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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O que o IPO do Facebook significa para o Vale do Silício?


Reprodução
Facebook
O Facebook entrou com o pedido oficial de abertura de capital ontem (01/02) e espera levantar até US$ 5 bilhões com a venda de ações, na maior oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da história das empresas do Vale do Silício. Mas o que isso significa exatamente para o mundo da tecnologia?

No passado, o IPO de empresas como Netscape e Google foram vistos como possíveis catalisadores para a indústria da tecnologia e conseguiram fazer pequenas startups receberem investimento. Recentemente, quatro empresas de tecnologia abriram capital - Pandora, LinkedIn, Zynga e Groupon - e estão correndo para adquirir pequenas startups.

O GigaOM acredita que uma das primeiras consequências do IPO deve ser a lenta saída de funcionários do Facebook para criar suas próprias startups, uma vez que o mercado estaria propício para isso. Essa mudança forçaria a rede social a ir atrás de novos talentos ao comprar diversas pequenas startups, ao mesmo tempo que o Vale do Silício ganha novas empresas formadas por ex-empregados da rede social, numa espécie de bola de neve.

A compra de pequenas empresas deve injetar ainda mais dinheiro para a criação e desenvolvimento de novas startups. A presença de milionários que tenham no currículo passagem pelo Facebook deve acelerar o investimento nessas companhias. Ou seja, para o Vale do Silício, o IPO do Facebook pode ser benéfico para desenvolver ainda mais a indústria.

Nomes de grandes grupos de investidores estão otimistas com a abertura de capital do Facebook. "Acho que é excelente para o empreendedorismo porque vai garantir mais capital para empresários", afirmou Fred Wilson, da Union Square Ventures, que colocou seu dinheiro em empresas como Zynga, Kickstarter, Twitter e Foursquare.

Já Brad Silverberg, investidor veterano do mercado e sócio-diretor da Ignition Partners, vê um lado negativo nas mudanças especificamente para o Facebook. "Um dos maiores desafios que o Facebook vai enfrentar é o abismo entre os que têm e os que não têm projetos dentro da empresa. Isso pode criar tensões internas e resultar na saída de funcionários, que podem seguir seus sonhos empresariais", afirmou.

Na análise de Silverberg, o Facebook pode ser prejudicado com a perda de alguns dos seus grandes talentos. Por outro lado, o mercado pode se beneficiar com a abertura de novas startups por ex-empregados da rede social que preferirem seguir o sonho empresarial a continuar no Facebook.

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