Foxconn (Reprodução) |
Usando o jovem Liu Jiang como personagem (o garoto cometeu suicídio ao atirar-se do telhado da fábrica menos de um mês depois de se empregar nela), o Motherboard detalha em reportagem algumas informações do programa de estágios da Foxconn. Segundo o canal, estudantes que arranjam emprego na fábrica deveriam ter moradia, comida e ajuda de custos equivalente à metade do salário de um empregado "efetivo". Entretanto, a realidade é bem mais obscura, pelo que aponta o site: a SACOM (Scholars Against Corporate Misbehavior, uma associação acadêmica que critica a Foxconn) diz que o número de 180 mil estagiários é uma mentira criada pela própria fábrica - o número real seria próximo de 430 mil, ou um terço da mão de obra de 1,3 milhão de empregados da empresa.
A história vai além: estagiários da Foxconn, além de não gozarem dos direitos acima descritos, por vezes devem trabalhar em regime efetivo, mas sem a compensação salarial de um empregado dessa categoria. Ainda segundo o Motherboard, a maior parte dos estagiários da Foxconn são contratados via agências de emprego. No caso da morte do jovem Liu Jiang, por exemplo, a fábrica negou qualquer relação, alegando que, por ele vir por intermédio de recrutadores terceirizados, a Foxconn não era "totalmente responsável" pela manutenção da saúde do estudante.
A matéria completa pode ser vista no aqui (em inglês).
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