de maneira corriqueira por agentes da sociedade, tem capacidade de transformação muito grande", disse. Ainda segundo o executivo, "vivemos um período muito bom da história e devemos aproveitá-lo. Por isso acho que cada vez mais a sociedade, através do Estado, tem que incentivar esse tipo de ação. O empreendedorismo cria pequenas e médias empresas, que depois se tornam médias, grandes e que vão criar riquezas para todos", finalizou.

Atrações além dos portões da Campus Party


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Campus Party

Os ingressos para a Campus Party esgotaram meses antes do evento, mas quem não conseguiu garantir o seu e quer visitar o evento mesmo que de longe, pode. Como nos outros anos, uma parte do evento possui atrações gratuitas para visitantes, que vão desde transmissão via streaming de palestras que estão sendo realizadas dentro da Campus Party a partidas de videogame.

A Telefônica Vivo está com estande grande com atrações variadas. Bem no centro fica o "Cubo do Conteúdo", que conta com bate-papo com personalidades da internet. Entre os convidados estão Rafinha Bastos, PC Siqueira e o pessoal do Jovem Nerd. O espaço da operadora também oferece acesso gratuito à internet (mas não é a mesma conexão de 20 GB dos campuseiros) e transmite algumas das principais palestras da Campus Partyvia streaming para quem está do lado de fora do evento.

As principais atividades, porém, envolvem os games. Grande parte dos estandes tem a opção de jogar alguma coisa, seja em videogames atuais como Xbox 360, Wii e PlayStation 3 ou em alguns clássicos como máquinas de Fliperama, disponíveis no espaço Norton. Alguns estandes também oferecem versões modificadas de alguns clássicos dos videogames.

Já a Caixa Econômica Federal conta com um jogo chamado Sportpong, uma projeção do game Pong no chão. A movimentação do personagem do jogo é feita a partir da posição dos próprios jogadores, você mexe seus pés e os avatares mexerão também.

O Sebrae também conta com uma versão modificada de um jogo, desta vez o "Space Invaders". O jogo, que é controlado pelo sensor de movimentos Kinect, tem um cenário bem diferente do tradicional: o jogador precisa impedir que os invasores do espaço destruam o prédio do Masp, localizado na Avenida Paulista, em São Paulo.

O espaço para visitantes da Campus Party ficará aberto até o próximo domingo (12/02) das 10h às 22h. A entrada é gratuita.