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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Para não passar fome na Campus Party, tem que ter (muito) dinheiro!


Reprodução
Campus Party
Stephanie Kohn

A Campus Party deste ano tem mais opções de lugares para se alimentar do que a edição de 2011. Porém, mesmo com diversas barraquinhas e até um restaurante por quilo disponíveis, os campuseiros sentem dificuldade para comer bem. O problema é, principalmente, o dinheiro.

Segundo Dênis Sena, de Curitiba (PR), só nesta terça-feira (07/02) ele desembolsou quase R$ 80 em alimentação. Isso porque ele optou em tomar café da manhã, almoçar e jantar. "No almoço eu comi no quilo e gastei quase R$ 40; no jantar pedi pizzas com uns amigos. Fora isso, comprei muitas águas e gastei uns R$ 20 só de bebida. O preço é abusivo", conta.

Apesar da alto custo, Dênis diz que o restaurante é bom. A variedade de pratos é boa e os ingredientes têm qualidade. Porém, o problema é que o espaço é pequeno demais para comportar tantos campuseiros e visitantes famintos. Por conta disso e, também, pela correria do evento, muitos campuseiros optam pelo "fast food". Leandro Jonk, de Joinville (SC), diz que desde segunda-feira (06/02) só comeu sanduíches e, mesmo assim, tem gastado cerca de R$ 50 por dia. "Normalmente eu como direitinho, almoço arroz, feijão e carne. Mas, aqui, no meio da correria, acabo pegando algo rápido. Eu acho caro, mas não tem muito o que fazer", comenta.

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Um combo com X-Salada, refrigerante e bombom sai por cerca de R$ 15. Mas, segundo Leonardo Dias, de São Paulo (SP), a saciedade não dura muito. De duas em duas horas, ele acaba comprando alguma coisa para "mastigar" como o açaí, um dos quitutes preferidos entre os campuseiros. Cada pote de açaí não sai por menos de R$ 5 e, de acordo com Maria Menezes, vendedora da iguaria, os preços aumentaram muito. "No bairro em que vendemos normalmente, o pote custa R$ 3. Estamos com quatro carrinhos de açaí pelo evento e temos vendido bastante", conta. "Aumentamos o preço porque contratamos mais pessoas para as vendas", completa.

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Com o excesso de refrigerante, salgadinhos e hambúrgueres, a alimentação também deixa a desejar em termos de saúde. No entanto, Leonardo diz que ele compensa a má alimentação com exercícios. Ele não trouxe nenhum aparelho de ginástica ou faz caminhadas pela manhã. O exercício dele e de todos os campuseiros é a locomoção de um lado para o outro dentro do Anhembi. A Campus Party está estabelecida em uma área de 76 mil metros quadrados, dividida entre Zona Expo (aberta ao público geral), Arena (onde acontecem as palestras), e espaço reservado para as barracas. O espaço entre os palcos é grande, além de os banheiros e barracas de comida serem afastados das mesas principais, por isso, dá para se cansar. "Mesmo o pessoal que fica sentado boa parte do tempo jogando ou navegando na internet, acho que se movimenta mais do que em casa", brincou Leonardo.

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