Enquanto diversas culturas tenham utilizado complexos sistemas de raciocínio, apenas a China, Índia e Grécia que os métodos de raciocínio obtiveram um desenvolvimento sustentável, mesmo que as datas sejam incertas, principalmente em relação à Índia, há grandes possibilidades de que a lógica surgiu nos três países por volta do século IV a.C. A lógica moderna oriunda da tradição grega, no entanto, também existem estímulos de filósofos islâmicos e de lógicos europeus da era medieval que possuíram contato com a lógica aristotélica.
A Lógica Aristotélica foi iniciada por Aristóteles, ainda que o mesmo possa ter aprendido de alguém anteriormente, o primeiro estudo de raciocínio foi lhe concedido. Aristóteles e seus discípulos concluíram que dois dos mais importantes princípios de lógica são a lei do terceiro excluído (é um princípio cujo enunciado consiste no seguinte: “ou A é x ou é y e não há terceira possibilidade) e a lei da não-contradição (diz que uma proposição verdadeira não pode ser falsa e uma proposição falsa não pode ser verdadeira, desta forma, nenhuma proposição pode ser os dois ao mesmo tempo). Este grande filósofo ainda revelou que também a lógica é um instrumento de que as ciências necessitam e utilizam-na com o propósito de apresentarem raciocínios corretos. Outra personalidade que contribuiu posteriormente para a lógica foi Estoicismo, destacando-se como o filósofo Crisipo, no qual viveu entre 281 a 208 a.C. Mas é apenas na Idade Média que esta disciplina ganha importância e conta com investigações em relação ao seu conteúdo.
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