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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Além da Foxconn, outros fornecedores da Apple também violam leis trabalhistas

Reprodução
Apple
Uma organização de direitos trabalhistas sediada em Nova York (Estados Unidos) constatou violações dos direitos dos trabalhadores em todas as fábricas de fornecedores da Apple. De acordo com a Reuters, as violações, em muitos casos, são ainda mais severas do que as da Foxconn, principal fabricante terceirizada da Apple.

A empresa de Steve Jobs e seus fornecedores vêm sendo alvo de queixas de grupos trabalhistas, que alegam que a companhia fabrica seus iPhones e iPads em instalações que exploram os trabalhadores.

Uma investigação de quatro meses de duração, concluída em abril, demonstrou que os trabalhadores podem fazer até 180 horas extras ao mês em períodos de pico, excedendo muito o limite legal de 36 horas mensais. A organização citou a Riteng, uma subsidiária da Pegatron, de Taiwan, como exemplo. Algumas fábricas também omitem o pagamento de seguros médicos exigidos pela lei, enquanto expõem trabalhadores a condições de risco, a investigação concluiu.

A China Labor Watch entrevistou 620 trabalhadores em dez fornecedores da Apple, entre as quais a Toyo Precision Appliance e a BYD Electronic (International). A organização também conversou com trabalhadores em fábricas operadas por subsidiárias da Quanta Computer, Wintek e Jabil Circuit, uma companhia que tem ações cotadas nos Estados Unidos.

"Como parte de um programa vigente de responsabilidade, nossa equipe conduziu auditorias extensas em todas as instalações mencionadas no relatório da China Labor Watch", afirmou Kristin Huguet, porta-voz da Apple. "Em algumas delas, nossos auditores encontraram situações semelhantes às descritas pela China Labor Watch, entre as quais violações referentes a horas extras", ela afirmou, quando a solicitada a comentar o relatório.

Não foram localizados representantes das empresas para comentários.

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