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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A dependência da informática

Estamos, indubitavelmente, na era da informática. Os programas de software são cada vez mais exigentes, o que obriga a um aperfeiçoamento constante do hardware. O software exige que a máquina (hardware) detenha predicados que permitam trabalhar com maior rapidez e eficácia superior. Sendo assim, as evoluções de software e hardware andam a par e esta concomitância leva a que, tanto particulares como empresas, se vejam na iminência de proceder a investimentos sucessivos de renovação dos equipamentos, nomeadamente no que respeita aos computadores portáteis.

É clara a relação de proximidade entre a informática e a gestão, sua “freguesa” de eleição. A própria construção de sistemas de informação no interior de uma estrutura organizacional é percepcionada como um acto de gestão. A natureza técnica fica subjugada aos objectivos a atingir e a dimensão da intervenção informática constitui apenas um pormenor.

Não obstante a curta “vida” dos aparelhos, a decisão de aquisição ou substituição destes obedece a determinadas ponderações, sobretudo em tempos de crise. Há empresas que optam pela via do crédito bancário, outras que negoceiam prazos de pagamento mais alargados, e ainda outras que preferem aguardar alguma retoma económica para então investir. Muitas apostam na vertente informática para reduzir ao mínimo os custos com a mão-de-obra, e a actualização contribui grandemente para a rentabilização dos negócios. Não será fácil nem muito expectável encontrar, nos dias que correm, uma empresa que subsista sem estar dotada de rede informática. A dependência da tecnologia pode estar relacionada com tarefas internas, tais como a facturação e a gestão de stocks, com a premente necessidade de comunicação (com fornecedores, sócios, clientes, ou mesmo colegas de função), com certos cálculos e projecções, com estatísticas e simulações, enfim, a actividade económica encontra-se alicerçada, quase na totalidade, nos instrumentos informáticos.

A “vassalagem” prestada aos computadores deve, porém, revestir-se de uma boa dose de bom senso, a fim de se evitar cair em excessos e mergulhar naquilo que alguns apelidam de “stress digital”. Este estado de “nervoso miudinho” advém da exigência de adaptação do utilizador ao manuseamento dos engenhos e às novas possibilidades de relacionamento com o mundo. O mau uso tecnológico sacrifica relações afectivas, o são convívio com outras pessoas, e conduz a repertórios de vida depauperados e diminuídos em diversos aspectos, podendo ainda ser o móbil da baixa de rendimento na escola ou no emprego.

Afigura-se, portanto, vital a concepção de ideias para atenuar o isolamento e de estratégias que precavenham a demasia de tarefas a realizar. Deste modo, além de se defender contra o “stress digital”, esquiva-se ao título de “maluquinho (a) dos computadores”…

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