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quinta-feira, 22 de março de 2012

Pesquisador defende que vírus de computadores podem se tornar reais


Vírus
Vírus
Os vírus podem sair do mundo virtual e se tornarem biológicos? Guillaume Lovet, especialista em segurança de internet da Fortinet, acredita que sim. Segundo o Net Security, Lovet comparou a forma como vírus se desenvolvem na web com a forma como se desenvolvem na vida real e lembrou que já é possível sintetizar pragas por computadores, apesar de não acreditar que isso seja feito no mundo.

Lovet comparou o desenvolvimento do vírus HIV com ataques cibernéticos. Segundo o pesquisador, o vírus da AIDS funciona como um ataque de negação de serviço que sobrecarrega o corpo humano até causar instabilidade no sistema de defesa. Ele também lembrou que o tradicional vírus da gripe lembra o malware Sally, que ataca o antivírus para permitir a entrada de outros programas maliciosos no computador. No caso da gripe, o ataque ao sistema imunológico abre espaço para outras doenças atacarem o organismo.

Ele também lembrou do poder de mutação dos vírus biológicos, que faz com que vacinas tenham que ser frequentemente desenvolvidas para combater certas doenças. O mesmo acontece com malwares, que são desenvolvidos para não serem percebidos por antivírus, exigindo assim que o usuário atualize o software para se manter seguro.

Uma diferença apontada entre as pragas está a capacidade das biológicas se juntarem a outras espécies para se propagarem dentro de um organismo. "Isso não acontece nas virtuais porque a grande maioria dos vírus são feitos pensando em negócios e dinheiro", afirmou Lovet, que disse que são raras as pragas virtuais feitas para se propagarem a partir de outros vírus.

Lovet afirmou que já é possível sintetizar um vírus biológico a partir de códigos escritos em computadores. Assim, ele diz que é possível que uma praga virtual ganhe vida fora das máquinas. "Mas não há casos documentados disso. É muito difícil controlar isso. Improvável? Sim. Impossível? Não", disse.

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