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terça-feira, 13 de março de 2012

Pesquisa da KMPG indica recuo na expectativa de crescimento do setor de semicondutores

uanto os executivos do setor de semicondutores assinalam a ascensão dos Estados Unidos como o segundo mercado mais importante em termos de crescimento, atrás da China, suas expectativas globais de receita e crescimento caíram em relação às perspectivas indicadas no ano passado, segundo estudo realizado pela KPMG LLP. Diante dessa realidade, também recuaram os planos de contratação de pessoal no setor.

De acordo com a 7ª edição da Pesquisa Anual do Setor de Semicondutores da KPMG, apenas 41% dos executivos do setor esperam que a receita vá crescer mais de 5% no próximo ano, em comparação aos 78% de há um ano, e 87% em 2009. Os executivos também estão mais céticos em relação ao avanço na lucratividade: apenas 30% antecipam um aumento de mais de 5% nos lucros nos próximos 12 meses, diante dos 37% que previam esse patamar de elevação nos ganhos em 2010.

"É interessante perceber que, mesmo não sendo um player de destaque, pois a produção de semicondutores no País é restrita, o Brasil tem grande interesse em ampliar sua presença neste mercado. Especialmente porque o segmento de eletroeletrônicos nacional continua em fase de expansão e demanda enorme quantidade desses dispositivos, que são importados, o que tem pesado contra a balança comercial nacional", afirma Marcelo Gavioli, sócio da KPMG no Brasil. "Dos mais de US$ 40 bilhões que o país está gastando este ano com importações de eletroeletrônicos, de acordo com estimativa da Abinee, US$ 5,1 bilhões (ou quase 13% do total) foram usados para comprar semicondutores. A cada ano, esse volume cresce mais. Por exemplo, o avanço entre 2010, quando as importações de semicondutores foram de US$ 4,5 bilhões, e 2011 foi de 14%", explica o executivo.

O Índice de Confiança no Negócio de Semicondutores construído com base nos dados da pesquisa deste ano foi de 46, em comparação com 60 em 2010, e 61 em 2009. Vale ressaltar que o índice de confiança encontrava-se em 36 em 2008, indicando que as condições previstas pelo setor agora para 2012 não serão tão severas quanto as do início de 2009, no auge da crise financeira internacional. "Não esperamos ver o setor ganhar mais fôlego após dois anos fortes que se seguiram à desaceleração econômica e da indústria", afirmou Gary Matuszak, diretor de Technology, Media & Telecommunications da KPMG International, referindo-se aos avanços alcançados entre 2010 e 2011 diante da crise de 2008 e 2009. "Os executivos continuam buscando suas agendas de crescimento, e serão ambiciosos, mas continuam muito apreensivos com o rumo da economia."

No estudo atual da KPMG, os gastos previstos com capital, pesquisa e desenvolvimento e contratações estão menores que os anotados nos anos anteriores. Apenas 27% (contra 46% do ano passado) esperam que os gastos de capital vão aumentar mais de 5%. Quarenta e três por cento esperam um aumento superior a 5% nos gastos com P&D (contra 47% há um ano). Além disso, só 19% dos respondentes preveem que a força de trabalho vá crescer mais de 5% (contra os 29% de 2010).

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