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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Três problemas cruciais que as empresas precisam consertar nos smartphones


Celular
Não há como negar que a indústria mobile está crescendo. Até 2016, acredita-se que mais de 1 bilhão de smartphones sejam vendidos, no qual 350 milhões serão para uso corporativo. Os gastos com conteúdo voltado para essa plataforma vão superar a marca de US$ 1,3 trilhão, e que a soma de aplicativos comprados anualmente, hoje de US$ 6 bilhões, suba para US$ 55 bilhões.

Por outro lado, a popularização dos celulares inteligentes não fez com que alguns problemas gritantes fossem solucionados. O site Digital Trends listou três dos principais problemas que afetam atualmente os aparelhos móveis, e que, mesmo com tanta tecnologia e ferramentas presentes nesses dispositivos, ainda dão dor de cabeça a muitos usuários.

1. Duração da bateria

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Embora a tecnologia tenha crescido rapidamente e tornado os smartphones produtos cada vez mais poderosos, com mais recursos, a bateria é um item que não tem sido levado em consideração na produção dos aparelhos, deixando a verdadeira mobilidade em segundo plano. Segundo um relatório da empresa J.D. Power and Associates, o desempenho da bateria é o aspecto menos satisfatório dos celulares vendidos atualmente, e essa insatisfação só aumentou com a chegada do 4G ao mercado.

Um dos possíveis motivos que atrasam a fabricação de energias mais potentes são as baterias de íon-lítio, que hoje compõem a maioria dos gadgets. Usadas comercialmente pela primeira vez em 1991, elas melhoraram bastante desde então, mas não conseguiram acompanhar a evolução dos processadores. Nesse caso, a solução adotada por algumas fabricantes é no carregamento sem fio, mas, mesmo assim, não oferece grandes avanços.

2. Fragmentação

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Quanto mais diversificada for a indústria de dispositivos móveis, mais difícil será para os desenvolvedores de jogos e aplicativos produzirem produtos que funcionem em todos os eletrônicos. O problema só aumenta pelo fato de existir vários sistemas operacionais de empresas diferentes e com regras distintas umas das outras.

Quem desenvolve apps precisa se certificar de que seus produtos vão rodar da mesma maneira nessas diferentes plataformas. O Android, por exemplo, possibilita uma experiência mais livre para o usuário, mas só é a ponta de um iceberg que afeta todo o mercado porque não impõe restrições necessárias para a produção de serviços.

Já a Apple e a Microsoft possuem controles mais rigosos sobre o Windows Phone e o iOS, respectivamente, mas são tão falhos quanto o concorrente do Google porque, assim como o Android, não disponibilizam funções do software mais recente em aparelhos mais antigos - como é o caso do Windows Phone 8, que não será liberado para telefones já existentes do Windows. O mesmo acontece com o iOS 5, que não está disponível para o iPhone origial e o iPhone 3GS.

Provavelmente, não há como colocar um fim à fragmentação, pois, para erradicar por completo esse problema, seria necessário existir apenas uma plataforma, pois cada atualização de sistema teria de ser compatível com todos os produtos já lançados pela companhia. O jeito é conviver com a diversidade de sistemas.

3. Cobertura

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Quando você assiste anúncios de smartphones superpoderosos, com ferramentas como streaming de vídeo de alta definição e serviços altamente conectados, não percebe um fator importante: alguns desses recursos só são suportados se você vive ou está no lugar certo. As operadoras atendem a demandas específicas, permitindo que os consumidores desfrutem do sinal de rede apenas em determinados lugares.

O 4G, por exemplo, é uma tecnologia que vai permitir um maior consumo de dados em altas velocidades, mas a cobertura de rede ainda é limitada. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Verizon possui a melhor rede, porém cobre pouco mais de dois terços da população dos EUA. Já no Brasil a situação é ainda pior: ainda estamos no 3G, alguns locais no 3G+ e, mesmo com o anúncio do 4G para os eventos da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, sabemos que a conexão de internet carece de melhorias.

Fora a péssima qualidade de sinal, as operadoras oferecem planos ilimitados, que, na verdade, não são ilimitados. O que muitas vezes não é dito na hora da contratação de um serviço de rede móvel de alta velocidade é que o usuário terá um limite de dados para usar. Se ultrapassar essa cota, sua velocidade de internet é reduzida e só volta ao normal depois de 30 dias.

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