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domingo, 3 de junho de 2012

Condições de trabalho na Foxconn continuam ruins

Foxconn (Reprodução)
Foxconn
Meses após uma investigação na Foxconn verificar violações trabalhistas na planta chinesa, um grupo de ativistas informou nesta quinta-feira (31/05) que a fábrica melhorou muito pouco desde as constatações, segundo informações da Reuters.

A Foxconn é a principal fabricante terceirizada da Apple e emprega 1,2 milhões de pessoas na China. Nos últimos anos, a empresa tem sido criticada pelas condições precárias de trabalho. Um relatório divulgado em março deste ano, baseado em entrevistas com 35 mil trabalhadores, revelou violações trabalhistas como longas jornadas de trabalho e horas extras não remuneradas.

Na época, a Apple e a Foxconn prometeram mudanças, mas, um novo relatório divulgado pela organização Student & Scholars Against Corporate Misbehaviour (Sacom), que fiscalizou as fábricas da Foxconn e entrevistou 170 operários, constatou que as violações de direitos continuam.

"Alguns funcionários continuam com metas elevadas de produção e fazendo horas extras sem remunerações", dizia o relatório. "Os trabalhadores não estão cientes das recomendações da FLA [Fair Labor Association] e não podem monitorar a implementação das medidas corretivas", completava o documento.

Em resposta ao relatório da Sacom, a Foxconn disse à Reuters que o bem-estar de seus funcionários é, sem dúvida, uma prioridade e eles estão trabalhando duro para oferecer aos trabalhadores um ambiente seguro e positivo dentro das fábricas.

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