Fusão das áreas de PCs e impressão traz solidez aos negócios, diz VP da HP

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A HP lançou nesta terça-feira (29/05) sua nova linha de produtos corporativos que contemplam impressoras, desktops, notebooks, tablet e Ultrabook. Durante o evento em São Paulo, o vice-presidente da área de computação pessoal e impressão da HP Brasil, Claudio Raupp, comentou sobre a fusão entre as unidades de impressão e computação pessoal, e apresentou alguns númetros da companhia.

Essa foi a primeira vez que o executivo se apresentou como vice-presidente das áreas conjuntas. Segundo ele, a nova estrutura deverá acelerar as tomadas de decisões, aumentar a produtividade e melhorar a eficiência.

"Unimos a área de computação pessoal à de imagem e impressão, e este é o primeiro anúncio com esta nova estrutura. São diversos produtos novos para o mercado corporativo que pretendem atender de forma mais adequada as necessidades das empresas brasileiras", comentou. "A fusão traz solidez aos negócios da HP e mais sinergia nas ofertas", completou.

De acordo com o executivo, hoje são distribuídas globalmente cerca de 52,3 milhões de impressoras e 62 milhões de PCs anualmente. Além disso, a fabricante possui 10 mil patentes registradas em imagem e impressão, o que reforça o discurso de Raupp de que a companhia não quer oferecer somente hardwares, mas inovação em soluções.

O VP ainda ressaltou que a fabricante tem como foco a infraestrutura e o software é visto como uma expansão do core business da companhia. Já a parte de serviços funciona como um item que agrega valor aos seus negócios e as soluções são os diferenciais da empresa. "A HP é uma empresa de infraestrutura”, afirmou.

Atualmente a HP possui 350 mil funcionários ao redor do mundo e 117 mil parceiros globais. No entanto, rumores recentes apontavam um corte de até 25 mil empregados nos próximos meses. De acordo com a Bloomberg, com a união dos setores, os empregos excessivos nas áreas deverão ser cortados. As duas divisões da fabricante estão entre as mais lucrativas da empresa e a unificação e demissões podem fazer a HP deixar de gastar algo entre US$ 1 bilhão e US$ 3 bilhões.