É clara a relação de proximidade entre a informática e a gestão, sua “freguesa” de eleição. A própria construção de sistemas de informação no interior de uma estrutura organizacional é percepcionada como um acto de gestão. A natureza técnica fica subjugada aos objectivos a atingir e a dimensão da intervenção informática constitui apenas um pormenor.
Não obstante a curta “vida” dos aparelhos, a decisão de aquisição ou substituição destes obedece a determinadas ponderações, sobretudo em tempos de crise. Há empresas que optam pela via do crédito bancário, outras que negoceiam prazos de pagamento mais alargados, e ainda outras que preferem aguardar alguma retoma económica para então investir. Muitas apostam na vertente informática para reduzir ao mínimo os custos com a mão-de-obra, e a actualização contribui grandemente para a rentabilização dos negócios. Não será fácil nem muito expectável encontrar, nos dias que correm, uma empresa que subsista sem estar dotada de rede informática. A dependência da tecnologia pode estar relacionada com tarefas internas, tais como a facturação e a gestão de stocks, com a premente necessidade de comunicação (com fornecedores, sócios, clientes, ou mesmo colegas de função), com certos cálculos e projecções, com estatísticas e simulações, enfim, a actividade económica encontra-se alicerçada, quase na totalidade, nos instrumentos informáticos.
Afigura-se, portanto, vital a concepção de ideias para atenuar o isolamento e de estratégias que precavenham a demasia de tarefas a realizar. Deste modo, além de se defender contra o “stress digital”, esquiva-se ao título de “maluquinho (a) dos computadores”…
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