Google (Reprodução) |
Segundo o jornal, o Google se recursa a suspender o recurso, usando o argumento de que as ações da empresa, com sede nos Estados Unidos, não podem ser regulamentadas pela lei japonesa. Além disso, a gigante de buscas alegou que o caso do japonês, que não quis dizer o seu nome, não justifica a exclusão das sugestões que antecipam a digitação do usuário.
O processo movido pelo japonês afirma que quando o nome do rapaz é digitado no Google, o recurso de autocompletar sugere palavras ligadas a atos criminosos que ele nunca cometeu. De acordo com a acusação, o homem perdeu o emprego e foi rejeitado diversas vezes ao se candidatar a outras vagas por conta disso.
O caso foi julgado no dia 19 de março e foi o primeiro na história a pedir suspensão da ferramenta do Google. No ano passado, o homem já havia pedido à empresa para excluir as palavras ligadas ao seu nome do sistema de buscas, mas a companhia rejeitou o pedido. O Google disse que as palavras sugeridas estavam sendo selecionadas de forma automática e não intencionalmente, o que não caracteriza, na opinião da empresa, violação da privacidade do usuário ou abuso.
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