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O processo movido pela Associação de Publishers da França e pela Societe des Gens de Lettres - que reúne 6 mil autores da língua francesa - afirmava que o Google estava desrespeitando a lei de direitos autorais do país ao digitalizar e disponibilizar as obras no Google Books.
O acordo firmado estipula que o Google e as associações repartirão os lucros das vendas de edições digitais, com as editoras recebendo a maior parte do montante. O Google ainda aceitou as propostas da criação de um programa para jovens leitores e de um software que permita que os autores e os detentores do copyright possam acompanhar a distribuição dos livros.
O acordo é especialmente bom para o Google porque o contrato inviabilizaria a distribuição das obras em lojas online concorrentes, como a da Amazon ou da Apple, segundo uma descoberta do site PaidContent. O Google não se pronunciou sobre o caso.
Desde 2004, o projeto Google Books já escaneou mais de 20 milhões de livros em diferentes idiomas. A empresa estipula que pelo menos 75% das obras já escritas se encontram atualmente fora de catálogo ou esquecidas em domínio público.
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