A Microsoft vai rever parte das decisões anunciadas no mês passado em relação ao OneDrive.
Na ocasião, a companhia despertou a ira dos usuários por reduzir
drasticamente os planos do serviço de armazenamento em nuvem, atingindo
principalmente que usa o OneDrive sem pagar.
“Ouvimos claramente dos nossos fãs do Windows e OneDrive sobre a frustração e desapontamento que causamos”, disse a empresa ao The Verge.
“Percebemos que esse anúncio veio como se estivéssemos culpando os
consumidores por usarem nosso serviços. Por isso, estamos
verdadeiramente arrependidos e gostaríamos de nos desculpar com a
comunidade.”
Só que a Microsoft manteve boa parte das mudanças, as únicas
totalmente revogadas foram as decisões de diminuir os 15 GB gratuitos
para 5 GB e de acabar com os 15 GB que permitem armazenar fotos que
ficam na pasta da câmera nos smartphones. Assim, internautas ainda
poderão contar com um total de 30 GB no OneDrive, mas eles precisam
pedir para entrar no esquema, o que deixa as pessoas desavisadas de
fora.
De resto, tudo continua igual: quem tinha armazenamento ilimitado
passará a contar com apenas 1 TB. Os planos de 100 GB e 200 GB
desaparecerão, sendo substituídos por um de 50 GB que custará US$ 1,99
por mês. Todas as mudanças terão efeito no começo de 2016, mas os
usuários serão avisados e poderão manter seus arquivos por 12 meses após
a notificação.
Em novembro, quando anunciou as alterações,
a Microsoft o fez em tom de punição, justificando que “um pequeno
número de usuários fez backup de vários PCs e guardou coleções inteiras
de filmes e gravações DVR”. “Em alguns casos”, disse a empresa, “isso
excedeu 75 TB por usuário, ou 14.000 vezes a média.”
Só que os usuários não gostaram. Uma petição pedindo a revogação das mudanças bateu mais de 70 mil votos, o que forçou a empresa a se reposicionar - ao menos em parte.
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