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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Facebook deve abrir processo contra falso Mark Zuckerber

Reprodução
Mark Zuckerberg
"Um dia é da caça. Outro, do caçador." Esse ditado parece se encaixar perfeitamente no mais recente processo envolvendo o Facebook. A rede social ameaçou processar nada mais, nada menos que Mark Zuckerberg. Mas calma, pois não é bem o Zuckerberg que você está pensando, o mesmo que fundou o maior site de relacionamentos do mundo.

A história aconteceu em Israel, quando o empresário Rotem Guez decidiu mudar o próprio nome para Mark Zuckerberg. Apesar de curioso, o rapaz parece ter levado a "brincadeira" a sério, e até postou fotos de sua carteira de identidade e passaporte para mostrar os registros com seu novo nome.

Os motivos da alteração podem ser vistas no site MarkZuckerbergOfficial.com, onde o homem explica o que o levou a fazer isso.

"Não, não é uma piada. Agora sou legalmente Mark Zuckerberg pelos próximos sete anos", explica Guez, que teria tomado a decisão quando o empresário iniciou um projeto chamado "Like Store" ("Loja do Curtir", para o português), no qual vendia os "likes" da rede para algumas companhias. Mas esse tipo de iniciativa é proibido, de acordo com as políticas e termos do Facebook.

Diante disso, não demorou muito para Guez ver sua ideia ser bloqueada pelo site que, de acordo com um representante oficial, mandou uma carta em setembro deste ano ao falso Zuckerberg, solicitando que parasse imediatamente com qualquer atividade na página da até então "Like Store".

Segundo o TG Daily e o site do jornal Washington Post, Guez entrou com um processo contra a rede social criada por seu xará, devido ao bloqueio de suas informações no Facebook.

"O Facebook decidiu me processar depois que entrei com um processo judicial contra eles, em Israel. Mas queria dizer que, uma vez tentando me processar, vão enfrentar 'Mark Zuckerberg'. O site me acusa de vender 'likes' fictícios, o que não é verdade. Nossos 'curtir' vêm de usuários reais que desejam receber nosso conteúdo e, ao invés de nos pagarem com dinheiro, pagam curtindo nossa página. Se apenas Mark Zuckerberg pode fazer esse tipo de ação, então, para encerrar o assunto, eu sou 'Mark Zuckerberg'", disse Guez em um comunicado.

Em resposta, advogados do Facebook enviaram uma outra carta ao rapaz, "exigindo" que ele pare de violar os termos e condições da rede social. "Caso você ignore esta carta e continue com sua conduta atual, que é imprópria, vamos tomar todas as medidas necessárias para valer nossos direitos, manter a qualidade do site e proteger a privacidade e informações dos demais usuários."

Ao que parece, Guez não atendeu às solicitações do Facebook, e continua a violar o mandato do site. O empresário criou uma página com o título "Eu sou Mark Zuckerberg", na qual possui imagens de si mesmo, documentos pessoais e artigos de jornal.

Reprodução

Para Guez, "Mark Zuckerberg [o original] é um gênio". O homem acredita que o fundador do Facebook se importa mais sobre como controlar o mundo e nossas bases de dados, do que ganhar dinheiro. Além disso, acha que a rede social tem que entender a "soberania" do site, que hoje é um dos principais veículos de comunicação na internet, e seguir exemplos como o Google, por exemplo, que geralmente não apaga conteúdo inapropriado.

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