Saiba mais sobre o Wine

O Wine é um interessante projeto que visa o sistema operacional Linux, isto é, permite a execução neste ambiente softwares desenvolvidos especialmente para o sistema operacional Microsoft Windows. O Wine atua como um emulador, no que expõe uma API compatível com o Microsoft Windows, pois ao serem executadas as distintas funcionalidades, o Wine tem a capacidade de traduzir as rotinas em UNIX, assim o resultado sempre será igual. Desde a sua versão 0.9.27, em que as aplicações instaladas com o Wine aparecem no Menu das aplicações da pasta, como se fosse o Menu do Windows, devida a facilidade ao acesso das aplicações instaladas.

A sua última versão é a 0.9.50, sendo que para instalá-lo corretamente é preciso ter o pacote wine. No entanto, o Wine não executa programas instalados em vossa participação do Microsoft Windows, desta forma, se faz necessária a instalação do sistema operacional Linux através do Wine, como por exemplo, winepasta/do/programa/setup.exe. Lembrando que o “Disco C:” utilizado pelo Wine para a instalação de programas é a pasta “.wine/drive_c/”, assim se o programa for instalado pelo Wine se encontrará na pasta “wine/drive_c/program files/programaX” e não na pasta “C:\Programa Files\Programax”. Além disso, caso o programa instalado disponha de atalhos no Menu, os mesmo irão aparecer no menu das aplicações na seção Wine.

A atualização do Wine é automática, sendo que conta com a adição dos repositórios do projeto, sendo que quando estiver disponível uma nova versão, o mesmo irá lhe informar e exibir a nova atualização que poderá fazer. O Wine é recomendado para quem sempre está em busca de aplicativos que tem o mesmo “valor” dos aplicativos desenvolvidos para o Microsoft Windows, sendo que existem alguns que foram criados especialmente para o Linux que oferecem as mesmas funcionalidades das que você já possui o costume em outras plataformas. Veja alguns destes aplicativos:

-Acrobat Reader: Envice;
-Microsoft Word: Writer, KWord, e AbiWord;
-Microsoft Excel: GnuMeric, Cal e KCalc;
-Microsoft PowerPoint: KPresenter e Impress;
-Microsoft Windows Explorer: Nautilus, Thunar, Konqueror e Rox-Filer;
-Microsoft Windows Live Messenger: aMSN, Emesene, Piddgin, Kopete e Mercury;
-Microsoft Windows Internet Explorer: Konqueror, Swiftfox, Firefox, Chromium Web Browser e Opera;
-Microsoft Media Player: Rhythmbox, Listen, AmaroK, Banshee e Exaile;
-E muitos outros (incluindo programas científicos, desenvolvimento de software, jogos, Plugins, gráfico e imagem);

Assim, existe a vantagem dos programas desenvolvidos para o sistema operacional Linux, pois estes rodam dentro do próprio Linux de forma mais eficiente e estável quando comparados com o uso de subterfúgios, como o Wine. O Wine é um software que se encontra disponível nos repositórios do Ubuntu, sendo que pode ser instalado por meio de dos processos, sendo o primeiro via gerenciador de pacotes Synaptic interface gráfica para o ApGet) pela busca do nome “wine” ou via terminal.

É comum que você se depare com um software que tenha a mesma interface e funções pelas quais já estava acostumado, sendo que geralmente, com apenas uma sequência de instruções (comandos) poderá ter o mesmo resultado. Assim é indicado que você, sempre que possível se adapte para utilizar os softwares equivalentes, assim você poderá desfrutar de todas as funções existentes, e ainda desfrutar das documentações mantidas pela comunidade, podendo até modificá-las. Toda vez que você for mudar de software para outro equivalente dê um tempo para aprender e adaptar com a interface, sobre a diferença entre custo/benefício entres os softwares, eficiência e compatibilidade com o sistema, a adequação ao seu propósito e mais. Caso você precise usar algum software em relação a compatibilidade com a equipe de seu trabalho, por exemplo, é indicado que você utilize o VMware ao invés do Wine, pois emula de forma mais fiel, além de ser mais estável. No entanto, a grande desvantagem do VMware quando comparado com o Wine é que, o VMware necessita de toda a instalação do Windows, iniciar a máquina virtual e então abrir o software dentro do outro ambiente. Como Wine não se faz necessária a instalação do Windows, sem contar que a janela do software fica como a outra janela do seu ambiente Linux, além disso não consome tanta memória e processamento como o VWware.