Olhar Digital/Reprodução |
O executivo alega que o Instagram "jumped the shark" (expressão usada nos Estados Unidos quando um programa de televisão começa a perder qualidade). Depois da chegada de usuários do Android ao serviço, Schiller, como milhares de entusiastas da Apple, apagou sua conta.
Lançado em 2010, o Instagram tornou-se popular durante o ano passado e foi, inclusive, escolhido o app do ano de 2011 pela Apple. Antes de chegar ao Android, o serviço contava com mais de 30 milhões de usuários cadastrados.
"O Instagram é um ótimo aplicativo e tem uma ótima comunidade. Isso não mudou. Mas uma coisa que eu realmente gostava nele era que era uma pequena comunidade que compartilhava suas fotos", defendeu-se Schiller. "Agora que cresceu muito, o serviço mudou. Isso não é necessariamente bom nem ruim, só não é a mesma coisa que me divertia antes."
A versão de Android do Instagram atraiu milhões de usuários em poucos dias, fazendo a comunidade superar a marca de 40 milhões de donos de smartphones empolgados em compartilhar fotos. Porém, nem todos ficaram felizes com isso.
Os donos de iPhone, que por mais de um ano tinham exclusividade no acesso ao serviço, não gostaram da "invasão" do Android e, através das redes sociais, fizeram diversos protestos, alegando a "orkutização" do serviço.
Enquanto parte dos usuários ficou insatisfeita com a abertura para outra plataforma, os criadores do serviço definitivamente não ficaram. O rápido crescimento da plataforma após o lançamento do app para Android chamou a atenção de Mark Zuckerberg, que, após alguns dias de negociação, comprou o Instagram por US$ 1 bilhão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário